Gamertags, IDs e Currículos Gamers

Você "aceitaria" uma review de um resenhador sem ele provar que jogou o game?

  • Sim. Acredito que ele jogou sem precisar provar nada.

    Votes: 10 27.8%
  • Não. Preciso saber que estou lendo algo com fundamentos.

    Votes: 18 50.0%
  • Indiferente. Uma review é uma review.

    Votes: 8 22.2%

  • Total voters
    36

HenriquePerche

Guerreiro
Janeiro 12, 2016
7,821
8,336
Ribeirão Preto
A do "passou 4 anos de faculdade fumando maconha" na verdade era uma generalização, falando do jornalismo gamer geral. Nem era especifico dela. Eles ja tinham falado isso em outras lives se nao me engano.

Pra enfatizar que o diploma não serve pra nada, na opinião deles, óbvio.

Agora, falar q fizeram live de 6 horas difamando a pessoa é exagero.
A quase totalidade da live foi pra se defender dos contra ataques no twitter, pra rebater avusações e pra mostrar como distorceram a concepção do curriculo gamer, tão replicada aqui mesmo no forum.

Até hoje, dos exposeds, somente a Bruna e uma YT menos conhecida foram alvo.
Uns 95% foram exposeds em homens, e se vc for assistir eles, a maioria pegou muito mais pesado, um deles rendendo ate ameaça de processo.

Ou seja, não da nem pra falar q pegaram mais pesado por ser mulher.
Então não falaram especificamente da jornalista mas sim de TODOS estudantes de jornalismo?
Eita que o negócio é mais grave do que eu pensava...

Na moral, esses caras não devem ter feito faculdade, ou se fizeram não foram eles que pagaram. Não devem saber como é ser um universitário que lutou pelo diploma.

Eu lembro da outra treta com a outra menina, e aquele realmente não teve nada demais, até inclusive acho aquela menina usou péssimos argumentos e pra se defender. Só que com a garota da IGN erraram feio a mão. Passaram dos limites.

E não, ameaçar de processo não chega nem perto do que fazer conotações sexuais da garota. Aliás, isso sim até caberia um processo.
 

Dam Barbosa

Guerreiro
Setembro 12, 2016
811
1,033
Fortaleza, Ceará
A do "passou 4 anos de faculdade fumando maconha" na verdade era uma generalização, falando do jornalismo gamer geral. Nem era especifico dela. Eles ja tinham falado isso em outras lives se nao me engano.

Pra enfatizar que o diploma não serve pra nada, na opinião deles, óbvio.

Agora, falar q fizeram live de 6 horas difamando a pessoa é exagero.
A quase totalidade da live foi pra se defender dos contra ataques no twitter, pra rebater avusações e pra mostrar como distorceram a concepção do curriculo gamer, tão replicada aqui mesmo no forum.

Até hoje, dos exposeds, somente a Bruna e uma YT menos conhecida foram alvo.
Uns 95% foram exposeds em homens, e se vc for assistir eles, a maioria pegou muito mais pesado, um deles rendendo ate ameaça de processo.

Ou seja, não da nem pra falar q pegaram mais pesado por ser mulher.
De qualquer forma eu acho um absurdo. Eu tô quase me formando, outros tantos devem ser formados aqui. E eu acho um desrespeito com quem estudou quatro anos ou mais pra ter seu diploma, sendo que este não te garante uma vida feliz e bem sucedida.

Realmente, diploma não garante que você é ou vai ser um bom profissional. Além disso, generaliza todo um grupo de profissionais ainda chamando estes de drogados. Enfim, se algum deles curte, deixa eles curtirem haha


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DoutorGoriBR

Ga♏erssauro
Março 27, 2007
1,335
1,951
Não, de uma personagem feminina de um jogo.
Coisa gratuita, como se estivesse falando "e aí, parça".
Só que ao invés de "parça", eram palavras desse nível.

Mas o público é do tipo que acha graça em coisas assim.

Foi aquela do Life is Strange?
Aí foi na zoação mesmo, quase que encarnando persona politicamente incorreto, pra fazer graça. Lives de jogos (não os jogos em si) do tipo são bem chatas, tem que ter zoação mesmo. Que nem alguns YT fazem com minecraft pra adolecentes.
É politicamente incorreto? Sim
Com Life is Strange 2 vai ser igual.

O que não pode é dizer que falaram isso da jornalista, seria mentira.

Então não falaram especificamente da jornalista mas sim de TODOS estudantes de jornalismo?

Na verdade falaram de todos os jornalistas do "meio gamer", mais especificamente.
 
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faelveloso

Guerreiro
Janeiro 23, 2014
2,274
1,104
A do "passou 4 anos de faculdade fumando maconha" na verdade era uma generalização, falando do jornalismo gamer geral. Nem era especifico dela. Eles ja tinham falado isso em outras lives se nao me engano.

Pra enfatizar que o diploma não serve pra nada, na opinião deles, óbvio.

Agora, falar q fizeram live de 6 horas difamando a pessoa é exagero.
A quase totalidade da live foi pra se defender dos contra ataques no twitter, pra rebater avusações e pra mostrar como distorceram a concepção do curriculo gamer, tão replicada aqui mesmo no forum.

Até hoje, dos exposeds, somente a Bruna e uma YT menos conhecida foram alvo.
Uns 95% foram exposeds em homens, e se vc for assistir eles, a maioria pegou muito mais pesado, um deles rendendo ate ameaça de processo.

Ou seja, não da nem pra falar q pegaram mais pesado por ser mulher.
A maioria aqui se quer viu um terço da live,mas falar todo mundo pode...E é muito mais fácil tbm repetir o que ouviu falar do que realmente procurar saber dos fatos...

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faelveloso

Guerreiro
Janeiro 23, 2014
2,274
1,104
A questão dos 4 anos fumando maconha na faculdade,foi uma forma de criticar a competência da grande maioria dos jornalistas gamers do Brasil que fazem matérias mau feitas e reviws porcas,e não aceitam ser questionados.E na grande maioria das vezes usam o diploma para se blindarem da críticas dos que não concordam com eles.Isso tá explicito nos posts e conversas, não é nada pra ser interpretado não...

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LOCATELLi

Get Ready
Outubro 31, 2011
3,245
5,058
Rio Grande do Sul
Mas @LOCATELLi , se a pessoa passar uma GT/ID/Steam, como saberemos se foi aquela pessoa que jogou? Não tem como. E se usam uma conta da redação, como saber se foi o jornalista do review que jogou? Não tem como de novo.
Até onde sei, lá fora tem redações com pessoas testers que jogam o jogo completo mas não tem tanta afinidade com palavras (como um jornalista possui), então o jornalista pega todas as informações no detalhe do tester e cria uma review.
A credibilidade que você estão atrás, só será alcançada se for uma review gravada com FaceCam, semelhante ao Angry Joe. GT não dá credibilidade (no máximo uma sensação falsa de credibilidade).
Mas o que desencadeou isso tudo foi exatamente pela mídia NÃO querer passar as IDs. Acho que dificilmente iriam passar uma GT e não ter jogado nela, até porque se descobrissem, ai sim a credibilidade ia por água a baixo. Como falei, pra mim é irrelevante, não levaria a sério review br nem que me paguem. Por mais que a conta seja empresarial e privativa, acho que deveria partir do cara que fez review passar sua ID pessoal, assim ficaria claro que ele não teria nada pra esconder. Mas vai de cada um.

Um cara que gosto bastante de suas opiniões de ''reviews'' é o BRKsEdu. Como ele nunca fez questão de esconder nada, e vejo que ele realmente joga os jogos que comenta, automaticamente ele me passou uma credibilidade maior que qualquer outro site brasileiro não passou. Já o Zangado...
 

faelveloso

Guerreiro
Janeiro 23, 2014
2,274
1,104
Mas o que desencadeou isso tudo foi exatamente pela mídia NÃO querer passar as IDs. Acho que dificilmente iriam passar uma GT e não ter jogado nela, até porque se descobrissem, ai sim a credibilidade ia por água a baixo. Como falei, pra mim é irrelevante, não levaria a sério review br nem que me paguem. Por mais que a conta seja empresarial e privativa, acho que deveria partir do cara que fez review passar sua ID pessoal, assim ficaria claro que ele não teria nada pra esconder. Mas vai de cada um.

Um cara que gosto bastante de suas opiniões de ''reviews'' é o BRKsEdu. Como ele nunca fez questão de esconder nada, e vejo que ele realmente joga os jogos que comenta, automaticamente ele me passou uma credibilidade maior que qualquer outro site brasileiro não passou. Já o Zangado...
Tbm gosto das opiniões e dicas do Edu.

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Reações: LOCATELLi

HenriquePerche

Guerreiro
Janeiro 12, 2016
7,821
8,336
Ribeirão Preto
Eu ainda tô na luta pra encontrar algum site BR que eu confie 100% nas analises.
O que mais me atende hoje é o PSXBrasil, mas algumas análises demorar pra sair, outras que eu espero nem saem.

YouTubers eu não consigo. Pode ser o melhor cara que for, eu tenho uma trava que me faz não gostar desse tipo de mídia.

Em todo caso, na maioria das vezes recorro a revista Edge, que em termos de análise são as que mais batem com meu gosto. Mas confesso que odeio ler artigos em inglês, porque não tenho total domínio ainda.
 

RobertPrado

Guerreiro
Setembro 19, 2017
225
270
São Paulo
Eu ainda tô na luta pra encontrar algum site BR que eu confie 100% nas analises.
Vou te indicar 2 sites/canais muito bons que costumam gerar conteúdo de qualidade: Nautilus e Overloadr.
Costumo ler as analises deles, eles costumam dividir as analises na equipe para quem realmente gosta de tal gênero, então tem mais profundidade nos argumentos.
 
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Reações: Edu Barros e Saci

SuprX

Guerreiro
Fevereiro 15, 2016
303
254
Juazeiro do Norte - CE
Review é apenas uma opinião. Se você depende da opinião alheia pra obter algo que você tem vontade, a cabeça fraca é a sua.

Nesse caso eu concordo com o Youtuber Tio Loko (apesar de achar ele um pouco exagerado, as vezes). Ele diz que existem mil e uma formas de se jogar jogos sem precisar de uma ID/Gamertag. E não falo de jogos piratas. Falo de veículos que não cobram uma GT/ID. E aí, como fica o currículo Gamer dessas pessoas? Ou das pessoas que jogam video game desde de 1900 e bolinha, em uma época que não tinha GT/ID? As pessoas que jogam em emuladores, pois não tiveram a chance de ter console x e y de uma determimada epoca, como fica o curriculo gamer delas? Vão jogar tudo isso fora por que não entrou na Gamertag/ID?

Pra mim isso daí é nada mais nada menos que a Xbox Mil Graus (sim, foram eles) fazendo XboxMilGrausisses. XMG não possui pauta pra crescerem sozinhos e tem sempre que sugar o sangue das costas de alguém maior que eles. O típico carrapato. Se a garota tivesse dado a gt e provado que jogou 100% eles iam arrumar uma forma de atacar ela por ter dado a dita nota mesmo assim. Eles só querem atenção.

Currículo gamer de c*...

Enviado do meu SM-J700M usando o app mobile do PXB!

Acho q o pessoal ta esquecendo do q importa na verdade q é o valor desses reviews na influencia do povão, e isso sendo desmascarado como sem valor nenhum é uma grande vitoria para quem acompanha noticias no mundo gamer; focaram demais nessa questão de gamertag, isso é apenas uma das opções, focaram tanto q desvirtuou o assunto principal.
 

Linho

Guerreiro
Julho 8, 2014
3,592
5,630
Toda essa bagunça que começou no Twitter não foi nada produtivo e só trouxe ódio e briga de egos. Graças a Deus que não boto a mão no fogo por ninguém e não perdi meu tempo defendendo um dos lados que nem besta. Nem por Mil grau que só cresce através de polêmica e nem pela panelinha de jornalistas da mídia gamer.
Obs: Até os sjw entraram no meio da confusão kkkkk
 
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Reações: User 1422
D

Deleted member 13988

Visitante
só consegui ler a primeira página do post e alguns comentários do ultimo post.... é muita certeza implícita nas opiniões baseadas em um lado da realidade, excluindo a outra, enfim.
Os "Jornalistas Gamers" estão colhendo o fruto que plantaram, por anos e anos incentivando "console war", sendo extremamente parciais para a plataforma no qual tendem a ter seu gosto pessoal mais nivelado, tornando seu trabalho um pouco dúvidoso;
Alguém aqui se lembra do podcast que vazou da Mariana que hoje trabalha no inside xbox, dizendo que os caras que faziam review no antigo trabalho dela(prefiro nem mencionar o site/empresa) que eles nem mesmo tinham xbox para jogar/fazer analises e mesmo assim faziam reviews e comentários sobre os jogos e a plataforma e era sempre de forma negativa ou tendenciosa, procurando citar que no jogo da concorrência é melhor (seja de forma direta ou não)... o que por si só, mostra como é sério o trabalho realizado por estes jornalistas especializados.
Sobre o dito youtuber que mencionaram, quem acompanhou toda essa bagunça, tem uma visão de ótica extremamente diferente do que foi dito na primeira página deste post, há um grande contexto e história por trás, não é simplesmente a GT/ID ou preconceito ou o que mais vocês achem que é olhando da ótica de forma rasa, o grande cerne da questão deles, é justamente a imparcialidade da mídia (quando digo a imparcialidade, é só acompanhar facebook, fórum e comentário desses jornalistas nestas redes, os caras até criam conta fake para incitar flame war de consoles, para vocês terem a ideia da loucura), bem como não devemos esquecer que infelizmente (ou não) esses jornalistas são porta voz de muitas crianças e adolescentes, uma coisa é nós aqui do fórum achar que isso não influencia em nada no nosso repertório de jogos, mas infelizmente para o público mais novo que está entrando no mundo dos games agora, acaba sendo influenciado pelas opiniões (seja ela positiva ou não) por esses jornalistas que se aproveitam disso, eles sabem que isso da os devidos clicks e views para eles, por outro lado eu acho justo, para ter que fazer análise, reviews ou o que for que seja de jogo tem que pelo menos deixar a GT/ID como prova ou pelo menos achar uma forma de indicar um caminho de que ele jogou o jogo, sendo sincero, seria o mínimo de respeito com seu público ou quem esporadicamente leia seus artigos. Faço faculdade de Direito e sem minha OAB, meu diploma não serve para praticamente nada do que eu queira fazer como profissional ou seja o mínimo de credibilidade que eu tenho que passar perante a sociedade é a minha OAB como alguém qualificado para exercer tal atividade, pedir credibilidade de um jornalista é o mínimo para acreditar que o trabalho dele é sério.
 
Editado por um moderador:

OLD-MAN

Guerreiro
Fevereiro 23, 2007
2,037
3,696
Rio de Janeiro
Site Europeu chorando por não ter recebido Xbox X para analise ,digo como sempre falar mal do Xbox.
http://www.eurogamer.pt/articles/2017-11-04-por-que-ainda-nao-temos-a-xbox-one-x

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ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
26,728
76,214
Rio Grande do Sul

jackzsul EX

Guerreiro
Março 10, 2014
3,082
2,593
Eu não sou fã do trabalho desses caras (tem alguma regra pra não citar Mil Grau?) mas não achei nada demais.
Se o cara vai avaliar jogo X ou Y, qual o problema de deixar a gamertg ou ID? Não precisa ter platinado, não precisa ter virado no ultra-mega hard, só precisa mostrar pelas conquistas, para quem quiser (e isso é possível em 99% dos jogos) que vc terminou o game.

igual análise que li do multi de Halo 4 na época de lançamento em um famoso site BR. O cara meteu o pau e depois no fórum mostraram que o cara não tinha nem 50 mortes pelo perfil dele no Halowaypoint. caras, 50 kills vc faz em 2h sendo muito ruim. Ou esqueceram do plágio da IGN Brasil? O cara nem jogou, simplesmente copiou algo e colocou lá como se fosse seu. A parcialidade da indústria existe sim (eu mesmo não acreditava nisso até pouco tempo) e já não dá pra fechar os olhos.

recentemente esse Youtuber expôs um outro youtuber que mete o pau no xbox mas não joga. Qual sentido disso? Do cara que foi exposto era falar mal de algo que ele não gosta e que pelo visto incomoda a ele se outro gostar e do lado de quem expôs era mostrar que muita gente fala mal sem conhecimento de causa. Fala por falar. No GAF há um tempo atrás, um suposto ex-jornalista da IGN afirmava que os reviews (maioria) eram feitos assistindo gameplay no youtube (infelizmente não achei o tópico). Eu não acreditei, até que bem depois vi aquele vídeo no twitter do jornalista tentando jogar o tutorial de Cuphead.

Eu não vejo problemas em um mídia ser parcial, desde que assumida. Agora pagar de imparcial quando na verdade não é, tbm não dá.
Viram essa matéria do Gizmodo? A matéria deveria ser um review do Xbox One X, falaram sobre o PC e no fim se resumiu ao PS4.....
Veja se a DF comparou o framerate do Diablo entre o X e o PRO? No Fifa 18 chegaram ao absurdo de comparar o framerate do ONE com o X e o PRO ficou de fora.....
 

Locky099

Guerreiro
Dezembro 14, 2016
383
292
Florianópolis, Santa Catarina
Olha, vou dar meu pitaco aqui:
Acho que realmente, o que qualifica um resenhista é o fato de saber sobre as nuances do que ele trabalha, se ele é um especialista em games, temos que dar crédito á isso, se ele jogou até o final, mais ainda. Concordo que a exposição da GT daria mais credibilidade á análise, porém concordo também que não é obrigatório, principalmente que poderia acontecer várias coisas indesejadas, como muitos livestreamers já presenciaram ao vivo.
Mas isso recai sobre o que faz de um jornalista um jornalista (e não questionamentos sobre gêneros, o que muita gente acabou virando para esse lado), sobre o que faz um jornalista se sentir "empoderado" a ponto de se auto-qualificar a opinar sobre tudo e qualquer coisa e se sentir certo, mesmo estando errado, caso de Bruna que, mesmo admitindo que não jogou até o final, chegando ao ponto de plagiar a matéria em questão, não admitiu que estava errada e decidiu angariar toda uma comoção (que tenho certeza que era a intenção do Youtuber em questão.
Para reforçar essa ideia minha, peço licença para postar um texto que ouvi em um podcast que sou muito fã chamado "Café Brasil", esse texto postado no podcast "Carta aos Jornalistas" expressa uma gigantesca verdade e é muito apropriada a essa discussão, esse texto foi escrito pelo jornalista desportivo gaúcho Carlos Guimarães, em um episódio intitulado "episódio Mancini", em que o técnico do Corinthians Wagner Mancini troca farpas com o jornalista Felipe Garraffa da Rádio Bandeirantes sobre a derrota contra o Vitória:
"O episódio envolvendo o técnico Vagner Mancini e o repórter Felipe Garraffa, da Rádio Bandeirantes de São Paulo levantou novamente a questão de como, em linhas gerais, a chamada opinião pública compra o jornalismo esportivo. O motivo que levou o fato a explodir nas redes sociais num final de semana repleto de acontecimentos esportivos foi o equívoco do repórter ao expor os dados da partida. Garraffa apontou que o Vitória teve somente uma finalização e 20% de posse de bola, quando os dados corretos eram de 35% de posse de bola para o time baiano e 5 conclusões na partida. Os números mostram um erro do repórter que, prontamente, foi rebatido por Mancini. Logo após o vídeo ser disseminado pelas redes sociais, veio aquela enxurrada de postagens, publicações, áudios e likes apoiando o treinador, como se ali houvesse uma batalha entre inimigos em trincheiras distintas: Mancini contra Garraffa.

Advogados erram. Treinadores erram. Mecânicos erram. Médicos erram. Cozinheiros erram. Seres humanos erram. Então por que que o erro de um jornalista gerou tanta felicidade nas redes sociais?

Volta e meia, quando há um erro jornalístico, não há claramente um debate a respeito entre os colegas. Quando o erro chega, é em forma de corneta, ilação ou indireta. Não há uma vontade consistente de discutir a profissão em todas suas esferas, sobre seu modus operandi, as relações empresariais, as linhas editoriais, o questionamento dos métodos ou de suas funções, atribuições e papéis.

Em geral, a atividade do jornalista é idealizada. Filmes como Spotlight ou Todos os homens do presidente amplificam esta máxima. De acordo com o senso comum, o jornalismo é a atividade profissional que visa coletar, investigar, analisar e transmitir periodicamente ao público informações da atualidade, utilizando para isso veículos de comunicação para difundi-las. Claro que não é só isso. O papel social de ser um mediador da informação ou a ligação entre aquilo que é importante e o público já são conceitos defasados, cara. Entretanto, ainda é nisto que se apega o jornalista.

Sua função social é a sua principal proteção.

Entretanto, outros fundamentos se unem a este caráter moral um tanto deslumbrado. O jornalista se cerca de diversos elementos para se proteger. Entre eles, estão os conceitos de neutralidade, de isenção e de imparcialidade; o papel de vigilante social; o clichê do quarto poder; a soberania do senso de autoridade sobre todas as coisas, ou seja, que basta ser jornalista para analisar toda e qualquer coisa. E, principalmente, o status de se apegar à sua relevância máxima na sociedade da informação pós-moderna.
Essas proteções são necessárias para reforçar a sua importância, mas são colocadas em xeque quando confrontadas com a nova era da multi-informação.

Afinal de contas: um jornalista terá a última palavra sobre um fato, especialmente no jornalismo opinativo, só porque ele é jornalista?

Jornalismo é, acima de tudo, técnica. Um conjunto de processos que são aprendidos sob um manancial de teorias e práticas, e depois, aplicados no cotidiano. O entendimento profissional é de que o jornalista presta um serviço de fornecer informações com os procedimentos determinados por aquelas técnicas. Mas, quando existe a emissão de uma opinião, ela já não é mais definitiva. Os novos rumos da sociedade subverteram esta lógica da última palavra. Uma opinião, hoje, muito mais interpretativa do que rígida. Daí o questionamento do termo “formador de opinião”.

Será que uma opinião se forma a partir de um parecer emitido por um jornalista só porque ele é jornalista?
"
O texto é longuíssimo, podem dar uma ouvida no podcast ou ler o roteiro completo dele aqui:http://www.portalcafebrasil.com.br/resumos/581-carta-aos-jornalistas/, porém o resumo da ópera é, o jornalista, seja ele em qualquer área, está sujeito a discussões, e quanto o sujeito pede o GT da moça é porque ele está em busca de uma discussão, de algo mais aprofundado, e por mais que seja recente, o jornalismo gamer está crescendo e se tornando algo muito profissional, se ela está nesse ramo (de jornalista), então ela precisa perceber que ela como jornalista precisa mudar de "Influenciadora" para "Mediadora"
E pra terminar, outra frase do mesmo podcast:
"Jornalistas são vistos como arrogantes. A principal queixa é a falta de autocrítica quando erram. Ao invés de procurar minimizar o erro, preferem adotar o corporativismo da falsa solidariedade."
 

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