Como o gamescore ou troféus mudaram "nossa" maneira de jogar.

jackzsul EX

Guerreiro
Março 10, 2014
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Quando a MS introduziu o sistema de conquistas com o Xbox 360 em 2005, aquilo foi uma adição que mudaria para sempre a maneira de jogar. Sem entrar em detalhes pra não alongar, pois todo mundo sabe do que falamos e como funciona, muitos jogadores passaram a competir pela maior pontuação (não importava mais o jogo e sim os pontos) e pelo mundo afora houve a corrida pelo primeiro milhão de pontos. eu notei em mim mesmo uma mudança na maneira de jogar devido a esse recurso e é sobre isso que é o tópico.

Curtia tanto isso que cheguei a ter em meados de 2013 pouco mais de 398k. Joguei de tudo: avatar (que no tutorial vc já desbloqueava os mil pontos) até RPGs com mais de 100h que tanto gosto. Não deixei de jogar o que gostava, mas ainda assim mudei a maneira de jogar. Como assim?

Passei a jogar games que nunca encostaria a mão pra ganhar gamescore, só pra isso mesmo, pois nem me divertiam. Olhava a lista de conquistas antes de iniciar cada jogo pra não passar batido por uma conquista (os missables ou secrets achievements). Isso acarretava em spoilers de grandes surpresas do jogo como aquela reviravolta no enredo ou aquela localidade escondida etc e isso tinha um preço: vc iniciava o jogo já sabendo que tal coisa pode acontecer. Um alto preço que eu pagava pelos precisos pontos.

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Tudo começou no início de 2006 quando adquiri meu X360 e fui introduzido ao sistema de conquistas. Daí não parei até que em meados de 2013 eu tinha pouco mais de 398k de gamescore legítimo. Já no final desse mesmo ano, com o lançamento do Xbox One, eu recebi uma proposta de compra do meu perfil por causa do gamescore. Todo esforço que tive e ainda assim não me senti apegado aquilo. Com a grana que iria receber, era metade do valor do Xbox One aqui no BR. Nem pensei duas vezes e vendi.

Isso se repetiu mais 2X e depois de vender o último perfil (o primeiro com pouco mais de 110k e o segundo com 70k) eu perdi o interesse nisso. E foi ótimo.

Hoje (já com esse perfil aí do fórum) quando começo a jogar, até dou uma olhada na lista de conquistas (sem olhas as secretas pelo app do Xbox ou buscar listas de missables na internet) mas não me prendo a ela. Tem coisas ali que faço não pelos pontos, mas pra ver certas coisas no jogo como seriam ou ver possibilidades e geralmente depois que termino o game; como em RE7 que terminei ontem vi que tinha uma conquista de plantar uma bomba em um monstro. Achei legal, pois o jogo te dá as bombas mas não te fala sobre isso. E fiz porque li nas conquistas, mas não pela conquista e sim pela possibilidade.

Hoje minha jogatina está bem mais prazerosa, sou do tipo explorador, perco tempo nos cenários e percebi que isso me garante já boa parte dos pontos que um jogo dá, pois acabo me envolvendo em situações ou descobrindo coisas que me são mais prazerosas na surpresa que saber pelas conquistas que aquilo existe ou dá pra fazer.

Os enredos dos games ganharam outra vida. Citando The Witcher 3, por exemplo, meu primeiro save
a Keira morreu, Radovid venceu a guerra, fiquei com a Triss, Ciri virou purpurina.
Como me apeguei aquele jogo! Fui jogando sem saber o que vinha pela frente e quais consequências minhas escolham trariam. O mesmo jogando Until Down, onde um colega meu me vendo jogar, falou que se eu fizesse isso ou invés daquilo, tal personagem iria viver, pois ele tinha lido a lista de troféus do jogo. Foi quando eu percebi de verdade o bem que fiz a mim mesmo deixando de lado a busca por gamescore ou troféus.

Ontem mesmo eu fiz a parte da fita da Zoe em RE7, onde tem dois finais e quando consegui o final falso o jogo me avisou que havia um verdadeiro. Tentei, tentei, tentei, tentei, tentei e consegui. Sem guias, sem ajuda de youtube sem nada. Que sensação gostosa!

Voltei a ter prazer nos jogos, aquela sensação de conquista, superação que eu tinha na adolescência voltou porque hoje não jogo pelo gamescore e sim pelo prazer de desfrutar o jogo e vencer os desafios impostos.

Só deixando claro que quem joga por conquistas, continue jogando, quem não gosta, continue não gostando. Não é uma crítica ao modo de jogar de ninguém ou a constatação de fatos, apenas um relato sobre como o gamescore mudou meu modo de jogar.
 

freedowsRoO

Guerreiro
PXB Gold
Janeiro 7, 2010
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Rondonópolis - MT
Bacana seu relato, eu não sou caçador de conquista mas confesso que tenho apego pelo meu GS e sempre olho as conquistas antes de começar um jogo novo (menos as secretas) pra já jogar e tentar fazer o máximo de pontos que conseguir.

O engraçado é que mesmo sem ser caçador de conquista percebo que evito jogos se não for pra ganhar conquistas, recentemente um amigo me convidou para jogar o jogo "a way out" e mesmo sem precisar comprar o jogo eu acabei comprando pq quem joga de convidado não ganha conquistas.

No meu caso o GS me da uma sensação boa não pela quantidade de pontos mas sim por registrar o que joguei, como joguei e quando joguei. É literalmente um registro da minha 'vida gamer' no xbox.
 

dezenove

Its not just a number
Maio 7, 2010
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Cara, você descreveu minha situação. Exceto a parte do vender o perfil, mas troquei de perfil duas vezes também, um por ter sido banido e outro que fiz bobeira e acabei deletando o e-mail e acabei perdendo a conta.
Única diferença, é que eu gostava de ter os 1000g do jogo. Não ligava tanto para a pontuação, o que importava para mim era ter o jogo "completo", ter pego todas as conquistas dele.
Joguei muita porcaria por causa disso, e, até deixei de jogar alguns jogos bons, só porque tinham conquistas super dificeis.
Perdia horas de jogatina, fazendo "grind" só para pegar aquela conquista que demandava tempo.
Eu jogava em torno da conquista e não em torno da diversão.
Mas mudei essa forma de jogar, justamente pelo meu ritmo de vida mudar também, na época que era louco por conquista, eu era solteiro, sobrava tempo. Agora casado, com bastante compromissos, não tenho mais tempo para perder para ir atrás de conquista. E graças a deus que mudei, como você mesmo disse, agora eu jogo para me divertir, descubro as coisas no ritmo do jogo mesmo, e não antecipadamente por medo de perder alguma conquista, é a melhor sensação, jogar conforme o ritmo do jogo e não conforme o ritmo das conquistas.

Mas confesso também, que muitos jogos, só descobrir áreas, missões, etcs secretos, por causa das conquistas, pois se tivesse jogado sem foco nelas, algumas coisas passariam despercebidos.
Conquista tem seu lado bom, o importante é não deixar que ela dite como e o que você jogue. Como aconteceu comigo.
 

Edu Barros

#TeamFPS
Fevereiro 16, 2008
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Ribeirão Preto
Não vai demorar muito para que o gamerscore tenha a sua relevância reduzida. Com o alcance cada vez maior dos jogos competitivos, não dá pra colocar no mesmo balaio alguém que gastou 30 horas para pegar 1000g e alguém que jogou 500 horas de multiplayer. Já imagino que isso vá gerar muito rage, mas é um caminho natural.
 

PekSGN

Guerreiro
Novembro 21, 2017
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eu faço um mix, tem jogos que que tive grata surpresa caçando uns Gzinhos fáceis, mas tem aqueles que eu jogo pelo jogo apenas e os achievs vem naturalmente. Mas esse negócio de ter muito jogo que a gente nem colocaria a mão se não fossem as conquistas, isso é.
 

jairopicanco

Guerreiro
Junho 27, 2015
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Manaus
Embora eu não jogue especificamente para pegar conquistas, acho legal o sistema de GS atual, me soa familiar ao sistema de pontuação puro dos arcades. No entanto, vejo que para os padrões atuais ele não é tão abrangente quanto poderia, pois já não contempla mais os variados perfis atual de jogadores na Xbox Live, principalmente aqueles muito dedicados a poucos jogos.
Isso inclusive já foi falado pelo próprio Ybarra, onde eles pretendem fazer mudanças significativas nesse sentido, tornando a coisa mais abrangente.

Aquele sistema de carreira que vazou recentemente seria um bom ponto de partida.
 
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ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
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Não vai demorar muito para que o gamerscore tenha a sua relevância reduzida. Com o alcance cada vez maior dos jogos competitivos, não dá pra colocar no mesmo balaio alguém que gastou 30 horas para pegar 1000g e alguém que jogou 500 horas de multiplayer. Já imagino que isso vá gerar muito rage, mas é um caminho natural.
Eu já não botaria no mesmo balaio quem tem 1000G de Dark Souls III com quem tem 1000G de jogo de 20 pila que dá pra fazer em meia hora.

Sobre o assunto, eu já passei por essa fase de correr atrás de conquistas com uma certa compulsão de querer completar tudo nos meus primeiros anos de Xbox 360. Coisa de comprar DLCs meia bomba só porque tinha mais Gs, ver a lista de conquistas antes mesmo de comprar um jogo, atrelando às conquistas o ato de comprar ou não um jogo e, caso comprasse, já sabendo o quê e quando deveria fazer tal coisa. Durou alguns anos mas logo percebi que 1) era uma corrida que só iria piorar e 2) perderia muita grana caso valorizasse mais isso do que os jogos em si. Felizmente, superei isso e já há algum tempo não dou tanta bola, afinal, é só um número, conseguiria viver tranquilamente sem conquistas/troféus caso um dia elas acabassem. Era assim que a gente jogava videogame antes de 2005 mesmo.

Além disso, sem depender delas, passei a aproveitar mais os jogos. Ser surpreendido mesmo, aproveitar as experiências que os desenvolvedores passaram anos criando sem sabotar o meu próprio tempo com o jogo. É até recompensador estar jogando algo, pensar "e se eu fizer tal coisa inusitada" levando em conta os conceitos e mecânicas apresentadas, executar a ação e ser recompensado com essa conquista - muito mais do que pegar um guia que diz "vá em tal lugar, faça A e desbloqueie 10Gzin". Pra comparar o sentimento, é como comprar um ingresso pra ver Vingadores 3 no cinema, ler todos os spoilers antes e depois ir pro cinema só pra consolidar o que já sabia que iria acontecer. Perde a graça - e ao meu ver, perde dinheiro e tempo também.

Jogar com um guia embaixo do braço desde o início (ou até antes disso) é quase como ser um robô obedecendo ordens, seguindo instruções, é algo mecânico que a pessoa nem pensa no que está fazendo, só faz. Meu gosto por conquistas/troféus começa depois de zerar pelo menos uma vez um jogo que gostei muito, aí sim costumo dar uma olhada na lista pra ver o que mais o jogo tem a oferecer, e corro atrás delas especialmente se elas ofereçam e indiquem novos caminhos e possibilidades para ações da trama ou desafios de habilidade/perícia.
 
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Wenimaths

Guerreiro
Dezembro 21, 2017
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Natal
No meu caso o GS me da uma sensação boa não pela quantidade de pontos mas sim por registrar o que joguei, como joguei e quando joguei. É literalmente um registro da minha 'vida gamer' no xbox.
Também vejo por esse lado. É muito legal rever as conquistas depois de um tempo que você jogou o game.

Eu gosto de conquistas, mas nunca as coloco como o foco inicial da jogatina. Evito olhar a lista de conquista antes de terminar o game. Geralmente só começo a caçar as conquistas quando termino o jogo e faço tudo que me interessa, mas mesmo assim me atento às que irão me divertir, se forem chatas de fazer ou muito trabalhosas a ponto de me entediar, simplesmente não as faço. A única exceção é quando não estou tão interessado no game, daí aproveito para pelo menos aumentar meu GS.

Quanto à pontuação de gamerscore, o sistema de carreira será muito bem vindo se vier, pois acho um pouco "injusto", digamos assim, uma pessoa ter uma pontuação monstra, mas apelar para games fáceis, acho isso bobo inclusive, mas cada um faz o que quer com seu tempo e dinheiro.

Mais legal que o saldo de Gamerscore, acho o percentual de conclusão dos jogos no seu perfil, é satisfatório encher aquela barrinha (rs). Me dá um certo incomodo de ver um game abaixo de 50%, parece que tá faltando alguma coisa, mas como falei, se for chato de caçar as conquistas, não faço, a preguiça é maior que o TOC.
 

Archangel2035

Casual
Setembro 17, 2008
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Realmente, um jogo baseado em historia, ver lista de trofeus antes e estragar toda a experiencia.

Alias mesmo que a lista de trofeus nao entregue algum spoiler, se seu foco for somente conquistas, vc acaba perdendo muita coisa correndo atras de alguns trofeus. Imagina so vc parar o meio de um progresso de um jogo para poder "farmar" um trofeu?!?

Ai vc tem que parar para pensar: seu foco e a experiencia de jogo ou conseguir uma conquista? Se for consegua conquista realmente vc tem que prezar pela quantidade e nao qualidade dos jogos.




Enviado do meu SM-G610M usando o app mobile do PXB!
 

HenriquePerche

Guerreiro
Janeiro 12, 2016
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Ribeirão Preto
Eu gosto de troféus (vou falar troféus mas vale pra conquistas), mas eu tento me equilibrar nisso.

Sempre que tô num hype pra um jogo (desde que esse jogo tenha foco numa história) eu nunca olho a lista de troféus antes.
Eu termino o jogo e aí sim que eu vou ver a lista de troféus pra saber se eu vou platinar ou não.
Eu também não corro pra platinar e não "descarto" um jogo se a platina é difícil.

Acredito que o que mais me "afetou" na busca por Ranking foi comprar jogos com troféus fáceis pra melhorar meu ranking, mas tenho que confessar que vários joguinhos desses que comprei pelos troféus eu acabei gostando, então acho tô no lucro.
Hoje em dia não ligo mais tanto pra troféus. Platino o que quero e quando quero, sem me forçar a comprar jogos que eu não tô afim só pelos pontos.

Honestamente eu não julgo quem joga por score porque cada um sabe o jeito que mais gosta de jogar, mas tem uma parte da comunidade de score que usa disso como argumento para ridicularizar alguns jogadores, e é aí que o limite do aceitável extrapola.
 

MainFrame93

Velhato
PXB Gold
Dezembro 12, 2013
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Curitiba
Eu passei por isso no TitanFall, foi um dos primeiros jogos que não parei até fazer os 1000 G, inclusive a conquista mais hard "Tiro ao Pato Hardcore", foi quase que um gol em final da copa. Dai vem a EA e me lança DLC aumentando a pontuação do jogo :cold_sweat:
 

kaizen

Suspenso
Julho 9, 2016
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Uberaba
Para mim esse sistema já perdeu o sentido, precisa ser atualizado. A maioria das pessoas que têm muito gamerscore simplesmente pegam um jogo, seguem a risca um guia da internet e pronto, 1000g. Qual o sentido disso? Eu não estou criticando, eu mesmo já fiz isso. Creio que seja vício, a vontade de ver os pontos subindo gera aquele vício, mesmo que você não se divirta com o que joga.

Também acho que os desenvolvedores formulam conquistas extremamente sem noção. Na minha visão, conquistas deveriam ser algo que você desbloqueasse jogando naturalmente, sem a necessidade de fazer coisas que não estão diretamente ligadas com o jogo. E também tem aqueles que exageram e colocam conquistas absurdas só para você continuar jogando até obter tal conquista.

Exemplo de conquista nada a ver: Tiro Rápido do Rise of the Tomb Raider, que consiste em atirar em uma garrafa no ar.

Exemplo de conquista exagerada: Os Outros e os Caminhantes do State of Decay 2, que consiste em matar 10000 zumbis. Acho que zerando a campanha 4 vezes ainda vão faltar zumbis.
 

tric-one

Guerreiro
Maio 1, 2018
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Brasil
Na antiga geração eu tinha PS3 e era um caçador de troféus. Joguei jogos ruins, jogos que não curtia, fiquei horas para pegar troféus bobos. Tudo para pegar platinas. Terminei ficando com 50 platinas e a sensação de que eu poderia ter me divertido mais. Nessa geração só jogo o que quero e vou atrás das conquistas dos jogos que gosto. Não estou dando muita importância para conquistas porque não tenho tanto tempo para jogar e porque já vi que há um monte de conquistas bugadas (como umas do Darksiders 2 que vi que ninguém tem).
 

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
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Rio Grande do Sul
Também acho que os desenvolvedores formulam conquistas extremamente sem noção. Na minha visão, conquistas deveriam ser algo que você desbloqueasse jogando naturalmente, sem a necessidade de fazer coisas que não estão diretamente ligadas com o jogo. E também tem aqueles que exageram e colocam conquistas absurdas só para você continuar jogando até obter tal conquista.
Creio que seja vício, a vontade de ver os pontos subindo gera aquele vício, mesmo que você não se divirta com o que joga.
Sim, desbloquear conquista/troféu é como abrir uma loot box, isso gera uma sensação de recompensa, de satisfação.

Tem o lado positivo que faz o jogador explorar coisas diferentes, novas possibilidades, o Charla até fez uns tuítes esses dias sobre isso, como criar uma lista de conquistas mais atrativa, colocar gamerscore em DLCs, etc.






Mas tem muitas listas que são sem noção demais mesmo. A de Sea of Thieves beira o absurdo, é um grinding infinito pra conseguir 1000/1000, entra naquelas que não chega a ser difícil mas é desnecessariamente exagerado, consome muito tempo e ainda tem elementos randômicos.
 
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jackzsul EX

Guerreiro
Março 10, 2014
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Não vai demorar muito para que o gamerscore tenha a sua relevância reduzida. Com o alcance cada vez maior dos jogos competitivos, não dá pra colocar no mesmo balaio alguém que gastou 30 horas para pegar 1000g e alguém que jogou 500 horas de multiplayer. Já imagino que isso vá gerar muito rage, mas é um caminho natural.

Li que a MS vai inserir mudanças no sistema de conquistas por esse motivo. Querem que quem se dedica muito tempo a um jogo tbm seja recompensado. Não deram detalhes ainda.

EDIT: Agora que vi os posts sobre o assunto. não tinha atualizado minha página. Acontece né!
 
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HenriquePerche

Guerreiro
Janeiro 12, 2016
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Ribeirão Preto
Para mim esse sistema já perdeu o sentido, precisa ser atualizado. A maioria das pessoas que têm muito gamerscore simplesmente pegam um jogo, seguem a risca um guia da internet e pronto, 1000g. Qual o sentido disso? Eu não estou criticando, eu mesmo já fiz isso. Creio que seja vício, a vontade de ver os pontos subindo gera aquele vício, mesmo que você não se divirta com o que joga.

Também acho que os desenvolvedores formulam conquistas extremamente sem noção. Na minha visão, conquistas deveriam ser algo que você desbloqueasse jogando naturalmente, sem a necessidade de fazer coisas que não estão diretamente ligadas com o jogo. E também tem aqueles que exageram e colocam conquistas absurdas só para você continuar jogando até obter tal conquista.

Exemplo de conquista nada a ver: Tiro Rápido do Rise of the Tomb Raider, que consiste em atirar em uma garrafa no ar.

Exemplo de conquista exagerada: Os Outros e os Caminhantes, que consiste em matar 10000 zumbis. Acho que zerando a campanha 4 vezes ainda vão faltar zumbis.
Eu acho válida a dificuldade de cada conquista variar de jogo pra jogo, afinal é a variedade que deixa tudo divertido.

Agora se você me perguntar se eu acho justo jogos da Telltale terem o mesmo valor que um Gears of War eu vou te falar que não.
 
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jcwally

Bring me the Horizon...
Março 4, 2016
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Barbacena mg
Exemplo de conquista exagerada: Os Outros e os Caminhantes do State of Decay 2, que consiste em matar 10000 zumbis. Acho que zerando a campanha 4 vezes ainda vão faltar zumbis.

Na verdade não demora tanto assim. No meu caso essa conquista pipocou no meio da terceira jogatina, quando buscava o legado do xerife, sem que eu fizesse nada especial para isso. Quem busca fazer todos os 4 finais do game ela vem relativamente fácil.
 

kaizen

Suspenso
Julho 9, 2016
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Uberaba
Na verdade não demora tanto assim. No meu caso essa conquista pipocou no meio da terceira jogatina, quando buscava o legado do xerife, sem que eu fizesse nada especial para isso. Quem busca fazer todos os 4 finais do game ela vem relativamente fácil.
Eu não concordo porque isso depende. Primeiro que ter que zerar o jogo 4 vezes já é meio cansativo, segundo que você pode adotar uma postura mais furtiva, que vai lhe render menos abates. Eu mesmo finalizei uma única vez e o meu contador da conquista está em 21%, logo, se ainda fosse zerar mais três vezes, se seguisse o mesmo estilo da primeira vez ainda faltariam cerca de 2000 abates para completar a conquista.
 
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kaizen

Suspenso
Julho 9, 2016
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Uberaba
Eu acho válida a dificuldade de cada conquista variar de jogo pra jogo, afinal é a variedade que deixa tudo divertido.

Agora se você me perguntar se eu acho justo jogos da Telltale terem o mesmo valor que um Gears of War eu vou te falar que não.
Para mim a questão não é dificuldade, o que eu não acho correto é você ter que fazer algo nada a ver para desbloquear uma conquista (caso do Tomb Raider), ou quando o jogo cobra que você faça algo MUITAS vezes, a ponto de fugir do seu tempo de jogo normal (caso do State of Decay).
 

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