Rumor Central de Rumores Xbox: "Eu aumento, mas não invento"

Jogos exclusivos serão multiplataforma, o que você vai fazer?


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Saci

Heimdall dos Pampas
Moderador
Abril 11, 2007
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Por isso mesmo estão produzindo 2 consoles, um de entrada provavelmente mais fraco que o PS5 e o Scarlet para ser o "console mais poderoso da geração".
É uma forma de não ficar mal nos comparativos gráficos como plataforma, ao mesmo tempo que não exclui da festa as pessoas que não ligam muito para detalhes visuais porém dependem de preço mais acessível para embarcar na geração.
 

HenriquePerche

Guerreiro
Janeiro 12, 2016
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Ribeirão Preto
Bom , sinceramente não acompanhei essa época de ps3 x 360. Eu era do PC e só peguei meu primeiro x360 quando teve desbloqueio afim de jogar Gears 2 , nem fórum eu frequentava.
Mas a minha birra com a mídia tem em grande parte o início da era Xbox One X PS4 . O console era mais barato , tinha muito mais exclusivos e até mesmo qualidades mas tudo que era focado pelo sites de jogos nacionais era a diferença entre os jogos multiplataformas quando no PS4 era um pouco melhor. Estes mesmos sites quando o X virou a mesa de console mais poderoso já não ligavam mais pra isso , e muito menos falavam sobre.
Só me parece que a balança e peso não funciona da mesma forma para as duas empresas , não que isso vá interferir na minha jogatina.
A mídia sempre vai se desprender pro lado que tá "ganhando", e tem total sentido isso, afinal se você falar bem do que a maioria das pessoas mais gosta você vai ganhar mais acessos e cliques. Isso acontece em todos as vertentes.

Como você se aprofundou mais nessa geração fica parecendo mesmo que a mídia é do lado da Sony, mas geração passada o PS3 sofreu MUITO na mão da mídia. Começou amenizar depois que surgiu a PS Plus.

Mídia é carniceira.
 

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
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Rio Grande do Sul
Mas a minha birra com a mídia tem em grande parte o início da era Xbox One X PS4 . O console era mais barato , tinha muito mais exclusivos e até mesmo qualidades mas tudo que era focado pelo sites de jogos nacionais era a diferença entre os jogos multiplataformas quando no PS4 era um pouco melhor. Estes mesmos sites quando o X virou a mesa de console mais poderoso já não ligava mais pra isso , e muito menos falava sobre. Só me parece que a balança e peso não funciona da mesma forma para as duas empresas , não que isso vá interferir na minha jogatina.

Aí que tá: poder é um argumento muito importante na mudança de geração, porque é nesta hora que o cara médio vai definir qual o videogame ele vai manter por cinco, seis, sete anos – muita gente escolhe um e vai com ele até o final, por n motivos, de financeiro a falta de tempo pra aproveitar direito, de falta de saco pra vender e comprar outro a ter que começar “do zero” perdendo os jogos que já tinha comprado no outro console, de ter que buscar novos amigos pra jogar a sua lista de conquistas/troféus. E, por ser um produto de vida longa, quanto mais forte ele for logo de cara, mais tempo ele irá durar sem precisar se preocupar em comprar outro.

Mas, à medida que a geração vai avançando, outros aspectos vão ganhando mais importância: quais serviços a plataforma disponibiliza aos consumidores, como é a sua biblioteca, como é a comunidade/amigos, o suporte que a empresa oferece, o preço dos jogos/assinaturas, entre tantos outros diferenciais que se desenvolvem com o tempo durante a geração, e não desde o day 1. Por este motivo que o One X foi lançado, era claramente um produto superior e não foi capaz de reverter os gráficos de vendas. Quando o One X chegou, “poder” já não estava no top 3 motivos pra comprar um console, talvez não estivesse nem em um top 5, com o público buscando outros diferenciais neste momento. Além disso, foi a primeira vez que essa atualização dentro da própria geração aconteceu: comparado ao PS4 Pro, o Xbox One X teve muito mais êxito no sentido de se mostrar um salto de verdade em relação ao console base. Talvez, na próxima geração, quando (se) isso acontecer de novo, o público pode estar mais receptivo à ideia.

Mais do que falar o que o público quer ouvir, talvez até mais importante, é falar quando o público quer ouvir, quando ele está preparado e aberto a uma ideia, a uma proposta. É por isso que um mundo onde o streaming vai obrigar as pessoas a estarem online para os jogos funcionarem é mais aceito em 2019, mas a Microsoft levou pedrada quando tentou algo parecido (bem menos drástico, mas parecido, ao exigir uma verificação online a cada 24h) em 2013. Timing é fundamental e faz uma diferença enorme. Pegando o significado da palavra: sensibilidade para o momento propício de realizar ou de perceber a ocorrência de algo, ou senso de oportunidade quanto à duração de um processo, uma ação etc.

Com essa discussão sobre poder me lembra como a MS focou uns 2 anos no Scorpio e esqueceu dos jogos exclusivos. Só depois do lançamento do Xbox One X que a MS começou a comprar estúdios a rodo.
Não é que ela esqueceu dos jogos exclusivos, mas que, devido ao panorama apresentado, onde tudo estava conspirando contra, foi preciso elencar prioridades. Primeiro, foram os serviços, com retrocompatibilidade, Play Anywhere, Xbox Game Pass e outros, dando aos consumidores da plataforma mais motivos pra gostarem dela. Depois, vieram os ajustes de hardware, com o One S excluindo a questão do tamanho e depois o One X tornando-se referência em qualidade/potência, acabando sobre o debate de qual é melhor (objetivamente). Nesta escala, os exclusivos ficaram por último, porque todo trabalho criativo exige um balanço muito fino entre recursos, talento e tempo – e nem tudo isso junto é garantia de que os resultados aparecerão. Os investimentos em novos estúdios serão percebidos daqui a alguns anos. É um processo.
Mas é preciso levar em conta também fato do Phil ter ganhado uma cadeira no alto escalão da Microsoft e isso possibilitou a liberação da verba para comprar e montar estúdios.
Eu gosto bastante do Phil Spencer, acredito em muitas ideias que ele vem promovendo no Xbox nos últimos anos, mas outro cara que merece uma atenção especial é o Satya Nadella. Desde que ele assumiu como CEO, a postura e a cultura da Microsoft enquanto empresa mudou drasticamente, e acreditar no Xbox como parte fundamental da estratégia de futuro fez muito bem ao próprio Phil Spencer. Quero desenvolver mais sobre este assunto, de como a liderança do Satya Nadella fez a diferença para a marca Xbox nos últimos anos.
 
Última edição:

Creis92

Guerreiro
Novembro 1, 2015
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Pernambuco
Nenhum rumor novo rolando por ai na deep web??? kkk
Eu entro no tópico a cada novo post achando que vazou algum jogo dos novos estúdios da MS e nada.
Nada contra as discussões paralelas, mas estamos no período pré-E3. É muita ansiedade. :joy::joy:
Era um tópico de rumor, agora o que mais tem é especulação e conversas aleatórias.

Mas esta fraco mesmo de rumores agora. Quando estiver mais próximo da E3 deve pipocar muita coisa.
 
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Reações: John Doe

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
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Rio Grande do Sul
Era um tópico de rumor, agora o que mais tem é especulação e conversas aleatórias.
Tá ruim de rumores nas últimas semanas, tem um papo que o próximo Inside Xbox pode ser semana que vem, mas nada confirmado.

Até lá, a gente precisa se distrair com alguma coisa pra passar o tempo.

BossyLameKakarikis-size_restricted.gif
 

Rafaelkar

Guerreiro
Outubro 6, 2015
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São Paulo
Essa recente especulação de jogos japoneses na Xbox só reforça uma hipótese que eu venho enfatizando faz um tempinho: a Playstation sequer pagou e, se pagou, pagou valores ínfimos para ter esses jogos exclusivamente no PS4. Os jogos só não saíram na caixa por conta do risco de custear o port e o jogo sequer se pagar dado (i) reduzida base de consoles e (ii) baixo interesse do público ocidental em jogos japoneses, mesmo que isso seja difícil de acontecer. A Platinum Games deu uma declaração dessa natureza (antes do dedinho do Phil), a de Ni-Oh idem e agora a Atlus. Centenas de jogos foram anunciados como console debut na E3 de 2016 da Playstation e, mesmo três anos depois, a maioria nunca deu as caras no console da Microsoft. Saem para PC, às vezes até pra Switch, mas não para a Xbox.

Foi um vacilo inimaginável da plataforma não ter articulado com os estúdios japoneses desde o princípio. Se você tem uma base mais modesta, precisa garantir que os desenvolvedores se interessem por ela por outros motivos a não ser o potencial de vendas. Pode ser um incentivo financeiro, de equipe, facilitar o porte em termos de programação... Uma plataforma PRECISA de conteúdo. Caso contrário, está fadada ao fracasso. E de fracasso a Microsoft entende muito bem com o saudoso Windows Phone que (adivinha?) sofreu EXATAMENTE desse mesmo problema de relacionamento com publishers e desenvolvedores. Lembrei-me dele recentemente depois de ver esse excelente vídeo e não pude deixar de relacionar algumas coisinhas com a situação da Xbox atualmente.

O sistema foi carregado por sites e fãs da Microsoft por ANOS, sempre com milhões de promessas e esperança de que um dia ele alavancasse. Digo isso pois acompanhei todo o processo na época como usuário de um Lumia 930. E a coisa foi morrendo, pouco a pouco, até que um belo dia a Microsoft veio a público e disse que o Windows Phone foi um erro e que a plataforma seria encerrada definitivamente. Lógico, a Xbox hoje está bem distante de qualquer coisa do gênero, mas é interessante para pensarmos como as coisas vão surgindo aos poucos e logo tomam proporções incontroláveis. Hoje, me parece que a Microsoft está bem mais esperta com o Xbox Game Studios do que foi em relação ao Windows Phone. Seus estúdios recém-adquiridos são receitas garantidas, assim como o Office é. Se eu não consigo vender o pacote Office no meu Windows Phone, por que não vender no Android ou no iOS? É a certeza de que o dinheiro vai entrar. Porém, enquanto as plataformas iOS e Android foram ficando cada vez mais robustas em termos de conteúdo, a Windows Phone ficava cada vez mais esquecida, e isso culminou inevitavelmente no seu fim. Essa ausência de conteúdo foi, de longe, a maior reclamação dos usuários. Eu tinha apenas o pacote Office no meu dispositivo, enquanto o Android tinha não só o pacote Office mas o Youtube Oficial. Então enquanto a "Microsoft visionária" vinha com esse papinho do "fim das barreiras de plataformas" nos sites de notícia colocando o Office no Android, a Google derrubava sistematicamente todos os seus aplicativos no Windows Phone, como Youtube, Google Drive etc. No fim, a Google levou a taça e o WP sucumbiu.

Aí você faz um paralelo com a Xbox hoje nota e coisas BIZARRAS como colocar toda saga Halo, a maior da Xbox, em um sistema como a Steam quando você já possui plataforma própria naquele dispositivo (Windows Store); todo dia especulação de franquias clássicas no Switch da Nintendo etc. Enquanto isso a Microsoft com seríssimas dificuldades em angariar jogos relativamente grandes para a plataforma (não é um jogo de baixo orçamento japonês de nicho, estamos falando de Persona 5 e Ni-Oh. São jogos que passaram fácil de duas milhões de unidades vendidas), isso pra não falar da ausência completa de contrapartida dos jogos que até então podem sair em outras plataformas. Enfim, as franquias da Microsoft não vão deixar de existir, os estúdios tem um longo caminho de sucesso pela frente, assim como o Office também teve. Porém, tenho minhas dúvidas se a Xbox ou a XGP avancem de forma sólida caso não tenham em sua diretriz uma postura firme de alavancagem via software e sigam o mesmo caminho do WP. A Epic Games está aí, peitando brutalmente a Steam com exclusividades, oferecendo cada vez mais vantagens para publishers e crescendo. Será que ela faria o mesmo sucesso caso apostasse em "gamers, você pode jogar onde quiser! Steam ou Epic Store!"? Será que escolheriam a Epic Store nessa altura do campeonato? Ou melhor, será que um jogador usaria a Windows Store ou assinaria o XGP caso o game estivesse disponível no conforto da Steam? Esse é o X da questão. Quer jogar Halo MCC? Que tal assinar meu serviço aqui (caso queira alavancar XGP) ou comprar na minha loja (caso queira alavancar Windows Store)? Falta definir as prioridades, definir as frentes de atuação. É um marasmo que fica difícil identificar quais são os objetivos. Como diz aquela velha máxima do pato: quem quer fazer tudo, acaba não fazendo nada direito. E é bom ela ficar esperta com o Stadia vs xCloud, 2x0 pra Google já é demais.
 

jairopicanco

Guerreiro
Junho 27, 2015
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Manaus
Acho que o debate de poder esfriou.
Existe algum pessoal que ainda insistem na queda de braço "meu é maior que o seu", mas no geral eu diria que passou.

Talvez tenha algum debate no início, mas acho que mais do que nunca nessa geração, aprendemos que o que faz um jogo bonito é o capricho da produtora.
Eu acho que esfriou porque o ps4 Pro e Xone X se propuseram 'apenas' a levar para o 4k, nativo ou não, os jogos de suas versões-base, e não um "salto geracional", por assim dizer. Por não haver mais mistério a respeito, esfria o debate.

Mas espera só quando lançar o Ps5 e Scarlet. Não serão somente matérias de benchmark gráfico, mas abordando também diversos outros aspectos tecnológicos, streaming, e tal. Entra aqui o fator novidade.
 
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Reações: Linho

Maxximu

? Espinho do PXB ?
Janeiro 29, 2014
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Com essa discussão sobre poder me lembra como a MS focou uns 2 anos no Scorpio e esqueceu dos jogos exclusivos. Só depois do lançamento do Xbox One X que a MS começou a comprar estúdios a rodo.
Mas é preciso levar em conta também fato do Phil ter ganhado uma cadeira no alto escalão da Microsoft e isso possibilitou a liberação da verba para comprar e montar estúdios.

Sobre a nova geração eu acho impossível a MS lançar um console mais fraco que o PS5. Por isso mesmo estão produzindo 2 consoles, um de entrada provavelmente mais fraco que o PS5 e o Scarlet para ser o "console mais poderoso da geração".

Quem disse que foi apenas o X que foi trabalhado nesse tempo?
Curiosamente, após o X já teve o anuncio do desenvolvimento de outro console, não?

É como se a Microsoft fizesse um "checked" no planejamento de consoles dos próximos anos, depois um "checked" na aquisição de estúdios (para os próximos anos) e agora vai se dedicar a fazer os jogos exclusivos. (unchecked).

( X ) Consoles
( X ) Estúdios
( ) Jogos Exclusivos
( ) Jogos em Nuvem
 

JrMaier

Kept you waiting, huh?
PXB Gold
Outubro 4, 2018
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924
Rio Grande do Sul
A Microsoft tem um leque de exclusivos muito mais variado que a Sony. Tem shooter 1ª e 3ª pessoa, corrida arcade e simulação, rpg, luta, terror... Falta só os estúdios capricharem mais na campanha singleplayer deles. Jogos como Gears 4 e Halo 5 são bons, mas a campanha ficou abaixo dos jogos anteriores deles, muito por conta de focarem mais no multiplayer.

Com novas IPs de qualidade chegando com os novos estúdios mais a sequência das IPs que já possui o Xbox vai estar muito bem servido na próxima geração, só não pode capar o singleplayer em detrimento de foco no multiplayer, dá pra caprichar nos dois modos para agradar um número muito maior de jogadores.
 

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