Um dia é muito pouco. Por um dia, eu viajava pra Russia e comprava ingresso pra todos os jogos da Copa e ficava lá até acabar, bebendo vodka e comendo strogonoff. Com um pouco mais de tempo, dá pra brincar.
Primeiro acho que eu iria atrás desses jogos que não saem no
Xbox One sem nenhum motivo aparente, além da falta de interesse das produtoras. Iria atrás das produtoras de jogos como Nioh, Nier, Ni No Kuni 2 e talvez até Persona 5 e faria o possível para trazê-los pro
Xbox One. Acho essa questão tão importante que montaria um time interno na estrutura focado em aumentar e manter a paridade entre as bibliotecas de jogos do
Xbox One com a concorrência o máximo possível. Cada jogo novo que fosse anunciado para PS4 e PC, meu time ia lá bater na porta dos caras. Ô amigão, e o
Xbox One?
Segundo, eu tentaria cavocar alguns exclusivos de jogos de sucesso pelo menos moderado da geração passada, jogos que foram bem legais mas não conseguiram sustentação para uma sequência. Aproximando-se das produtoras e entendendo quais são os impeditivos e como a MS poderia ajudar, financeiramente mesmo. Algo estilo o que a Sony fez com Street Fighter e a Nintendo fez com Bayonetta. Ajudo a fazer a sequência mas quero exclusividade.
Na minha mente, os alvos iniciais seriam Otogi da From Software e Enslaved da Ninja Theory.
Terceiro, eu dividiria a Rare eu dois estúdios separados. Um só para cuidar de Sea of Thieves e outro para produzir jogos B/AA de plataforma que tragam aquela nostalgia da Rare do passado, mas também aproveitem a onda recente de jogos do estilo. Ratchet & Clank e Mario Odyssey provaram que ainda há espaço para jogos do estilo. Um novo Banjo-Kazooie e um novo Conker estariam nos planos.
Quarto, em relação a trindade, começaria fazendo uma reformulação da série Halo em duas frentes. Uma delas seria num formato serviço estilo Destiny mesmo com tudo que tem direito: skins, raids, coop local, battle royale e etc. A idéia aqui seria manter uma cena constante de Halo e manter a série no imaginário coletivo. A outra frente seria um RPG em primeira pessoa. A idéia seria usar o formato RPG para ir mais a fundo no universo e atrair um público que é mais single-player. Funcionaria estilo Mass Effect, só que o combate seria em primeira pessoa. Então teria o Halo Service o tempo todo e a cada dois anos um novo Halo RPG. Também transformaria Forza em serviço, com escolha de estilo arcade ou simulação. Gears of War é mais complicado. Acho que de imediato produziria um spin-off no estilo tático terceirizando a produção para a Firaxis com total suporte a mods no PC. Deixaria a série principal marinando um pouco até que a Coalition conseguisse um salto significativo em termos de gameplay.
Quinto: aquisições. Compraria o Studio MDHR, porque se a MS não comprar alguém vai. Acho que o jogo deles tem um visual muito único e essa experiência única é boa pro
Xbox One. Com o estúdio em baixo do braço, eu iria na Disney tentar emplacar um novo jogo no estilo visual de Cuphead mas com o Mickey e o Donald. Compraria a Playground Games também para aumentar o padrão dos estúdios e focaria ela inicialmente em Fable, se é que já não tá.
Minha estratégia produziria: ports de Nioh, Nier, Ni No Kuni 2 e Persona 5 para
Xbox One. E Otogi 3, Enslaved 2, Banjo-Kazooie, Conker, Halo Service, Halo RPG, Forza Service, Gear of War Tactics, Mickey da MDHR e Fable 4 exclusivos para
Xbox One e Windows 10.