Ainda não terminei o Valhalla, mas até agora, de longe está sendo o meu preferido. O Origins e o Odyssey tiveram problemas que me incomodaram muito e, aparentemente, foram corrigidos no título mais recente.
O Origins tinha momentos que eu não conseguia progredir na campanha por estar com o nível um pouco abaixo, o jogo te obriga a deixar de lado a missão principal para perder tempo fazendo quests secundárias meia boca para evoluir o teu personagem e conseguir avançar (por ex: tive de interromper a perseguição de um general romano para solucionar um roubo numa aldeia qualquer). Achei isso simplesmente péssimo, queria terminar logo mas se eu tentasse lutar num level inferior, ficava meia hora acertando o inimigo para tirar um pouquinho de vida, e quando levava um golpe a minha barra caía para metade ou mais. Nisso os ACs anteriores eram melhores.
O Odyssey corrige isso, vc consegue lutar de igual para igual estando alguns níveis abaixo. Ele tb tem as primeiras 20 horas bem promissoras, mas depois cai numa repetição bem irritante, quests parecidas, a maioria invadir um forte ou uma base, matar um alvo específico para enfraquecer uma nação, aquele mapa gigantesco cheio de pontos de interrogação desanima mais para frente, no início é legal mas depois fica um porre. Sem contar o loot excessivo, vc nem usou um equipamento direito e numa mesma missão vc já conseguiu vários melhores. Esse foi um jogo anabolizado demais para o meu gosto, às vezes menos é mais...
Já o Valhalla parece que corrigiu tudo o que me incomodou, apesar que ainda estou na quarta aliança, não sei se ficará repetitivo e enjoativo mais para frente. Neste vc não é obrigado a fazer sub quest chata para evoluir e conseguir avançar no jogo, não está lotado de "?" no mapa com as mesmas coisas para fazer, as sub quests são interessantes e variadas, assim como os mistérios, as missões principais têm sido as melhores; e quanto ao loot, vemos um número bem reduzido de armas e armaduras e o fato de vc ter de evoluí-las te obriga a pensar bem antes de escolher (já que os recursos são limitados), além de cada arma combinar com determinado estilo de luta.
Resumindo, considero o Valhalla bem superior aos dois anteriores, talvez uma evolução destes.
PS: outra coisa que Valhalla recuperou foi a possibilidade de habilitar os assassinatos com a hidden blade, nada de se esgueirar em território inimigo, chegar até o alvo e no momento do abate só causar um pouco de dano, revelando a sua presença aos demais.