Mas a vida dessas pessoas já É limitada. Agora, gente com boas condições e estudo fazendo festa merece uma pedrada na testa.
Concordo.
Em partes.
Vamos lá:
Cada um vive na sua bolha.
Com crenças, hábitos e tradições.
Na minha opinião, entendo ser um puta preconceito estabelecer como relação de causa e efeito as populações com menos acesso a bens e serviços como ignorantes e incapazes de tomar decisões lúcidas e adequadas à realidade.
Não estou apontando ninguém. É apenas a minha interpretação da realidade.
Acompanhem o raciocínio: dentro da bolha dos mais abastados, tem quem vive de home office, pede comida pelo delivery, tem internet banda larga em casa, e um sem número de conveniências.
Destes, muitos clamam por empatia e demais convenções sentimentalóides, mas será que dá pra se colocar no lugar de quem depende de transporte público, faz pizza no fim de semana com pão de forma e não consegue passear nos parques abertos porque não tem dinheiro nem pro deslocamento?
É uma pergunta honesta.
Ao mesmo tempo, na bolha dos pobres, cada um busca o seu sustento a cada dia. Buscam informação do jeito que dá, pois a luta é pela sobrevivência.
Não dá tempo de "filtrar" as opiniões dos meios de comunicação. É Jornal do Bonner e olhe lá.
Novamente, entendo que não temos espaço pra julgamento e sim para uma busca por entender por que as pessoas fazem o que fazem.
Mais: eu não culpo quem busca uma festinha pra ter um mínimo de higiene mental.
Até porque, os privilegiados não deixam de se aglomerar, e não são sequer incomodados por vizinhos "responsáveis" ou pelas batidas das forças de segurança.
E fica tudo bem.
Se são pegos na mentira, vão nas redes sociais, pedem desculpas e não dá nada.
Ninguém é cancelado.
E esses são os "cultos", os "bem informados", os que se "importam com vidas".
Sério mesmo que estamos tão dessensibilizados e tão ingênuos que acreditamos nesses tipos de discursos falsos e oportunistas?
Responsabilizo sim as autoridades públicas, que insistem em tratar o povo como uma cambada de idiotas irresponsáveis, que só o Estado pode salvar com os seus fechamentos indistintos, suas palavras de ordem arbitrárias e linhas editoriais advindas dos ensinamentos de Sun Tzu:
dividir para conquistar.
Insisto: ou nós buscamos compreender e ajudar uns aos outros, ou vamos continuar olhando para o outro como um inimigo, alguém a ser censurado, calado ou "educado".
Essa é a minha opinião.
Permaneço aberto a discordâncias respeitosas e educadas.
Ah, e esse perfil é verificado, hein????✌??