Fala galera!!!!
Depois de muito pedir, esperar, chorar e bater as pernas, a CAPCOM nos atendeu e lançou o Remake de Resident Evil em HD para os consoles da nova geração. Joguei todos os jogos, desde o primeiro Playstation até o último fracasso que foi Resident Evil 6. Zerei os três primeiros jogos infinitas vezes, li os files de trás para a frente, acompanhava o quadrinho, os filmes, tinha coleção das revistas que falavam sobre o jogo. Até pouco tempo ainda tinha uma Nintendo Power que falava sobre o lançamento do Remake do Game Cube. Enfim, acho que deu pra entender que essa série tem uma ligação emocional comigo (ou seria eu com ela... hahaha) e poder (re)jogar este clássico em alta definição é uma oportunidade ímpar, principalmente para quem jogou apenas o original na era PSONE. Devo destacar que este foi o primeiro jogo de XONE que cheguei até o fim, e pelo visto, o primeiro que estou empenhado em fazer os 1.000G!!!!!
(Pedidos atendidos pela CAPCOM!! FUCK YEAHH!)
Mas vamos à análise do jogo!
HISTÓRIA
Pra quem não conhece, o enredo de Resident Evil inicia em torno de uma série de casos de homicídio envolvendo canibalismo ocorridos em Arklay Mountaim (Montanhas Arklay), ao norte da cidade fictícia Raccoon City. O S.T.A.R.S é designado para investigar a fonte de tais assassinatos, o primeiro grupo enviado é o Bravo Team. Quando o Bravo Team perde contato com a base e desaparece misteriosamente, o Alpha Team é enviado em uma missão de resgate, mas acabam sendo atacados e vão parar em uma mansão aparentemente abandonada, onde o grupo se depara com zumbis e outras criaturas, levando-os a descobrir os cadáveres de seus companheiros do Bravo Team na casa. Ainda descobrem que a mansão é na verdade uma fachada de um laboratório secreto pertencente a multinacional farmacêutica Umbrella Corporation, e as criaturas são o resultado de experiências com um vírus geneticamente modificado chamado T-Virus.
(O lugar das muitas angústias na geração PSOne)
CONTROLES
Aqui pra mim está a maior inovação neste remake. Os novos controles deram maior agilidade ao jogo e facilitaram MUITO o comando das personagens. Não que me irrite controlar através dos comandos antigos (modo tanque de guerra), mas reconheço que este foi um acerto em cheio da CAPCOM. Os novos comandos ficaram semelhantes aos de RE4 e RE5, onde você controla seu personagem apenas com o analógico esquerdo.
Devo fazer também uma crítica: Em função da estrutura do próprio jogo, que usa "cenas" pré-renderizadas como cenários, em alguns momentos eu ficava preso entre uma tela e outra, pois, com a mudança de cena ocorria também a mudança da direção em que eu estava seguindo e com isso eu acabava voltando para a tela anterior (sério, isso irritava).
No mais, a mudança foi positiva e se inserida no próximo Remake (alguém duvida que RE:Zero vai ser lançado também?!) com certeza será mais um ponto ganho.
(Enfrentar a cobra Yawn ficou muito mais "fácil" com o novo esquema de controles)
GAMEPLAY
Não tem muito o que comentar, né gente? Resident Evil é Resident Evil... rsrsrs. Não ocorreram mudanças em relação ao original lançado no Game Cube.
Entretanto, em relação ao jogo de PSOne a mudança foi BRUTAL. Novos puzzles, novas cenas, um inimigo novo durante o jogo (monstro invencível com correntes!!!). Enfim, para quem jogou apenas o original em 1996 sentirá muita diferença. Algumas portas mudaram de lugar, novos zumbis foram inseridos na trama (Crimson Reds) bem como algumas situações super interessantes, como no final do jogo você precisar se locomover sem correr para não morrer.
Quando este jogo foi criado em 2002, foi idealizada para ser um novo jogo e não apenas um upgrade gráfico em relação ao original.
Houve também a inclusão de visualização em WideScreen sem perda de qualidade (leia-se sem esticar o cenário). Isso permitiu uma visualização mais ampla em alguns cenários, evitando-se sustos que com o corte de tela você teria. Algo bom e ruim ao mesmo tempo... hehe.
(Inimigo chave - Apenas na versão Remake)
GRÁFICOS
Aqui está um ponto muito positivo e outro muito negativo.
Primeiro o que há de bom: Sim, os gráficos estão incrivelmente lindos e o efeito é de derrubar o queixo. Os personagens ganharam um tratamento especial e a evolução em relação aos gráficos de 2002 foi absurda! Não foram inseridas expressões faciais (podiam ter aproveitado a oportunidade!!), o que em alguns momentos deixa a impressão de que o jogo não acompanha a sensação que busca inserir em quem está jogando, mas isso a gente até perdoa.
O que há de ruim (péssimo): Em diversos cenários, principalmente no subterrâneo e no laboratório, vi várias texturas em sub-hd. É como se apenas a mansão tivesse recebido um tratamento VIP e as demais áreas apenas um upscalling para não ficar tão feio na fita. Peeeeen. Errou feio aqui CAPCOM! Em alguns momentos chega a ser angustiante ver Chris ou Jill extremamente bem feitos em um cenário porco e com texturas de baixa qualidade. Outro pecado cometido pela equipe de desenvolvimento: O jogo está em HD mas as cutscenes NÃÃÃÃO! Isso é um absurdo! Um sacrilégio! Uma ofensa! Sério. Me decepcionei deveras ao constatar que as cutscenes estavam na resolução original (isso não me pareceu uma decisão de estilo, mas pura preguiça/falta de tempo da equipe de desenvolvimento).
Abro um espaço para falar da iluminação também. Está belíssima!!! O original do Game Cube pecava em alguns pontos pois tudo ficava meio "chapado", muito provavelmente pela própria capacidade gráfica do console. Nesta nova edição não. As luzes, sombras e efeitos gerados pelas lâmpadas e candelabros estão magníficos!
SONS/TRILHA SONORA
Caras, a trilha sonora não foi refeita, apenas remasterizada para HD. Não que isso seja algo ruim, pois a ambientação que a OST fez foi impecável. Sons com intensidade em momentos de adrenalina e em alguns trechos completo silêncio, restando apenas os passos sobre a madeira do sobre piso.
Faço um destaque aqui para os trovões!!! MEEEEO, em alguns momentos me assustei! hahahahaha.
A trilha é competente e se encaixa bem na proposta do jogo. Leva a assinatura de Mamoru Samuragochi, embora ano passado ele tenha admitido que as composições foram feitas por um anônimo e pagas para que constassem apenas o nome dele (caso queiram ler um pouco mais acessem este link: http://www.ign.com/articles/2014/02/05/resident-evil-and-onimusha-composer-admits-hes-a-fraud .
CONCLUSÃO
Valeu cada centavo dos R$ 39,00 pagos na LiveBr.
Sim, este é um jogo obrigatório para quem jogou o original no PSOne ou ainda para aqueles que ficaram apenas na vontade, qualquer que tenha sido o motivo. O jogo lançado em 2002 foi uma obra prima, pois conservou o que havia de bom no original, corrigiu algumas falhas e melhorou muita coisa.
Agora na edição Remastered, muitos terão a chance de jogar um dos jogos que, para mim (e para uma boa parte dos jogadores da geração 32bit) é um dos melhores de sempre.
(Servidos? Nova mesa de jantar em casa! hahaha)
Depois de muito pedir, esperar, chorar e bater as pernas, a CAPCOM nos atendeu e lançou o Remake de Resident Evil em HD para os consoles da nova geração. Joguei todos os jogos, desde o primeiro Playstation até o último fracasso que foi Resident Evil 6. Zerei os três primeiros jogos infinitas vezes, li os files de trás para a frente, acompanhava o quadrinho, os filmes, tinha coleção das revistas que falavam sobre o jogo. Até pouco tempo ainda tinha uma Nintendo Power que falava sobre o lançamento do Remake do Game Cube. Enfim, acho que deu pra entender que essa série tem uma ligação emocional comigo (ou seria eu com ela... hahaha) e poder (re)jogar este clássico em alta definição é uma oportunidade ímpar, principalmente para quem jogou apenas o original na era PSONE. Devo destacar que este foi o primeiro jogo de XONE que cheguei até o fim, e pelo visto, o primeiro que estou empenhado em fazer os 1.000G!!!!!
(Pedidos atendidos pela CAPCOM!! FUCK YEAHH!)
Mas vamos à análise do jogo!
HISTÓRIA
Pra quem não conhece, o enredo de Resident Evil inicia em torno de uma série de casos de homicídio envolvendo canibalismo ocorridos em Arklay Mountaim (Montanhas Arklay), ao norte da cidade fictícia Raccoon City. O S.T.A.R.S é designado para investigar a fonte de tais assassinatos, o primeiro grupo enviado é o Bravo Team. Quando o Bravo Team perde contato com a base e desaparece misteriosamente, o Alpha Team é enviado em uma missão de resgate, mas acabam sendo atacados e vão parar em uma mansão aparentemente abandonada, onde o grupo se depara com zumbis e outras criaturas, levando-os a descobrir os cadáveres de seus companheiros do Bravo Team na casa. Ainda descobrem que a mansão é na verdade uma fachada de um laboratório secreto pertencente a multinacional farmacêutica Umbrella Corporation, e as criaturas são o resultado de experiências com um vírus geneticamente modificado chamado T-Virus.
(O lugar das muitas angústias na geração PSOne)
CONTROLES
Aqui pra mim está a maior inovação neste remake. Os novos controles deram maior agilidade ao jogo e facilitaram MUITO o comando das personagens. Não que me irrite controlar através dos comandos antigos (modo tanque de guerra), mas reconheço que este foi um acerto em cheio da CAPCOM. Os novos comandos ficaram semelhantes aos de RE4 e RE5, onde você controla seu personagem apenas com o analógico esquerdo.
Devo fazer também uma crítica: Em função da estrutura do próprio jogo, que usa "cenas" pré-renderizadas como cenários, em alguns momentos eu ficava preso entre uma tela e outra, pois, com a mudança de cena ocorria também a mudança da direção em que eu estava seguindo e com isso eu acabava voltando para a tela anterior (sério, isso irritava).
No mais, a mudança foi positiva e se inserida no próximo Remake (alguém duvida que RE:Zero vai ser lançado também?!) com certeza será mais um ponto ganho.
(Enfrentar a cobra Yawn ficou muito mais "fácil" com o novo esquema de controles)
GAMEPLAY
Não tem muito o que comentar, né gente? Resident Evil é Resident Evil... rsrsrs. Não ocorreram mudanças em relação ao original lançado no Game Cube.
Entretanto, em relação ao jogo de PSOne a mudança foi BRUTAL. Novos puzzles, novas cenas, um inimigo novo durante o jogo (monstro invencível com correntes!!!). Enfim, para quem jogou apenas o original em 1996 sentirá muita diferença. Algumas portas mudaram de lugar, novos zumbis foram inseridos na trama (Crimson Reds) bem como algumas situações super interessantes, como no final do jogo você precisar se locomover sem correr para não morrer.
Quando este jogo foi criado em 2002, foi idealizada para ser um novo jogo e não apenas um upgrade gráfico em relação ao original.
Houve também a inclusão de visualização em WideScreen sem perda de qualidade (leia-se sem esticar o cenário). Isso permitiu uma visualização mais ampla em alguns cenários, evitando-se sustos que com o corte de tela você teria. Algo bom e ruim ao mesmo tempo... hehe.
(Inimigo chave - Apenas na versão Remake)
GRÁFICOS
Aqui está um ponto muito positivo e outro muito negativo.
Primeiro o que há de bom: Sim, os gráficos estão incrivelmente lindos e o efeito é de derrubar o queixo. Os personagens ganharam um tratamento especial e a evolução em relação aos gráficos de 2002 foi absurda! Não foram inseridas expressões faciais (podiam ter aproveitado a oportunidade!!), o que em alguns momentos deixa a impressão de que o jogo não acompanha a sensação que busca inserir em quem está jogando, mas isso a gente até perdoa.
O que há de ruim (péssimo): Em diversos cenários, principalmente no subterrâneo e no laboratório, vi várias texturas em sub-hd. É como se apenas a mansão tivesse recebido um tratamento VIP e as demais áreas apenas um upscalling para não ficar tão feio na fita. Peeeeen. Errou feio aqui CAPCOM! Em alguns momentos chega a ser angustiante ver Chris ou Jill extremamente bem feitos em um cenário porco e com texturas de baixa qualidade. Outro pecado cometido pela equipe de desenvolvimento: O jogo está em HD mas as cutscenes NÃÃÃÃO! Isso é um absurdo! Um sacrilégio! Uma ofensa! Sério. Me decepcionei deveras ao constatar que as cutscenes estavam na resolução original (isso não me pareceu uma decisão de estilo, mas pura preguiça/falta de tempo da equipe de desenvolvimento).
Abro um espaço para falar da iluminação também. Está belíssima!!! O original do Game Cube pecava em alguns pontos pois tudo ficava meio "chapado", muito provavelmente pela própria capacidade gráfica do console. Nesta nova edição não. As luzes, sombras e efeitos gerados pelas lâmpadas e candelabros estão magníficos!
SONS/TRILHA SONORA
Caras, a trilha sonora não foi refeita, apenas remasterizada para HD. Não que isso seja algo ruim, pois a ambientação que a OST fez foi impecável. Sons com intensidade em momentos de adrenalina e em alguns trechos completo silêncio, restando apenas os passos sobre a madeira do sobre piso.
Faço um destaque aqui para os trovões!!! MEEEEO, em alguns momentos me assustei! hahahahaha.
A trilha é competente e se encaixa bem na proposta do jogo. Leva a assinatura de Mamoru Samuragochi, embora ano passado ele tenha admitido que as composições foram feitas por um anônimo e pagas para que constassem apenas o nome dele (caso queiram ler um pouco mais acessem este link: http://www.ign.com/articles/2014/02/05/resident-evil-and-onimusha-composer-admits-hes-a-fraud .
CONCLUSÃO
Valeu cada centavo dos R$ 39,00 pagos na LiveBr.
Sim, este é um jogo obrigatório para quem jogou o original no PSOne ou ainda para aqueles que ficaram apenas na vontade, qualquer que tenha sido o motivo. O jogo lançado em 2002 foi uma obra prima, pois conservou o que havia de bom no original, corrigiu algumas falhas e melhorou muita coisa.
Agora na edição Remastered, muitos terão a chance de jogar um dos jogos que, para mim (e para uma boa parte dos jogadores da geração 32bit) é um dos melhores de sempre.
(Servidos? Nova mesa de jantar em casa! hahaha)
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