Filhos e videogames: perigoso ou saudável?

FelipeRS

Jogador
Março 19, 2007
183
9
Porto Alegre RS
Bom dia pessoal. Desde que eu soube que seria pai, comecei a escrever algumas coisas. Em outubro escrevi sobre filhos e videogames. Na época eu ainda estava "grávido"
Então mamães e papais! Como vocês lidam com essa situação? Gostaria de ouvir as experiências de outros pais para melhor me preparar quando for jogar com meu filho. Para ler o texto, só clicar no link :)
Abraços!

Filhos e videogames: perigoso ou saudável? - Por Felipe Ohlweiler
 
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Saci

Heimdall dos Pampas
Moderador
Abril 11, 2007
24,911
51,196
Oi, Felipe!

Posso te confirmar tudo isso. Meu filho hoje "compete" comigo pelo tempo no videogame.

Ele fica perplexo com o comportamento raivoso de outros jogadores, o que o faz naturalmente se afastar de determinadas experiências online.
Videogame, se bem orientado, pode ser uma boa ferramenta para gestão da frustração e estímulo à perseverança.

Ensinar a perder é tão importante quanto aprender a ganhar. Está cheio de gente bacana por aí que pode ser nosso próximo camarada para jogatina online, mas se vamos hostilizar todos aqueles que vencemos, fica difícil aumentar o leque de boas amizades.

Acho que o desafio maior fica para os pais não gamers, pois perdem a questão do exemplo. Mas isso não tira a responsabilidade deles de monitorar o comportamento como se fosse qualquer outro jogo analógico. Eles tem que entender que tem outra pessoa do outro lado, e mesmo que seja apenas a inteligência artificial, os indícios de o comportamento pode estar excessivamente agressivo já são perceptíveis.

Enviado do meu ASUS_Z012DC usando o app mobile do PXB!
 

Spartan776

Velho Sumido
Janeiro 30, 2014
1,263
926
Belo Horizonte
Olá, Felipe. Parabéns para o casal.

Não sei se seria "qualificado" para falar sobre pais, filhos e games, por não ser pai, mas já tive uma experiência como "pai postiço".
Morei 2 anos com uma ex-namorada que tinha uma garotinha de 6 anos, na época, e que veio a ficar um pouco fã de jogos por isso.
Uma coisa que posso dizer é que estimula muito o desenvolvimento da criança, desde que acompanhado por alguém responsável. Lembro de momentos seguidos em que ela jogava comigo, em que desistia facilmente das coisas, não dava sequência em nada e tinha medo de tentar. Hoje percebo uma melhora nela, embora ela ainda precise lapidar alguns pontos, mas isso é construído com o tempo, com a relação em família e das pessoas que estão próximas à família.
Violência é uma coisa que faz parte da nossa sociedade e de nós. Acredito que seja tabu, assim como os assuntos sexo e morte.
Existe um livro muito interessante que fala sobre a violência e crianças, chamado BRINCANDO DE MATAR MONSTROS: POR QUE AS CRIANÇAS PRECISAM DE FANTASIA, VIDEO-GAMES E VIOLÊNCIA DE FAZ-DE-CONTA, que recomendo a leitura.
Tem um usuário do fórum também, o @Salah , que está para lançar um livro sobre o tema violência e videogames agora em 2018: https://www.pxb.net.br/comunidade/index.php?threads/videogame-e-violência-cinco-décadas-de-polêmica-livro-em-março-de-2018.33761/#post-643281
Nem precisa falar que estou à espera!

Acho que não só videogames, mas qualquer mídia, sem supervisão, ou sem, no mínimo, alguém de bom senso perto, pode dar merda.
Haja vista os casos de Ouro Preto, aqui em Minas, envolvendo marginais, que culparam um livro de RPG, pela morte de uma estudante há anos atrás.
A criança/o jovem precisa de modelos a seguir, e geralmente o faz quando há alguém perto por quem ela tem uma consideração, ou dá a autoridade/liderança.

Você ensiná-los o que é certo e o que é errado, sobre entender que há escolhas e elas são responsáveis pelas suas escolhas, e que todas as escolhas geram consequências é muito importante. Isso cria adultos/pessoas capazes de se relacionarem melhor e de suportar situações com mais equilíbrio durante suas vidas.

Até hoje tenho convívio amigável com minha amiga (antiga ex) e sua filha, hoje com 14 anos, que me adora e às vezes pede para vir jogar comigo. Sempre procuro passar bons conselhos para ela e sinto que é uma forma de terapia para nós dois e um momento de descontração único, já que o pai não é tão presente quanto ela gostaria.

Nossa juventude hoje perdeu valores, mas isso se deve também aos pais, que não ligam ou não passam esses valores para os mesmos.
Acredito que respeito mútuo, bom exemplo, disciplina, e confiança (principalmente a criança confiar em si mesma) é essencial para essa construção desses mini adultos que estão vindo aí.

Essa é a opinião de um "pai do coração" - como ela às vezes me chama - sobre o tema.
 

FelipeRS

Jogador
Março 19, 2007
183
9
Porto Alegre RS
Oi, Felipe!

Posso te confirmar tudo isso. Meu filho hoje "compete" comigo pelo tempo no videogame.

Ele fica perplexo com o comportamento raivoso de outros jogadores, o que o faz naturalmente se afastar de determinadas experiências online.
Videogame, se bem orientado, pode ser uma boa ferramenta para gestão da frustração e estímulo à perseverança.

Ensinar a perder é tão importante quanto aprender a ganhar. Está cheio de gente bacana por aí que pode ser nosso próximo camarada para jogatina online, mas se vamos hostilizar todos aqueles que vencemos, fica difícil aumentar o leque de boas amizades.

Acho que o desafio maior fica para os pais não gamers, pois perdem a questão do exemplo. Mas isso não tira a responsabilidade deles de monitorar o comportamento como se fosse qualquer outro jogo analógico. Eles tem que entender que tem outra pessoa do outro lado, e mesmo que seja apenas a inteligência artificial, os indícios de o comportamento pode estar excessivamente agressivo já são perceptíveis.

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Fala Saci. Quanto tempo!

Cara bem como tu falou. Os pais não gamers devem sofrer um pouco mais com isso. Mas nós, por toda nossa experiência com games, faremos questão de jogar com nossos filhos, é o melhor, não será por obrigação, porque imagino eu que será tão divertido pra nós quanto pra eles.

Não vejo hora de jogar com ele. E que nós possamos formar uma geração de gamers mais conscientes e educados.

Grande abraço.

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FelipeRS

Jogador
Março 19, 2007
183
9
Porto Alegre RS
Olá, Felipe. Parabéns para o casal.

Não sei se seria "qualificado" para falar sobre pais, filhos e games, por não ser pai, mas já tive uma experiência como "pai postiço".
Morei 2 anos com uma ex-namorada que tinha uma garotinha de 6 anos, na época, e que veio a ficar um pouco fã de jogos por isso.
Uma coisa que posso dizer é que estimula muito o desenvolvimento da criança, desde que acompanhado por alguém responsável. Lembro de momentos seguidos em que ela jogava comigo, em que desistia facilmente das coisas, não dava sequência em nada e tinha medo de tentar. Hoje percebo uma melhora nela, embora ela ainda precise lapidar alguns pontos, mas isso é construído com o tempo, com a relação em família e das pessoas que estão próximas à família.
Violência é uma coisa que faz parte da nossa sociedade e de nós. Acredito que seja tabu, assim como os assuntos sexo e morte.
Existe um livro muito interessante que fala sobre a violência e crianças, chamado BRINCANDO DE MATAR MONSTROS: POR QUE AS CRIANÇAS PRECISAM DE FANTASIA, VIDEO-GAMES E VIOLÊNCIA DE FAZ-DE-CONTA, que recomendo a leitura.
Tem um usuário do fórum também, o @Salah , que está para lançar um livro sobre o tema violência e videogames agora em 2018: https://www.pxb.net.br/comunidade/index.php?threads/videogame-e-violência-cinco-décadas-de-polêmica-livro-em-março-de-2018.33761/#post-643281
Nem precisa falar que estou à espera!

Acho que não só videogames, mas qualquer mídia, sem supervisão, ou sem, no mínimo, alguém de bom senso perto, pode dar merda.
Haja vista os casos de Ouro Preto, aqui em Minas, envolvendo marginais, que culparam um livro de RPG, pela morte de uma estudante há anos atrás.
A criança/o jovem precisa de modelos a seguir, e geralmente o faz quando há alguém perto por quem ela tem uma consideração, ou dá a autoridade/liderança.

Você ensiná-los o que é certo e o que é errado, sobre entender que há escolhas e elas são responsáveis pelas suas escolhas, e que todas as escolhas geram consequências é muito importante. Isso cria adultos/pessoas capazes de se relacionarem melhor e de suportar situações com mais equilíbrio durante suas vidas.

Até hoje tenho convívio amigável com minha amiga (antiga ex) e sua filha, hoje com 14 anos, que me adora e às vezes pede para vir jogar comigo. Sempre procuro passar bons conselhos para ela e sinto que é uma forma de terapia para nós dois e um momento de descontração único, já que o pai não é tão presente quanto ela gostaria.

Nossa juventude hoje perdeu valores, mas isso se deve também aos pais, que não ligam ou não passam esses valores para os mesmos.
Acredito que respeito mútuo, bom exemplo, disciplina, e confiança (principalmente a criança confiar em si mesma) é essencial para essa construção desses mini adultos que estão vindo aí.

Essa é a opinião de um "pai do coração" - como ela às vezes me chama - sobre o tema.
Fala Spartan776.
Muito obrigado pela resposta. Já vou seguir o Salah e dar uma conferida no livro que tu indicou.

Sobre crianças e videogames acho que é bem como tu falou. Qualquer coisa sem supervisão pode dar problema. Acho que um belo desafio para os pais deva ser acompanhar seu filho de perto em uma atividade que os pais não gostam. Não vai ser meu caso com relação a videogames. Mas se ele gostar de futebol, por exemplo, vou ter que me forçar a acompanhar.

E pelo teu relato me parece que tu já estarias pronto para ser pai. Hehehe.

Abraços

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HSR

15 anos de Xbox e PXB
PXB Gold
Outubro 31, 2014
12,144
17,577
Campo Grande - MS
Minha filha tem 4 anos, ainda não tem contato real com jogos de videogame , no máximo algum jogo de pintar mobile. Não parei para pensar sobre o assunto, já que só vou deixar ela jogar realmente depois dos 6 ou 7 anos. Espero futuramente que o videogame traga bons frutos para ela, aprender a competir, lidar com o ganhar ou perder e assim por diante.


Spectreman Ranzinza enviando do seu S7 Edge usando o app mobile do PXB!
 
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Salah

Guerreiro
Junho 12, 2017
147
343
Obrigado pela lembrança, amigos. O livro sai em março, agora falta muito pouco. Estamos fazendo os ajustes necessários. O título final será Videogame e violência: cruzadas morais contra os jogos eletrônicos. Na introdução eu efetivamente digo que ele não foi escrito para ser um guia para familiares zelosos, embora possa ter alguma serventia nesse sentido. Minha própria filha não jogará antes dos seis anos. Minha posição sobre o tema é a seguinte: embora não possa ser aceita a hipótese simplificadora de que o contato de uma criança com um "game violento" possa torná-la mais agressiva, é evidente que nem todos os jogos são adequados para todas as idades. Pais zelosos devem prestar atenção no que os filhos jogam do mesmo modo que prestam atenção em outros aspectos de suas vidas. O sistema de controle de acesso e as classificações ajudam bastante nisso, embora não precisem ser seguidos com fidelidade religiosa. O argumento do consumo de violência como parte do processo de formação da subjetividade é pertinente. A literatura infanto juvenil está repleta de violência: é o caso da Branca de Neve e de João e Maria, por exemplo. Eu enfrento essas questões no livro. Grande abraço para os amigos e que tenhamos um feliz 2018!

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FelipeRS

Jogador
Março 19, 2007
183
9
Porto Alegre RS
Obrigado pela lembrança, amigos. O livro sai em março, agora falta muito pouco. Estamos fazendo os ajustes necessários. O título final será Videogame e violência: cruzadas morais contra os jogos eletrônicos. Na introdução eu efetivamente digo que ele não foi escrito para ser um guia para familiares zelosos, embora possa ter alguma serventia nesse sentido. Minha própria filha não jogará antes dos seis anos. Minha posição sobre o tema é a seguinte: embora não possa ser aceita a hipótese simplificadora de que o contato de uma criança com um "game violento" possa torná-la mais agressiva, é evidente que nem todos os jogos são adequados para todas as idades. Pais zelosos devem prestar atenção no que os filhos jogam do mesmo modo que prestam atenção em outros aspectos de suas vidas. O sistema de controle de acesso e as classificações ajudam bastante nisso, embora não precisem ser seguidos com fidelidade religiosa. O argumento do consumo de violência como parte do processo de formação da subjetividade é pertinente. A literatura infanto juvenil está repleta de violência: é o caso da Branca de Neve e de João e Maria, por exemplo. Eu enfrento essas questões no livro. Grande abraço para os amigos e que tenhamos um feliz 2018!

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Obrigado pela resposta. Parabéns pelo livro e ficarei de olho no lançamento.
Grande abraço

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kelps

Casual
Setembro 21, 2017
5
8
GO
Interessante suas dúvidas, é muito bom ver pais se preocupando antes mesmo dos filhos nascerem em relação a qualquer assunto. Pela minha experiência, tenho 2 filhos, um com 9 e outro com 11 anos, posso dizer que cada criança terá um ritmo diferente e uma reação diferente aos jogos, os pais tem que realmente estarem presentes para perceberem como cada uma irá reagir, e a partir daí tomar decisões, conversar bastante e decidirem o que é melhor para cada criança. Meus filhos mesmo tendo uma diferença de idade muito pequena, tem comportamentos muito diferentes com relação aos jogos, o mais velho gosta de vários tipos de jogos e geralmente não se prende muito em ficar jogando muitas horas, gosta de ter outros passatempos, as regras com ele funcionam de maneira muito fácil por isso, o mais novo gosta muito de jogar em consoles, e por ele só faria isso e mais nada, reclama quando vai fazer outros passatempos, e sente se muito mais ligado a certos jogos de tal maneira que dificilmente troca de jogo, por isso é mais trabalhoso com relação aos limites. Pela minha experiência vejo que como tudo na vida, cada família é diferente, cada criança é diferente, e as regras irão variar de criança para criança, de família para família. Acompanhe o desenvolvimento dos seus filhos e veja como será, converse com a sua esposa ou parentes eles podem perceber algo que você não perceba, a idade ideal para começar a jogar, horas de jogo, tudo deve ser decidido em família e pelo desenvolvimento da criança, não acho que existe uma idade ideal para começar, cada um tem que se adaptar a isso da maneira que achar melhor, e é interessante lembrar que uma regra muito rígida pode acabar não funcionando, e obrigar a criança a fazer algo também não irá funcionar, isso pode resultar em a criança ficar com muita raiva do assunto, e acabar desgostando de jogos, ou querer jogar escondida por exemplo. Mas fique tranquilo, se você já está interessado no assunto antes mesmo do seu filho nascer com certeza achará a maneira ideal de impor limites de acordo com seu filho, junto com a sua família. Uma coisa que sempre faço é tentar me lembrar de quando eu era criança, assim acabo enxergando que talvez eu esteja exagerando em alguns cuidados e regras.

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Saci

Heimdall dos Pampas
Moderador
Abril 11, 2007
24,911
51,196
@kelps concordo, as crianças tem personalidades diferentes e temos que nos adaptar à situação.
A gente acaba se comportando melhor pra não dar mau exemplo (coerência entre discurso e prática é fundamental, caso contrário passa a sensação de obediência pelo poder e não porque é a coisa correta a fazer).


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FelipeRS

Jogador
Março 19, 2007
183
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Porto Alegre RS
Interessante suas dúvidas, é muito bom ver pais se preocupando antes mesmo dos filhos nascerem em relação a qualquer assunto. Pela minha experiência, tenho 2 filhos, um com 9 e outro com 11 anos, posso dizer que cada criança terá um ritmo diferente e uma reação diferente aos jogos, os pais tem que realmente estarem presentes para perceberem como cada uma irá reagir, e a partir daí tomar decisões, conversar bastante e decidirem o que é melhor para cada criança. Meus filhos mesmo tendo uma diferença de idade muito pequena, tem comportamentos muito diferentes com relação aos jogos, o mais velho gosta de vários tipos de jogos e geralmente não se prende muito em ficar jogando muitas horas, gosta de ter outros passatempos, as regras com ele funcionam de maneira muito fácil por isso, o mais novo gosta muito de jogar em consoles, e por ele só faria isso e mais nada, reclama quando vai fazer outros passatempos, e sente se muito mais ligado a certos jogos de tal maneira que dificilmente troca de jogo, por isso é mais trabalhoso com relação aos limites. Pela minha experiência vejo que como tudo na vida, cada família é diferente, cada criança é diferente, e as regras irão variar de criança para criança, de família para família. Acompanhe o desenvolvimento dos seus filhos e veja como será, converse com a sua esposa ou parentes eles podem perceber algo que você não perceba, a idade ideal para começar a jogar, horas de jogo, tudo deve ser decidido em família e pelo desenvolvimento da criança, não acho que existe uma idade ideal para começar, cada um tem que se adaptar a isso da maneira que achar melhor, e é interessante lembrar que uma regra muito rígida pode acabar não funcionando, e obrigar a criança a fazer algo também não irá funcionar, isso pode resultar em a criança ficar com muita raiva do assunto, e acabar desgostando de jogos, ou querer jogar escondida por exemplo. Mas fique tranquilo, se você já está interessado no assunto antes mesmo do seu filho nascer com certeza achará a maneira ideal de impor limites de acordo com seu filho, junto com a sua família. Uma coisa que sempre faço é tentar me lembrar de quando eu era criança, assim acabo enxergando que talvez eu esteja exagerando em alguns cuidados e regras.

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Oi @kelps. Muito obrigado pela resposta. Fico muito feliz em poder conversar com pessoas que já passaram por isso. É muito valioso para mim.
Grande abraço

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jackzsul EX

Guerreiro
Março 10, 2014
3,082
2,593
meu filho joga comigo desde os 2 anos, quando despertou interesse nisso. Eu deixo ele jogar mesmo sem eu estar em casa. Mas somnete se eu der uma permissão expressa para aquele dia: Hoje vc pode jogar". Não faço isso sempre, prefiro jogar junto com ele quando chego do trabalho. Hoje vejo o celular e tablet como algo muito mais nocivo ao desenvolvimento dele que um console.

Esses canais de conteúdo infantil são nocivos se vc não controlar o tempo deles e o que eles vêem. Por exemplo: meu filhos jogam GTA. Eles sabem e entendem que aquilo ali é de mentira. vc não pode atirar nas pessoas, roubar um carro etc...Eu estou sempre procurando ensinar meus filhos essa diferença e acredito que essas ações (falando de GTA) sendo protagonizadas por personagens digitais, eles conseguem assimilar isso. Já esses canais que citei, são pessoas interpretando papéis que nem sempre estão de acordo com os valores que vc quer passar para seus filhos e como são pessoas reais fazendo aquelas coisas, acredito que isso deixe as clisas mais confusas para eles. EX:

Minha filha começou com um comportamento estranho em casa. Fazendo pirraça de um jeito diferente e por tudo. Usando certas palavras que não estavam no vocabulário dela antes...pois bem. Um belo dia cliquei num dos canais que ela assisti no youtube e por sorte caí num canal onde a menina fazia exatamente aquelas coisas e mais (mas tinha todo um contexto do canal e tirando isso não vi nada demais ). expliquei pra ela, agora sabendo de onde vinha e o que se passava na cabecinha dela, a diferença. Ela entendeu, pois parou com aquilo.

Então eu observo muito o comparamento deles e comparo se estão sendo influenciados de maneira negativa por aquilo que estão jogando ou assistindo. No caso do meu filho, jogar ajudou ele a raciocinar de maneira mais lógica, mesmo tendo 6 anos. Eu não deixo ele jogar à vontade porque quero que ele brinque mais com seus brinquedos, que desenvolva esse lado importante da infância dele e não passe as horas preso na frente da TV.
 
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itotinaru

Guerreiro
Setembro 9, 2017
2,306
2,826
SP
Boa tarde Felipe. Primeiramente parabéns papai. Não sei se já nasceu hehe.

Videogame é um assunto comlicado qdo nos tornamos pais.
Acredito que não se deve levar ao extremo: não jogar/ficar o dia inteiro nos games.

Primeiro acho interessante incentivar brincadeiras "antigas", leitura, interação e socialização com crianças e adultos.
Por já nascer em meio a tanta tecnologia, acho errado privar de tal entretenimento, assim como a internet.
Agora, cabe a vcs pais monitorarem, participarem de todo esse universo.

Meu filho tem 7 anos, adora games, principalmente os mortal kombat da vida. Sabe dar fatality e tudo mais (enquanto eu vou no esmaga botões), e nem por isso ele é violento.
Adora brincar e socializar.

Resumindo, tudo é descoberta para uma criança. Então acho que devemos mostrar todos os tipos de diversão, virtuais ou não.
Esrando a balança sempre equilibrada, não vejo problemas pra vc iniciar a qq momento essa maravilha que é o mundo dos games.

Enviado do meu SM-J320M usando o app mobile do PXB!
 

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