Kinda Funny XCast entrevista Phil Spencer - CMA, Redfall, adiamentos, comunicação, aquisições e mais

[ronabs]

Quase dois anos depois de participar do Kinda Funny Gamescast #81, Phil Spencer volta a ser o entrevistado especial de um dos convidados da casa, mas agora, para o Kinda Funny XCast, o podcast voltado especificamente para o mundo do Xbox. A entrevista chega em um momento conturbado para o Xbox, duas semanas após o CMA surpreender o mundo e decidir pelo bloqueio da compra da Activision e na semana em que o lançamento de Redfall foi um desastre.

Essa entrevista já estava agendada há bastante tempo, o que é de se esperar visto o quão ocupado deve ser o tempo do Spencer. Mas os hosts agradeceram que ele topou participar mesmo depois de duas semanas bem conturbadas para a marca.

Como são vários assuntos, vou separar as principais partes em cada um deles.

BLOQUEIO DO CMA - Como ele recebeu a negativa do CMA na compra da Activision

• A notícia do bloqueio decepcionou eles, mas seguem confiantes de que tudo vai passar;
• Spencer discorda da definição que o CMA chegou para o mercado de cloud gaming, para ele, é algo que ainda não existe de forma separada.

REDFALL - Comentários envolvendo o assunto da semana

• Não há nada mais difícil para ele do que desapontar a comunidade, e ver ela perder a confiança deixa ele decepcionado com ele mesmo;
• É preciso revisitar o processo como um todo, quando anunciaram o jogo a 60 fps e depois disseram que não aconteceria. Então, é uma questão de aprender e como melhorara partir disso;
• Vão buscar entender o que deu errado, claramente houve um problema de qualidade/execução em Redfall e até em outras coisas, mas ele nunca vai ir contra os aspectos criativos das equipes. Citando exemplos de Sea of Thieves (Rare), Grounded (Obsidian) e Hi-Fi Rush (Tango), três jogos que ninguém esperava que essas desenvolvedoras fizessem, é possível experimentar com outros estilos de jogos (Arkane com jogo de mundo aberto com loot em Redfall), mesmo que não dê tão certo no final;
• A Arkane não alcançou suas próprias metas internas para o lançamento, mas eles seguem trabalhando em trazer os 60 fps e possuem um plano de novos conteúdos futuros. Inclusive, quando ficou claro que não atingiriam a performance mostrada no PC nos consoles também, engenheiros da Coalition, Rare e outros estúdios foram alocados para auxiliar, mas não deu tempo pela proximidade do lançamento;
• Spencer sabe que um jogo assim custa $70 e assume total responsabilidade por lançar jogos que precisam ser bons custando tudo isso;
• Sobre a avaliação crítica, são feitas simulações internas para tentar prever como o jogo será avaliado e, nas avaliações deles, o jogo teria pelo menos uma nota de 2 dítigos maior do que a atual (62). Ou seja, esperavam pelo menos um 72;
• Não foi feito um bom trabalho com a Arkane Austin para ajudá-los a entender o que significava ser um estúdio first party (expectativas do público, crítica, etc.);
• Falando de modo geral, a Microsoft vai publicar jogos que ficarão na casa dos 80 no Metacritic, outros na casa dos 60, acontece e, se você tiver medo disso acontecer, é melhor sair do jogo de uma vez;

SOBRE ADIAR JOGOS - Quando decidir adiar um jogo ou lançar do jeito que está

• Eles vão publicar jogos bem recebidos e também com recepção crítica ruim, mas a questão principal é entender se a visão criativa da equipe foi alcançada na execução ou não;
• Além disso, existem questões técnicas e legais que também influenciam;
• Sobre Redfall, Phil admite que os jogadores foram claros ao dizer que o jogo não alcançou esta visão. E foi por isso que o jogo não foi adiado: se fosse apenas por bugs ou performance, um adiamento serviria para polimento, mas o problema era mais fundamental, a direção que o projeto tomou não ficou legal e adiamento algum faria a diferença;

COMUNICAÇÃO - Onde acertam, onde erram e como melhorar

• É preciso ser transparente sobre o que estão mostrando (citando os 60 fps de Redfall rodando no PC), que o que mostram deve representar o que os consumidores dos consoles Xbox irão jogar;
• Sobre o showcase passado, dos "jogos que serão lançados nos próximos 12 meses", Spencer admite que não entregaram o que era esperado, mas que está confiante para o evento de junho. Vão mostrar coisas ainda não vistas pelo público, atualizações em jogos já apresentados;
• Olhando para os próximos trimestres, ele entende que as coisas estão começando a se alinhar após o impacto da covid;
• Ainda estão devendo no quesito "qualidade" e acredita que a diversidade de conteúdo oferecido será um diferencial, mas que é preciso fortalecer a qualidade mostrando gameplays;
• Sobre o meme do "próximo ano é o ano do Xbox", Spencer acredita que começaram o ano bem com Hi-Fi Rush, Age of Empires II: Definitive Edition no console e agora Minecraft Legends, que está se saindo bem especialmente no Japão. Sobre Age of Empires II, inclusive, segundo os dados internos, mais gente está jogando Age 2 atualmente do que Hi-Fi Rush. Ele diz que está feliz com as builds que tem recebido de alguns jogos futuros (Avowed, Hellblade 2, Starfield) mas entende a frustração das pessoas que esperam mais.

AQUISIÇÕES - Como elas são feitas e o que acontece depois

• Quando eles compram estúdios, jogos estão em desenvolvimento, alguns em estágios inicias, outros conceituais. Phil diz que é preciso melhorar a produção de jogos que já estão em desenvolvimento, porque a partir do momento em que viram uma equipe first party, existe toda uma nova cobrança;
• Em Starfield, conseguiram fazer isso ao oferecer suporte tecnológico e em vários outros aspectos, o jogo estava em um estágio inicial de desenvolvimento mas a integração aconteceu de forma suave;

OUTROS ASSUNTOS - Coisas gerais e mais rápidas, mas ainda assim importantes

• Teremos uma resposta mais clara em relação a Starfield se o jogo será lançado a 30 fps ou 60 fps, o erro de Redfall não irá se repetir;
• Mesmo com o crescimento do Xbox no PC, Spencer acredita que não perderam o foco no Xbox console. Mas a visão da marca é diferente, pessoas vão jogar no Xbox, PC e mobile, comprando jogos ou a partir de assinaturas, e todas devem se sentir pertencentes;
• Reforçando uma mensagem anterior, eles não estão só no mercado de vender mais consoles que o PlayStation ou a Nintendo. Spencer sabe que isso pode desagradar algumas pessoas, mas quando se é o terceiro colocado em uma disputa com dois competidores muito bons, a visão é entregar a melhor experiência nos consoles mas encontrar outras formas de crescer;
• Sobre esse mesmo assunto, Spencer vê muita gente falando que é só lançar jogos melhores que o resultado (mais vendas de consoles) vai aparecer, mas ele não acredita que seja verdade;
• Spencer disse que a pior geração para o Xbox "perder" foi a do Xbox One, onde o público começou a construir ou fortalecer suas bibliotecas digitais. Hoje, 90% das pessoas que entram em uma loja comprar um console já possuem uma plataforma, já estão em um ecossistema, seja Microsoft, Nintendo ou Sony. Ou seja, não estamos mais em épocas passadas, onde um novo console representava começar tudo do zero no quesito jogos, existe uma continuidade e isso tem peso na hora de decidir onde o jogador vai colocar seu dinheiro . Não vivemos em um mundo onde Starfield vai ter 11/10 e as pessoas vão sair correndo para vender seus PS5;
• Os desenvolvedores de hoje querem lançar jogos para várias telas/dispositivos para alcançar mais pessoas. Muita gente espera que o Xbox seja uma versão melhorada (e verde) do que o cara azul (PlayStation) já faz. Mas, para ele, não há uma vitória para o Xbox seguindo na esteira do que os outros já fazem, é preciso olhar outros caminhos e construir algo próprio e diferente (hoje, com o Game Pass, xcloud e a abordagem de diversidade na criação de jogos).

 

[ronabs]

Pontos altos da entrevista:

• O Parris é muito bom, provavelmente a proximidade dele com a comunidade Xbox faz com que ele tenha uma visão mais pé no chão e conectada com o que os jogadores querem saber. Por isso, as perguntas são boas e diretas;
• A sinceridade do Spencer em tocar em certos assunto:
  • As falhas de processos internos em relação à Redfall;
  • A necessidade de integrar melhor as novas equipes adquiridas assim que se juntam ao Xbox, em termos de expectativas;
  • A necessidade de ser mais transparente com a expectativa do público do console Xbox em relação a como os jogos rodam no Series X|S (começando já com Starfield);
  • O reforço (mais uma vez) de que o negócio do Xbox hoje não é mais lutar para ser o primeiro lugar e bater Sony/Nintendo em vendas, que mesmo que lancem jogos aclamados, isso dificilmente vai acontecer pelos motivos citados (continuidade de biblioteca, ligação com marcas/ecossistemas, etc.). É preciso encontrar um novo caminho para crescer e ele passa pelo Game Pass e xcloud.

Ponto baixo:

• O Gary Whitta é bom mas, nessa aqui, foi o oposto, as perguntas dele eram bem confusas e faziam uma volta gigante pra chegar onde queriam. Tinha que ouvir 2-3 vezes porque me perdia no caminho;
• O Phil parecia cansado, abatido até, o que é compreensível visto que as últimas semanas foram bem duras para toda a equipe. O lado bom é que ele não foi evasivo nas respostas, foi bem direto ao ponto admitindo os erros e se comprometendo a resolver rápido.

 

[PunkSxE]

Curioso a forma que ele lista os próximos lançamentos e bota Hellblade e Avowed no meio. Parece que as conversas de Forza no verão, Starfield em setembro, Hellblade no fim do ano e Avowed no começo de 2024 não estão tão longe da realidade.

Enfim, é visível como as últimas semanas acabaram com ele. E é sempre bom ver como ele não foge em apontar os problemas do Xbox.

 

[sehloco]

Geral já ta mais calmo e agora é todo mundo fingir que ta com o pé no chão mas hypar o máximo possível o evento de junho.

 

[Creis92]

Eu vou com expectativa moderada pro evento. Só querendo mesmo ver meu Avowed. Bola pra frente.

 

[sehloco]

Depois de 3 anos acho que todo mundo aqui concordaria que não é uma necessidade fazer um pareamento de modos entre SS e SX, né?
Já sabemos que talvez tenham vários jogos daqui pra frente 1080p 30fps no SS sem a mínima possibilidade de um modo performance, né? Mas que existe a possibilidade de meter um 1080p 60fps no SX.
Não vou considerar o Ghostwire pq ele não lançou day one no Xbox e aqui o SS tem menos modos, mas espero que a galera não fique pistola caso Starfield tenha um modo performance apenas no SX, ou que Redfall receba um patch somente para o SX.

 

[Guilherme Augusto]

Legal ver essa entrevista e ele não acobertou os problemas, só assim da pra atacar e resolve-los.

 

[DigoM4RS]

Sempre fui fã e defendi o Phil...mas depois disso aqui ?? he's dead to me ?

 

[Linho]

• Spencer disse que a pior geração para o Xbox "perder" foi a do Xbox One, onde o público começou a construir ou fortalecer suas bibliotecas digitais. Hoje, 90% das pessoas que entram em uma loja comprar um console já possuem uma plataforma, já estão em um ecossistema, seja Microsoft, Nintendo ou Sony. Ou seja, não estamos mais em épocas passadas, onde um novo console representava começar tudo do zero no quesito jogos, existe uma continuidade e isso tem peso na hora de decidir onde o jogador vai colocar seu dinheiro . Não vivemos em um mundo onde Starfield vai ter 11/10 e as pessoas vão sair correndo para vender seus PS5;

Esse é um ponto muito real e obvio mas esquecemos de olhar por esse lado na disputa por vendas de consoles. Quando o PS3 e Xbox One tiveram um lançamento ruim, as pessoas pulavam de plataforma sem deixar nada para trás, vendiam o console e jogos anteriores e vida nova. Hoje as pessoas constroem toda uma biblioteca digital e retrocompatível e é muito difícil que elas abandonem sua plataforma para pular para o rival do zero. Seria como um cara do PC abandonar sua biblioteca digital na Steam.
Nisso tudo eu enxergo a importância do Series S. Tem muita gente que tem Playstation/Nintendo que adquiriram o Series S como console secundário com o beneficio do Game Pass.

 

[jairopicanco]

Muito coerente o tio Phil, como sempre, sendo bem franco com a comunidade.

 

[TensiveCobra]

O Phil parecia cansado, abatido até, o que é compreensível visto que as últimas semanas foram bem duras para toda a equipe. O lado bom é que ele não foi evasivo nas respostas, foi bem direto ao ponto admitindo os erros e se comprometendo a resolver rápido.

Diria que até com um ar de puto, coisa que normalmente a gente não vê.
Muito boa a entrevista, apesar de criticar a pose de bom moço, acho que ele é um dos poucos que dão a cara a tapa em momentos de merda.

 

[ronabs]

• Spencer disse que a pior geração para o Xbox "perder" foi a do Xbox One, onde o público começou a construir ou fortalecer suas bibliotecas digitais. Hoje, 90% das pessoas que entram em uma loja comprar um console já possuem uma plataforma, já estão em um ecossistema, seja Microsoft, Nintendo ou Sony. Ou seja, não estamos mais em épocas passadas, onde um novo console representava começar tudo do zero no quesito jogos, existe uma continuidade e isso tem peso na hora de decidir onde o jogador vai colocar seu dinheiro . Não vivemos em um mundo onde Starfield vai ter 11/10 e as pessoas vão sair correndo para vender seus PS5;

Esse é um ponto muito real e obvio mas esquecemos de olhar por esse lado na disputa por vendas de consoles. Quando o PS3 e Xbox One tiveram um lançamento ruim, as pessoas pulavam de plataforma sem deixar nada para trás, vendiam o console e jogos anteriores e vida nova. Hoje as pessoas constroem toda uma biblioteca digital e retrocompatível e é muito difícil que elas abandonem sua plataforma para pular para o rival do zero. Seria como um cara do PC abandonar sua biblioteca digital na Steam.
Nisso tudo eu enxergo a importância do Series S. Tem muita gente que tem Playstation/Nintendo que adquiriram o Series S como console secundário com o beneficio do Game Pass.

Pior que abordamos esse ponto aqui no fórum ali na época do lançamento do Series, de como a situação do Xbox seria difícil mesmo em um cenário onde se mostrasse como uma inegável melhor opção. Seria muito melhor ter tido essa derrota na geração 360 mas ter terminado a do One praticamente empatado com o PlayStation pra ter esse embalo da continudade. A força da nossa biblioteca nunca pesou tanto na hora de escolher qual plataforma comprar ou usar.

E esse ponto do Series S que tu levantou é bem importante porque ele atua meio como um Cavalo de Tróia, um produto que, aparentemente, é inofensivo. Afinal, ele é só a plataforma secundária/terciária das pessoas. Mas ele está ali construindo uma biblioteca que, lá na frente, pode ser determinante na hora de comprar um console de próxima geração.

 

[ronabs]

Diria que até com um ar de puto, coisa que normalmente a gente não vê.
Muito boa a entrevista, apesar de criticar a pose de bom moço, acho que ele é um dos poucos que dão a cara a tapa em momentos de merda.

O Parris sendo todo educado com o convidado, "digamos que vocês talvez não entregaram tudo o que prometeram" (na questão do showcase do ano passado, de jogos lançados nos próximos 12 meses) e ele bem direto "não é digamos, não entregamos mesmo".

 

[Lightwarrior8]

Phil sempre muito consciente e nítido , é isso , continuar trabalhando que no final dá certo.

O caminho do Xbox é se tornar mais relevante , com uma sequência muito forte de jogos , continuar o ótimo Custo x Benefício , e correr pelas beiradas. XCloud , Xbox e PC , conquistar a galera para ter a plataforma nem que seja como um complemento.
Como ele bem disse , fazer uma pessoa trocar de plataforma de uma só vez é complicado. Por outro , se ficarem fazendo cagada após cagada , têm o risco é de perder a base fiel da plataforma.

Outra coisa , quem espera que o Xbox seja um PS melhor mudar de plataforma mesmo. Agora , isso não quer dizer que o Xbox têm de deixar a qualidade de lado. O trunfo do Xbox hoje é a variedade , ao contrário do PS que faz um único estilo de jogo , mas de forma exemplar.

Respeitar a visão dos desenvolvedores é legal , a criatividade , mas quando lançam um jogo como o Redfall. A mensagem que passam é que o padrão do XGP é baixo , mesmo a gente sabendo que não é o caso .

 

[Rafaelkar]

Phil é um gentleman. Impossível ter sido melhor do que isso. O cara basicamente leu todos os posts de reclamações do PXB e encaminhou. Até ele admite que a situação não é legal em vários níveis. Por isso acho que tanta gente ainda acredita nele e na Xbox. Ele sabe do problema, como nenhum outro executivo sabe, e esse é o primeiro passo de tudo: ciência.

Continuo decepcionado com as entregas e ansioso pelo futuro promissor que tarda, mas agora tenho a certeza de que eles estão trabalhando em todos esses pontos.

 

[Brunolampard]

• Spencer disse que a pior geração para o Xbox "perder" foi a do Xbox One, onde o público começou a construir ou fortalecer suas bibliotecas digitais. Hoje, 90% das pessoas que entram em uma loja comprar um console já possuem uma plataforma, já estão em um ecossistema, seja Microsoft, Nintendo ou Sony. Ou seja, não estamos mais em épocas passadas, onde um novo console representava começar tudo do zero no quesito jogos, existe uma continuidade e isso tem peso na hora de decidir onde o jogador vai colocar seu dinheiro . Não vivemos em um mundo onde Starfield vai ter 11/10 e as pessoas vão sair correndo para vender seus PS5;

Esse é um ponto muito real e obvio mas esquecemos de olhar por esse lado na disputa por vendas de consoles. Quando o PS3 e Xbox One tiveram um lançamento ruim, as pessoas pulavam de plataforma sem deixar nada para trás, vendiam o console e jogos anteriores e vida nova. Hoje as pessoas constroem toda uma biblioteca digital e retrocompatível e é muito difícil que elas abandonem sua plataforma para pular para o rival do zero. Seria como um cara do PC abandonar sua biblioteca digital na Steam.
Nisso tudo eu enxergo a importância do Series S. Tem muita gente que tem Playstation/Nintendo que adquiriram o Series S como console secundário com o beneficio do Game Pass.

Foi algo que eu sempre falei… exclusivo só vende Nintendo. Sony e Microsoft precisam entregar algumas coisas além dos jogos. Sobre a autocrítica, prefiro ver nas atitudes.

 

[corujajunior]

SOBRE ADIAR JOGOS - Quando decidir adiar um jogo ou lançar do jeito que está

• Sobre Redfall, Phil admite que os jogadores foram claros ao dizer que o jogo não alcançou esta visão. E foi por isso que o jogo não foi adiado: se fosse apenas por bugs ou performance, um adiamento serviria para polimento, mas o problema era mais fundamental, a direção que o projeto tomou não ficou legal e adiamento algum faria a diferença;

Ou seja, eles sabiam a bomba que tinham nas mãos. Sei que a empresa não pode simplesmente ignorar a existência do game, em respeito aos funcionários que trabalharam nele, mas podiam ter tratado o jogo com menos holofotes, colocar ele no meio das conferências, um tratamento mais comedido talvez tivesse criado menos expectativas em cima dele.

 

[Saci]

Spencer falou sobre entregar jogos grandes e de qualidade a cada trimestre, sobre finalmente começar a enxergar isso acontecendo, o que me sugeriu que Forza e Starfield estarão em trimestres diferentes (não necessariamente separados por 3 meses).

 

[Alviverde Imponente]

Xbox não precisa necessariamente vender mais ou ser lider de mercado absoluta porém esse papinho derrotista de que não da pra fazer frente a concorrência é dose

 

[Saci]

Ou seja, eles sabiam a bomba que tinham nas mãos. Sei que a empresa não pode simplesmente ignorar a existência do game, em respeito aos funcionários que trabalharam nele, mas podiam ter tratado o jogo com menos holofotes, colocar ele no meio das conferências, um tratamento mais comedido talvez tivesse criado menos expectativas em cima dele.

Não, ele disse que esperavam uma receptividade melhor. Não acharam que seria ótima, mas que seria melhor do que foi.