Tópico Oficial Taverna PXB

BrunoViana

Guerreiro
Outubro 15, 2018
33
31
Pres. Prudente
Eu vi esse twt aqui semana passada sobre o assunto, a molecada não sabe nem tirar print e alguns acham que hoje em dia não se manda mais e-mail

Pior que eu sempre tenho que contratar e lidar com menor aprendiz e TODOS eles chegam sabendo zero de informática mesmo... É incrível como pessoal da minha geração via informática como um curso básico e necessário e os jovens hoje ignoram completamente. Tudo é celular...

Pior foi eu ensinando alguns comandos básicos de office para um e ao final soltei um "clica no ícone de disquete 💾 para salvar" e notei o garoto bugado... Ele com 16 anos não fazia idéia do que era um disquete...

É triste a velhice
 

Linho

Guerreiro
Julho 8, 2014
3,574
5,570
Caramba, que fase hein... E mais uma vez o Lobil parece saber do que fala, que ano complicado para os desenvolvedores de jogos em geral.

Hoje são muitas distrações, principalmente para os mais jovens, TVS por assinatura, Stream Filmes, celulares, jogos cada vez mais caros, muitas opções, me pergunto como será a saúde do mercado de jogos daqui a alguns anos.

Ae voltamos naquilo de próxima geração, pra quê consoles mais potentes, quando o custo para produzir jogos cada vez mais impressionantes, estão se tornando um problema?
Se a tecnologia não avançar tornando tudo mais fácil e barato, não tem como evoluir. Por outro lado esta mesma tecnologia avançada, deve deixar inúmeros desempregados... 😥
Enquanto isso PS5 Pro chegando ao final de 2024 🤡
 
  • Haha
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citizenfranca

Em um relacionamento abusivo com games de esporte
Junho 13, 2020
2,339
4,038
Minas Gerais
Falando por mim sobre essa questão do uso de computadores: é bem esquisito estar no meio termo entre as duas gerações. Tenho 28 anos, peguei a onda dos cursinhos de informática (não me dei bem, larguei e fui ser autodidata em casa), dominei o uso de um PC como ditava a norma do futuro sucesso no mercado de trabalho, e hoje acho simplesmente um SACO ter que usar o computador pra qualquer coisa que não for a estrita obrigação profissional. Pro dia-a-dia, o celular é mais ligeiro e atende praticamente da mesma forma. É uma mudança com a qual os empregadores e donos do capital terão que lidar ao tentar manipular a força de trabalho à disposição. Os jovens de hoje já notaram o cenário de precarização do trabalho em que vivem e que aquele mantra do "trabalhe mais do que aguenta, faça o sacrifício que a prosperidade vem" não cola mais e só resulta mesmo em burnout e caixão; para além disso, o uso de um PC é praticamente dispensável pra eles. Então, se eles estão decidindo voluntariamente não entrar no moedor de carne dos empregos 8 às 18, não precisam dessa skill mesmo.

É a nova ordem social que vejo tomando forma nas próximas décadas.
 

PerijonesBR

Guerreiro
Abril 1, 2017
362
382
Rio de Janeiro
Imagina nos vídeos de lançamentos do mes, um dos mais balados seja um jogo como esse da princesa Peach... Deus tenha piedade!!!

Desculpe-me aquele que curte, tbm sou fã de jogos menores, mas pagar 300/350 pra receber um jogo desses não é pra mim.

Um hardware com defasagem gráfica de duas gerações ou mais...

Se o caminho pra esse futuro não acontecer for acabar com exclusividade, que aconteça logo.
Da maneira como você colocou, sou obrigado a concordar. Situação preocupante e que atinge todas as empresas do ramo. Vamos precisar ou de uma disrupção ou de um alinhamento de expectativas por parte de fãs, empresas, mídia e acionistas. Vamos ver o que acontece.
 

Luck Costa

Jogador
PXB Gold
Janeiro 17, 2008
3,608
5,586
Vinhedo
Curioso para ver se os " nossos amados " veículos de comunicação vão fazer matérias sobre as demissões da PS também, tal qual foi com o Xbox, ou se de alguma forma vão dizer que isto é algo bom.
encaixaria aqui aquele meme da Miriam Leitão: "Demissões em massa na Sony: entenda como isso é bom"
kkkkkk
 

jairopicanco

Guerreiro
Junho 27, 2015
8,252
19,033
Manaus
Achei interessante esse gráfico abaixo, compartilhado pelo Mat Piscatella (Circana, antigo NPD) ontem. A imagem mostra o percentual de compra de novos hardwares nos Estados Unidos, de acordo com duas faixas etárias (18-24 anos e 55+ anos), entre 2020 e 2023. E a tendência mostra que os mais jovens estão comprando cada vez menos hardwares dedicados para jogos, enquanto o público mais velho está aumentando.

Entre os motivos, podemos elencar uma dificuldade maior da galera mais jovem de ter bons salários (que permitam essas compras), os próprios preços praticados pelas empresas, a inflação que corrói o poder de compra ao longo do tempo, além de outras formas mais baratas de jogar e que não exigem uma plataforma dedicada apenas para isso, como mobile, PC e jogos free to play.



Quem diria, se antes consoles foram a solução da indústria gaming, agora podem ser considerados uma barreira de entrada, de certa maneira.
 

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
26,573
75,534
Rio Grande do Sul
Quem diria, se antes consoles foram a solução da indústria gaming, agora podem ser considerados uma barreira de entrada, de certa maneira.
Com certeza.

Mais alguns insights do Piscatella:
  • Número de jogadores e horas jogadas chegaram no seu pico em 2021;
  • Tempo de jogo dominado por um seleto grupo de "sugadores de vida";
  • Novos jogos apresentam mais riscos do que nunca (por conta do cenário desafiador que encontram, contra franquias estabelecidas), novas IPs mais ainda;
  • Gasto em jogos estagnou;
  • Modelos propostos para crescer (VR, assinaturas, entre outros) tiveram sucesso baixo ou moderado;
  • Cloud não se expandiu muito além da base de quem já tem um console;
  • Pressão grande de custos de vida do dia a dia (comida, moradia, transporte, etc.);
  • 2025 deve melhorar algumas métricas (dinheiro gasto, tempo jogado) por conta de GTA VI e Switch 2, mas 2024 ainda deve sofrer.


 

Vault Mcfly

Guerreiro
Fevereiro 25, 2021
283
428
São Paulo
Falando por mim sobre essa questão do uso de computadores: é bem esquisito estar no meio termo entre as duas gerações. Tenho 28 anos, peguei a onda dos cursinhos de informática (não me dei bem, larguei e fui ser autodidata em casa), dominei o uso de um PC como ditava a norma do futuro sucesso no mercado de trabalho, e hoje acho simplesmente um SACO ter que usar o computador pra qualquer coisa que não for a estrita obrigação profissional. Pro dia-a-dia, o celular é mais ligeiro e atende praticamente da mesma forma. É uma mudança com a qual os empregadores e donos do capital terão que lidar ao tentar manipular a força de trabalho à disposição. Os jovens de hoje já notaram o cenário de precarização do trabalho em que vivem e que aquele mantra do "trabalhe mais do que aguenta, faça o sacrifício que a prosperidade vem" não cola mais e só resulta mesmo em burnout e caixão; para além disso, o uso de um PC é praticamente dispensável pra eles. Então, se eles estão decidindo voluntariamente não entrar no moedor de carne dos empregos 8 às 18, não precisam dessa skill mesmo.

É a nova ordem social que vejo tomando forma nas próximas décadas.
Eu também estou na mesma. Tenho 25 anos e desde o ano passado estou trabalhando 9h pelo expediente da empresa e tem dia que pego trabalho por fora e passo tranquilamente mais de 10h por dia trabalhando com computador. PC pra mim virou só ferramenta de estudo e trabalho, horário livre só quero ficar o mais longe possível de um. O que costumo usar para coisa gerais quando estou fora do PC é o meu tablet e celular. E, em casa, só tenho um note pessoal e o note da empresa, mas o pessoal uso bem pouco.
 

Vault Mcfly

Guerreiro
Fevereiro 25, 2021
283
428
São Paulo
Com certeza.

Mais alguns insights do Piscatella:
  • Número de jogadores e horas jogadas chegaram no seu pico em 2021;
  • Tempo de jogo dominado por um seleto grupo de "sugadores de vida";
  • Novos jogos apresentam mais riscos do que nunca (por conta do cenário desafiador que encontram, contra franquias estabelecidas), novas IPs mais ainda;
  • Gasto em jogos estagnou;
  • Modelos propostos para crescer (VR, assinaturas, entre outros) tiveram sucesso baixo ou moderado;
  • Cloud não se expandiu muito além da base de quem já tem um console;
  • Pressão grande de custos de vida do dia a dia (comida, moradia, transporte, etc.);
  • 2025 deve melhorar algumas métricas (dinheiro gasto, tempo jogado) por conta de GTA VI e Switch 2, mas 2024 ainda deve sofrer.



Eu achava que o VR no mercado de PC seria mais forte, mas pelo visto nem lá parece ter vingado.
 
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Asprobocop

Guerreiro
PXB Gold
Setembro 27, 2019
2,552
4,431
Farroupilha
Eu achava que o VR no mercado de PC seria mais forte, mas pelo visto nem lá parece ter vingado.
O VR tem uma barreira muito grande e nem estou falando do preço.

A grande massa que joga video game não tem muito tempo. A maioria trabalha o dia todo, estuda e passa tempo com a familia.

Imagina você usar um VR no momento de descanso. Queremos mais é se atirar no sofá e jogar.

E, quem joga muito, não consegue passar muitas horas no VR.
 

jairopicanco

Guerreiro
Junho 27, 2015
8,252
19,033
Manaus
Com certeza.

Mais alguns insights do Piscatella:
  • Número de jogadores e horas jogadas chegaram no seu pico em 2021;
  • Tempo de jogo dominado por um seleto grupo de "sugadores de vida";
  • Novos jogos apresentam mais riscos do que nunca (por conta do cenário desafiador que encontram, contra franquias estabelecidas), novas IPs mais ainda;
  • Gasto em jogos estagnou;
  • Modelos propostos para crescer (VR, assinaturas, entre outros) tiveram sucesso baixo ou moderado;
  • Cloud não se expandiu muito além da base de quem já tem um console;
  • Pressão grande de custos de vida do dia a dia (comida, moradia, transporte, etc.);
  • 2025 deve melhorar algumas métricas (dinheiro gasto, tempo jogado) por conta de GTA VI e Switch 2, mas 2024 ainda deve sofrer.



Com base nesses números, um panorama possível é de que a indústria de jogos tradicional chegou no teto, e terá de se reinventar para manter a chama de interesse acesa.

Eu li uma matéria agora pouco mostrando que o Dyning Light 1 ainda possui muito mais jogadores ativos que o 2, mesmo sendo um jogo de quase 10 anos. Os desenvolvedores atribuem isso a alguns fatores, como preço baixo e grande quantidade de conteúdo.
 

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
26,573
75,534
Rio Grande do Sul
Eu achava que o VR no mercado de PC seria mais forte, mas pelo visto nem lá parece ter vingado.
Tem a barreira do custo também.

Pra jogar em VR de maneira minimamente decente, precisa ter uma máquina relativamente potente, o que por si só não é algo tão barato assim.

Em cima disso, ainda é preciso desembolsar um valor mínimo de $250-$300 para comprar um headset de realidade virtual - falando aqui do Meta Quest, que é o mais barato, se a pessoa quiser ir além dá pra dobrar/triplicar esse valor aí fácil.

É a mesma coisa com o PS5 nos consoles: quem quiser jogar hoje tem que comprar o PS5 ($449 - $499) mais o PS VR 2 ($549), $998 - $1.049 é uma brincadeira carinha de bancar.

Coloca aí na conta outros fatores, como tempo, biblioteca pequena, questões particulares com VR em si (tontura, etc.), acaba limitando bastante o público potencial.
 

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