Ainda não joguei depois da atualização de lançamento dos 67gb que sairam nesta terça mas notei algo bem incomum para os dias atuais.
Jogando no seriesX, logo no início encontrei um grupo de máquinas carregadeiras que tinham o comportamento repetitivo tradicional de npc. Estranhamente estas aparentavam estar em uma taxa de quadros diferentes do resto do jogo. Eu estava me movendo de maneira fluída a 60fps e as máquinas realizando seu caminho a 30 ou menos.
Primeira vez que me deparo com isso a uma distância tão curta. Porém, chegando bem próximo das máquinas é perceptível como salta para os 60 novamente. Isso é um recurso muito comum para economizar processos, maximizar o desempenho dentro de uma determinada proximidade e sacrificar para objetos animados muito distantes (acontecia muito no ps2 e 360).
Acredito que o patch de lançamento deve corrigir isso, uma vez que o objeto tá extremamente próximo ao personagem e mais, em um ambiente fechado de curto alcance.
PS: as vozes PT-BR de guardiões da galáxia e uma geladeira "quente" é algo bem marcante.
Até o momento camaradas, o jogo é um misto de bons sentimentos por suas semelhanças com títulos que sou aficionado (fallout), e de pequenos problemas que atrapalham levemente. A adaptação para os controles é uma das frustrações, apesar de o game ficar mais difícil (e eu gosto muito disso) por falta de um recurso de trava de mira os combates ficam um pouco frustrantes, uma esquiva e já é suficiente pra nem saber onde tá o inimigo. O fato de a luta ser frenética trás um combate muito interessante e até realista, tudo e todos te metendo a porrada ao mesmo tempo sem tempo pra respirar, mas a falta da trava faz o combate ficar uma bagunça que por vezes nem sei se tô realmente acertando (pensando no realismo de um combate onde todos querem seu fim então os produtores acertaram em cheio, e a voz do Peter Quill até combina muuuuito bem com quem tá levando porrada de tudo que é lado hehehehe).
Os gráficos são bem impactantes, trabalharam muito bem na introdução do game (é aquela famosa "primeira impressão é a que fica). Depois a qualidade dá uma normalizada e o "control+c/control+v" por todo o game fica bem gritante.
Uma pena o jogo perder a oportunidade de retratar uma linguística mais de época, uma "pegada" mais séria e introvertida. Porém, entendo o motivo dessa escolha mais popular e coloquial, pois assim o jogo tem algum elemento de distração e que nos guarda surpresas em meio as hordas, chefões e muitos cadeados de portas inimagináveis. Voltando a lingua, existe um personagem beeem contraditório por sua comunicação "extravagante" no game. É natural que muitos desaprovem (não é o meu caso), mas é inegável a coragem da equipe em manter essa linguagem em pleno século 21 de tantas pautas que buscam igualdade, afinal o jogo tem de ter algo dos anos ao qual pretende ambientar e 1950 não era um exemplo de justiça (por isso Read Dead é tão impressionante).
Se existe algo que brilha mais no game são seus chefões. Muito bem detalhados, pode-se até dizer da sementinha Souls, guardadas as devidas proporções.
Agora é esperar ansiosamente a att que vai trazer trajes diversos ao personagem, dividindo em peito, braços, calças e capacete com stats únicas e bônus. Acrescentar peso ao inventário e liberar o personagem sair pegando tudo pra poder carregar e nunca usar (só vem modo Fallout/Witcher) (uma dlc de 30 anos depois em Chernobil aí eu que viro a geladeira hehehehe).