Aqui, a esmagadora maioria dos jogos é "offline", e boto entre aspas porque até alguns jogos onde foco na campanha possuem componentes sociais/cooperativos/competitivos, que não me incomodam (Forza Horizon e Elden Ring, por exemplo). Até me aventuro em um jogo MP ou outro bem de vez em quando, mas colocaria que em 97%+ do tempo jogo sozinho, especialmente porque gosto muito de histórias, e jogos são uma forma interessantíssima de contá-las, tendo grandes vantagens em relação a outras mídias (livros, filmes, séries, audiobooks, etc.). A conexão que temos enquanto agentes é sem igual, mesmo que o caminho seja em linha reta, mas pra isso, é preciso atenção. E, por isso, nos momentos em que faço algo das mídias acima, tenho cada vez mais tentado ficar longe do celular, pra evitar aquela coisa de procurar quem é aquela atriz que apareceu, ou quem é esse personagem do jogo que citaram, ou até ver a última notificação que apitou. Deixo em outro cômodo, coloco no silencioso, dou um jeito de que aquele momento seja aproveitado da melhor forma possível.
Por outro lado, jogos on-line, na minha visão, demandam duas coisas que não tenho como entregar, que é 1) me dedicar a ponto de ficar bom (porque é difícil seguir jogando algo sendo saco de pancada) e 2) ter um horário fixo pra jogar com um grupo de amigos. Em certos períodos, isso até acontece, com Halo Infinite cheguei a jogar algumas semanas com o pessoal do fórum, mas na imensa maioria das vezes, meus horários são meio tortos. Tem dia que jogo algo às 8h da manhã, outro às 12h, no outro às 19h, no outro começo às 23h e em outros passo longe do videogame por estar sem saco e preferir fazer outra coisa. Com isso, os dois pontos (dedicação e rotina de jogatina) são comprometidos.