Olhando para o passado.
Recore foi lançado há exatamente 1 ano atrás, cercado de certa expectativa e com receptividade em suma negativa por parte da mídia, tendo um 65/100 como conjunto de obra. Seus problemas técnicos, como loadings infindáveis, sistema de fast travel horrível, repetições no cenário e tempo curto de campanha sobressaíram na sua jogabilidade, carisma e diversão. Hoje o game é vendido pela Xbox Live e loja Windows na versão Definitive edition, onde promete acrescentar mais um CoreBot (o quinto que faltava), continuação na história, elementos novos de jogabilidade, mais conteúdo e conserto de problemas técnicos como frame rate, loadings e sistema de gerenciamento de itens. Havia jogado poucas horas do games no seu lançamento e como haviam ótimos títulos na época e baixa popularidade não dei atenção ao game. Adquiri Recore DE por quase 40 reais na loja vistual da MS e comecei a jogar.
RECORE DE, para quem não sabe, é um jogo de Plataforma em terceira pessoa com elementos de Shooter, Exploração, RPG e Crafting. Seu ponto alto é a jogabilidade, que remete aos games antigos como Metroid e Megaman com um toque de Zelda. Você é Joule e seu objetivo é salvar Eden Distante, Planeta que recebeu uma tentativa de colonização por humanos mas houve fracasso quando os CoreBots, robôs que auxiliavam os humanos em diversas tarefas, se rebelam. A personagem é, aparentemente, a unica humana e se vê na ajuda de seu amigo Mack, um corebot, com personalidade amigável, companheira e que não teve seu hardware alterado para atacar humanos. Éden Distante sofreu tanto com o ataque dos bots quanto com a Terraformação, transformando todo o seu cenário em um imenso deserto, grande parte são areias cobrindo construções inacabadas.
Corrigindo os erros e trazendo um monte de coisas legais.
O Definitive Edition é o mesmo que o Original logo de cara, não há mudanças claras e significativas nos gráficos. Ainda há quedas bruscas de frames, demora de loadings, texturas de baixa qualidade em muitos elemento do cenário e nos personagens e muitos bugs. Porém, houve alteração no sistema de fast travel, troca de item, corebot e equipe, facilitando a vida do jogador na administração.
As mudanças de conteúdo só ocorrem quando você faz o final original e daí então entra a enxurrada de coisas novas, como se fosse uma DLC: adição do quinto bot, um tanque, capaz de atravessar as areias movediças que bloqueavam o acesso a outras áreas, com novos ataques, nova jogabilidade e um novo mapa a ser explorado: O MAR FAMINTO. Fora que para aumentar mais ainda o sistema de exploração, os produtores mexeram no mapa AREIAS ITINERANTES, com a introdução de uma tempestade de areia como mudança climática, alterando não somente a visibilidade, mas o relevo de todo o mapa, revelando novas áreas e novos itens para encontrar. Muito legal, mas muito desafiador e irritante em certos momentos.
Ainda teve outras coisas interessantes adicionadas como a possibilidade de ter mais 3 tipos de tiros concentrados na Arma de Joule, novos chefes, novas masmorras, mais 500G de gamescore, aumento de 30 para 40 no level máximo dos bots e arma, balanceamento no combate, respawn instantâneo, fast travel a qualquer ponto do jogo... ufa, uma porrada de coisas novas.
O game ainda tem problemas técnicos como o loading para iniciar e entre mapas. Peguei muitos bugs como paredes invisíveis, respawn atrás do cenário caindo no fundo infinito, problemas de renderização, texturas com baixa qualidade e com direito ao jogo "Crashar" durante uma luta de boss. Ainda deve desagradar muita gente com a repetição do cenário por causa daquele mar branco de areia e quase sempre o mesmo level design da masmorras de Aventura, de Arena e Transversal. Porém, ainda sim é um bom game.
Recore é um bom jogo sim, mas...
RECORE resgata aquilo que muitos jogadores estão procurando nos jogos singleplayer nos dias de hoje: DIVERSÃO E CARISMA DE PERSONAGEM. A jogabilidade é coisa mais gostosa de RECORE, como o acesso em plataformas, desafios em masmorra para os amantes de "masoquismo" (a lá Megaman), e os combates com um shooter simples mas eficiente. Os companheiros de Joule tem personalidade forte, e por mais que a história não foque nos seus bots, o progresso do jogo em si mostra o quanto cada um é importante para a personagem. Aliás, historia essa sem muita profundidade, sem muitas cutscenes, mas bem simples e elaborada, calcada na buscas dos áudios espalhados nos 5 mapas do jogo para entender as brechas deixada na rota principal.
São 40 reais muito bem gastos, mas não vale mais do que 100. Ele te dará facilmente umas 10 horas de campanha principal e mais de 40 para fechar no 100%, completando todos os desafios e achando todos os itens do game, fora que as conquistas são simples e logo se depara nos 1000G fáceis. Um jogo melhorado, mas ainda sim um diamante que poderia ter sido melhor lapidado. Se Recore tivesse o tempo de produção merecido, com cenários e inimigos melhores elaborados e diferenciados, sem problemas técnicos ridículos, com gráfico mais bonitos, combates de bosses utilizando algumas habilidades dos seus corebots como voar, escalar, correr... e não só no atirar na cor certa, pular com dash, e dar comandos aos companheiros, seria um exclusivo forte, venderia bem e não queimaria ainda mais o nome de Keiji Inafune.
Tomara que a MS reveja este jogo com carinho nos próximos anos.
Recore foi lançado há exatamente 1 ano atrás, cercado de certa expectativa e com receptividade em suma negativa por parte da mídia, tendo um 65/100 como conjunto de obra. Seus problemas técnicos, como loadings infindáveis, sistema de fast travel horrível, repetições no cenário e tempo curto de campanha sobressaíram na sua jogabilidade, carisma e diversão. Hoje o game é vendido pela Xbox Live e loja Windows na versão Definitive edition, onde promete acrescentar mais um CoreBot (o quinto que faltava), continuação na história, elementos novos de jogabilidade, mais conteúdo e conserto de problemas técnicos como frame rate, loadings e sistema de gerenciamento de itens. Havia jogado poucas horas do games no seu lançamento e como haviam ótimos títulos na época e baixa popularidade não dei atenção ao game. Adquiri Recore DE por quase 40 reais na loja vistual da MS e comecei a jogar.
RECORE DE, para quem não sabe, é um jogo de Plataforma em terceira pessoa com elementos de Shooter, Exploração, RPG e Crafting. Seu ponto alto é a jogabilidade, que remete aos games antigos como Metroid e Megaman com um toque de Zelda. Você é Joule e seu objetivo é salvar Eden Distante, Planeta que recebeu uma tentativa de colonização por humanos mas houve fracasso quando os CoreBots, robôs que auxiliavam os humanos em diversas tarefas, se rebelam. A personagem é, aparentemente, a unica humana e se vê na ajuda de seu amigo Mack, um corebot, com personalidade amigável, companheira e que não teve seu hardware alterado para atacar humanos. Éden Distante sofreu tanto com o ataque dos bots quanto com a Terraformação, transformando todo o seu cenário em um imenso deserto, grande parte são areias cobrindo construções inacabadas.
Corrigindo os erros e trazendo um monte de coisas legais.
O Definitive Edition é o mesmo que o Original logo de cara, não há mudanças claras e significativas nos gráficos. Ainda há quedas bruscas de frames, demora de loadings, texturas de baixa qualidade em muitos elemento do cenário e nos personagens e muitos bugs. Porém, houve alteração no sistema de fast travel, troca de item, corebot e equipe, facilitando a vida do jogador na administração.
As mudanças de conteúdo só ocorrem quando você faz o final original e daí então entra a enxurrada de coisas novas, como se fosse uma DLC: adição do quinto bot, um tanque, capaz de atravessar as areias movediças que bloqueavam o acesso a outras áreas, com novos ataques, nova jogabilidade e um novo mapa a ser explorado: O MAR FAMINTO. Fora que para aumentar mais ainda o sistema de exploração, os produtores mexeram no mapa AREIAS ITINERANTES, com a introdução de uma tempestade de areia como mudança climática, alterando não somente a visibilidade, mas o relevo de todo o mapa, revelando novas áreas e novos itens para encontrar. Muito legal, mas muito desafiador e irritante em certos momentos.
Ainda teve outras coisas interessantes adicionadas como a possibilidade de ter mais 3 tipos de tiros concentrados na Arma de Joule, novos chefes, novas masmorras, mais 500G de gamescore, aumento de 30 para 40 no level máximo dos bots e arma, balanceamento no combate, respawn instantâneo, fast travel a qualquer ponto do jogo... ufa, uma porrada de coisas novas.
O game ainda tem problemas técnicos como o loading para iniciar e entre mapas. Peguei muitos bugs como paredes invisíveis, respawn atrás do cenário caindo no fundo infinito, problemas de renderização, texturas com baixa qualidade e com direito ao jogo "Crashar" durante uma luta de boss. Ainda deve desagradar muita gente com a repetição do cenário por causa daquele mar branco de areia e quase sempre o mesmo level design da masmorras de Aventura, de Arena e Transversal. Porém, ainda sim é um bom game.
Recore é um bom jogo sim, mas...
RECORE resgata aquilo que muitos jogadores estão procurando nos jogos singleplayer nos dias de hoje: DIVERSÃO E CARISMA DE PERSONAGEM. A jogabilidade é coisa mais gostosa de RECORE, como o acesso em plataformas, desafios em masmorra para os amantes de "masoquismo" (a lá Megaman), e os combates com um shooter simples mas eficiente. Os companheiros de Joule tem personalidade forte, e por mais que a história não foque nos seus bots, o progresso do jogo em si mostra o quanto cada um é importante para a personagem. Aliás, historia essa sem muita profundidade, sem muitas cutscenes, mas bem simples e elaborada, calcada na buscas dos áudios espalhados nos 5 mapas do jogo para entender as brechas deixada na rota principal.
São 40 reais muito bem gastos, mas não vale mais do que 100. Ele te dará facilmente umas 10 horas de campanha principal e mais de 40 para fechar no 100%, completando todos os desafios e achando todos os itens do game, fora que as conquistas são simples e logo se depara nos 1000G fáceis. Um jogo melhorado, mas ainda sim um diamante que poderia ter sido melhor lapidado. Se Recore tivesse o tempo de produção merecido, com cenários e inimigos melhores elaborados e diferenciados, sem problemas técnicos ridículos, com gráfico mais bonitos, combates de bosses utilizando algumas habilidades dos seus corebots como voar, escalar, correr... e não só no atirar na cor certa, pular com dash, e dar comandos aos companheiros, seria um exclusivo forte, venderia bem e não queimaria ainda mais o nome de Keiji Inafune.
Tomara que a MS reveja este jogo com carinho nos próximos anos.