MCV/Develop - 2020 parece brilhante para o Xbox

ronabs

opa
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Comecei a fazer esse tópico pensando mais em escrever para o resumo de amanhã, mas achei a entrevista interessante o bastante pra dar mais destaque pra ela em um tópico especial e deixar uma versão mais resumida no resumo. Então, vamos lá.

A MCV/Develop é uma revista do Reino Unido que tem como foco o mercado de videogames, talvez a galera já tenha ouvido falar do site, não sei. Enfim, uma das matérias da edição de janeiro (que você pode ler ou baixar gratuitamente aqui) é com Matt Booty, head da Xbox Game Studios. Entrevista essa que já começa bem ao afirmar (a própria revista) que nenhuma outra empresa de consoles parece tão pronta para a próxima geração quanto a Microsoft: o Xbox One X é um sucesso de proposta; o Series X parece ainda melhor; o xCloud tá crescendo com bons previews; o Game Pass tá muito bem, obrigado; as aquisições estão começando a dar resultado com os novos jogos chegando em breve; e, acima de tudo, um bom momento como um todo, com novas ideias e um senso de foco no ramo de videogames da Microsoft.

Uma transição mais tranquila
Para Booty, o lançamento do Series X será um pouco diferente em relação a gerações passadas, com uma proposta diferente, com compatibilidade entre todos os hardwares da Microsoft, tanto existentes quanto novos, terminando aquela questão de dar um "reset" a cada novo console. "À medida que nosso conteúdo comece a sair daqui a um, dois anos, todos os nossos jogos, como acontece no PC, vão funcionar pra cima e para baixo nas nossas famílias de dispositivos. Queremos ter certeza de que se alguém investe no Xbox entre hoje e o Series X, eles sintam que fizeram um bom investimento e que estamos comprometidos com eles com este conteúdo."

Como competir com a Sony
Quando questionado sobre a competição com a Sony, Booty reconheceu os pontos positivos da empresa japonesa nessa geração, como seu hardware, construindo uma comunidade, lançando bons exclusivos first party, mas decidiu focar em três pontos que a Microsoft precisa fazer: "Antes de tudo, temos que entregar as promessas que fazemos. Então, se dissermos que um jogo vai sair em uma determinada janela de tempo, temos que fazer isso acontecer, então, temos que melhorar nossa execução." A revista destaca que é uma declaração até um pouco estranha, já que a Microsoft não adiou tantos jogos nessa geração, mas sugere que ela quisesse lançar alguns jogos mais cedo, talvez. Booty continua: "Temos que ter certeza que estamos elevando o nível de qualidade, e que estamos lançando jogos que nos deem orgulho e que os fãs também se orgulhem dos exclusivos de Xbox. E, por último, temos que continuar criando personagens, histórias e mundos que transcendam gerações, dispositivos e plataformas. Você sabe, se você olhar para coisas como a Marvel ou O Senhor dos Anéis, quando os personagens da Marvel foram criados nos anos 60, ninguém sabia que existiria uma coisa chamada Netflix. Mas aqui estamos. E, você sabe, o catálogo da Marvel se vende muito no streaming. Então, penso que temos sorte de ter universos como Halo, onde personagens podem aparecer em séries, livros, quadrinhos e todos os tipos de jogos. Como Minecraft, que pode ser lançado em 23 plataformas e em escolas, e só precisamos nos manter focados em construir esses tipos de coisas que sejam geracionais e permaneçam por muito tempo."

Aquisições e cultura dos estúdios
Quando questionado sobre as aquisições, critérios de compras e investimentos futuros, Booty foi evasivo: "Nós podemos comprar mais estúdios no futuro ou não, mas nós chegamos em um ponto onde passamos da fase de adicionar novos estúdios. E tem um trabalho gigantesco para garantir que a adaptação desses estúdios à nova estrutura seja feita da maneira correta. Cada estúdio tem sua cultura, seu jeito de pensar. Nós investimos muita energia em ter certeza que eles entendam que a sua cultura será preservada, que eles serão únicos." Outro motivo para uma freada no número de aquisições é construir mais relacionamento entre os times. “Temos 15 líderes maravilhosos, e se estivermos sempre comprando coisas, sempre vai ter alguém que é novo, você sempre terá os estúdios antigos e os novos, e nesses casos, você não vê eles agindo como colegas compartilhando informações e experiências.”

O processo criativo dos estúdios
Booty também diz que se mantém fora do processo criativo, dizendo que gosta de fazer jogos e conversar com os estúdios, mas que o seu trabalho é ser mais neutro e dar segurança e suporte às equipes, com recursos e apoio, ao invés de ser uma espécie de game designer, interferindo diretamente nos projetos. “Agora, temos sorte de ter diversas maneiras de avaliar o progresso de um jogo. Temos um sofisticado sistema de pesquisa com usuários dentro do Xbox em Redmond, que está disponível para testar jogos e deixar pessoas chegarem e jogarem, de uma maneira mais sistemática e científica, então, conseguimos medir os avanços. Também temos um grande número de pessoas com 10 a 25 anos de experiência que vão jogar os jogos para nos dar suas opiniões. Eu prefiro trabalhar com outros grupos que deem feedback dos jogos e ter certeza de dar o suporte que eles precisam para construir seus jogos e verem sua visão pronta, porque a última coisa que eles precisam é um executivo chegando e se fazendo de designer.”

Amarrando tudo
Halo Infinite é o carro-chefe do Xbox, mas existe um receio de que um grande projeto possa estar tirando recursos de outros estúdios. Para Booty, não tem nada disso. Ele diz que existem estúdios com diversas equipes, capazes de tocar diferentes projetos, e que eles não estão forçando, por exemplo, uma parte do time de Minecraft a ajudar em Sea of Thieves. “Cada um tem sua cultura, suas ferramentas, suas tecnologias. E eles certamente compartilham informações, técnicas e experiências. Mas não estamos naquele ponto onde vamos querer mover pessoas de um estúdio para outro.”

Jogos com início, meio e fim
Recentemente, Phil Spencer ocmentou que o Xbox Game Pass pode ser um excelente lugar para jogos com “início, meio e fim”, dando a entender que mais jogos single player podem estar a caminho. Para Booty, “não tentamos ser tão diretivos em relação ao conteúdo, mas a melhor coisa do Game Pass é que não temos que nos preocupar com essas questões. Isso porque o Game Pass é o serviço, a estrutura, então, nos processos de aprovação e revisão de jogos, não preciso perguntar ‘qual seu modelo de serviço, de monetização, teremos DLCs, etc.’. Os times podem fazer os jogos que eles quiserem. Agora, The Outer Worlds parece estar indo muito bem, talvez tenha uma falta de jogos assim no momento, e pessoas gostariam de mais jogos com suas 20 horas com um início, meio e fim. Mas eu acho que, olhando de cima, é algo que não temos que nos preocupar mais, porque seja um jogo com Bleeding Edge, com estrutura de um F2P, de um game as a service, ele irá se sair bem no Game Pass. E, se viermos com um outro jogo como Hellblade ou The Outer Worlds, com 12 ou 25 horas, que tenha uma espécie de final, é bom para o Game Pass também.”

Fonte: Mcvuk

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Gostei dessa entrevista, sintetizou bem muito do que temos visto com a empresa nos últimos anos, e valorizou mais uma vez como a Microsoft não esperou por uma nova geração pra promover mudanças, mas foi qualificando sua oferta com o negócio em movimento. É um dos motivos pro otimismo em relação a seu futuro, e fecha bastante com a nova cultura implementada quando Satya Nadella entrou, e que o Phil Spencer comentou naquela palestra da DICE há uns dois anos.
 
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Para Booty, o lançamento do Series X será um pouco diferente em relação a gerações passadas. "À medida que nosso conteúdo comece a sair daqui a um, dois anos, todos os nossos jogos, como acontece no PC, vão funcionar pra cima e para baixo nas nossas famílias de dispositivos. Queremos ter certeza de que se alguém investe no Xbox entre hoje e o Series X, eles sintam que fizeram um bom investimento e que estamos comprometidos com eles com este conteúdo."

Peraí, daqui pra frente todos os jogos funcionarão no Xbox One X por exemplo?
 

ronabs

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Peraí, daqui pra frente todos os jogos funcionarão no Xbox One X por exemplo?
Foi o que eu entendi, mas me pareceu focado mais no período de transição/início de geração do que um compromisso perene.
It would be easy to think that Microsoft’s veritable army of developers would be targeting the Series X’s launch day. But Booty agrees with us when we propose that this will be a very different kind of launch, with compatibility across all Microsoft’s hardware, existing and new, ending the usual platform reset. “As our content comes out over the next year, two years, all of our games, sort of like PC, will play up and down that family of devices,” Booty explains. “We want to make sure that if someone invests in Xbox between now and [Series X] that they feel that they made a good investment and that we’re committed to them with content.”
 
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Gostei da entrevista também e vejo o futuro da Marca Xbox bastante promissor.
Com relação a aquisição de estúdios, pensando no efeito bola de neve que um serviço como o game pass pode proporcionar e na questão de dependência de terceiros para o bom andamento do serviço, eu penso que falta um pouco de agressividade por parte da Microsoft. Colocar a faca entre os dentes mesmo. Adquirir mais estúdios em mais localidades.
Eu sei a Microsoft adquiriu muitos estúdios e talvez seja o momento de deixar todos esses estúdios calibrados ao invés de adquirir mais e se perder no processo.
Só que para mim como consumidor de games a Microsoft com as novas aquisições de estúdios está passando a seguinte mensagem: "Gamers estou corrigindo um problema de conteúdo First Party que o Xbox tinha" e não a mensagem de que quero me tornar o maior desenvolver First Party do mundo. Se é que esta é a ambição da Microsoft nos games.
Nisso você abre espaço para outros concorrentes o fazerem.
O próprio Netflix muitas vezes citado perdeu um grande provedor de conteúdo que inclusive abriu concorrência. A princípio o Netflix está se saindo bem mesmo assim, mas se outros provedores de conteúdo fizerem isso e o Netflix não estiver estrutura para repor com conteúdo próprio a situação para eles pode ficar difícil.
 
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Só que para mim como consumidor de games a Microsoft com as novas aquisições de estúdios está passando a seguinte mensagem: "Gamers estou corrigindo um problema de conteúdo First Party que o Xbox tinha" e não a mensagem de que quero me tornar o maior desenvolver First Party do mundo. Se é que esta é a ambição da Microsoft nos games.
Mas acho que não é essa a ambição da M$. vejo ela muito mais empenhada em colocar o GP em mais lugares e angariar mais assinantes que ter o a visão megalomaníaca de ser a maior em 1st Party.

Eu gosto do line up atual de estúdios. Quero mais? Claro! Mas já estamos melhores hoje quem nos últimos 6 anos, só colher!
 
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The Herdy

VASCO
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Eu não consigo imaginar essa compatibilidade entre plataformas com diferença de poder tão grande, pensar que um jogo vai sair pro One S e pro séries X e a única diferença vai ser gráfica e não de conteúdo é complicado. Se tiver diferença de conteúdo/experiência significativa ou se isso limitar os estúdios vai acabar ficando apenas nos jogos 1st party.
 

accoroni

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Mas acho que não é essa a ambição da M$. vejo ela muito mais empenhada em colocar o GP em mais lugares e angariar mais assinantes que ter o a visão megalomaníaca de ser a maior em 1st Party.

Eu gosto do line up atual de estúdios. Quero mais? Claro! Mas já estamos melhores hoje quem nos últimos 6 anos, só colher!
Sem dúvida estamos melhores eu sou
Mas acho que não é essa a ambição da M$. vejo ela muito mais empenhada em colocar o GP em mais lugares e angariar mais assinantes que ter o a visão megalomaníaca de ser a maior em 1st Party.

Eu gosto do line up atual de estúdios. Quero mais? Claro! Mas já estamos melhores hoje quem nos últimos 6 anos, só colher!
Sem sombra de dúvidas estamos melhores. Eu sou um consumidor do Xbox extremamente satisfeito hoje, principalmente por causa do gamepass, gasto o mesmo tanto ou até um pouquinho mais do que gastava antes, porém a quantidade de opções que tenho para experimentar é insana.
Com relação ao serviço do gamepass ele precisa de ser pensado para oferecer muito conteúdo e cada vez melhor em média. Como ele é um serviço "barato" voltado para a massa ele será bem sucedido se conforme a grana for entrando ela for reinvestida para melhorar o conteúdo ofertado e trazer mais assinantes e por aí vai o efeito bola de neve. Tem que ter um pouco de megalomania quando se resolve entrar em um mercado desses.
O ponto aqui é que o conteúdo ofertado terá grande dependência de terceiros, o que não está errado, só que agrega um risco maior.
De todo modo são apenas divagações de alguém que gosta muito do serviço querendo que a Microsoft tivesse um pouquinho mais de ambição para não deixar algumas oportunidades passarem.
 

ronabs

opa
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Novembro 8, 2010
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Eu sei a Microsoft adquiriu muitos estúdios e talvez seja o momento de deixar todos esses estúdios calibrados ao invés de adquirir mais e se perder no processo.
Só que para mim como consumidor de games a Microsoft com as novas aquisições de estúdios está passando a seguinte mensagem: "Gamers estou corrigindo um problema de conteúdo First Party que o Xbox tinha" e não a mensagem de que quero me tornar o maior desenvolver First Party do mundo. Se é que esta é a ambição da Microsoft nos games.
Tende a ir mais pra primeira parte mesmo. Dos 15 estúdios atuais da empresa, nove foram formados ou comprados nos últimos dois anos, é um crescimento muito grande em pouco tempo. Uma reclamação de muita gente (minha também) há alguns anos era justamente essa falta de estúdios first party, que geravam uma dependência extrema de empresas externas para fazer jogos exclusivos para o Xbox One - e aí, esbarrava em outro problema: muitas desenvolvedoras não são muito afim de criar um jogo sem ter controle sobre a IP, e a Microsoft ficava naquela de precisar de um jogo exclusivo mas, ao mesmo tempo, não ter certeza de que aquele jogo seguirá sendo somente de Xbox dali a alguns anos.

Quando as aquisições aconteceram, foi a hora de pararmos de cobrar, porque o esforço foi feito e era preciso dar tempo. Seguir reclamando, dizendo que deviam ter feito antes, não iria mudar nada. Mas, voltando, estamos chegando a quase dois anos da adição dos primeiros novos estúdios, é a hora de começarem a entregar e mostrar jogos que justifiquem essa espera. E, novamente: é isso que eles estão fazendo, a gente tem jogos a perder de vista já anunciados ainda para este ano, vários antes mesmo do lançamento do Series X.

Por tudo que os executivos de Xbox falam, as aquisições não chegaram ao fim, eles já deixaram clara a vontade de ter um estúdio na Ásia, por exemplo. Mas é bom olharmos para essas aquisições como um meio de chegar ao verdadeiro objetivo: criar conteúdo para expandir a marca Xbox para diversos meios nos próximos anos/décadas.
 

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Boa entrevista mesmo, o problema é que têm mais de um assunto falado aí que dava pra ter uns 6 tópicos!
Juntado assim as discussões focadas se perdem.

À medida que nosso conteúdo comece a sair daqui a um, dois anos, todos os nossos jogos, como acontece no PC, vão funcionar pra cima e para baixo nas nossas famílias de dispositivos.
Essa é uma dessas partes.
Matt Booty dá a entender que todos os jogos de XSX serão crossgen até talvez dois anos após o lançamento. Isso me surpreende um pouco, pois acreditava que ao menos Hellblade 2 seria full next-gen. Por um lado é bom, principalmente para quem investiu em um Xbox One (mais ainda no Xbox One X), por outro lado sempre fica aquela pulga atrás da orelha se os jogos estão tirando proveito do hardware novo, se têm que ser jogáveis até no Xbox One Fat.
 
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Saci

Heimdall dos Pampas
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Boa entrevista mesmo, o problema é que têm mais de um assunto falado aí que dava pra ter um tópico para cada. Juntado assim as discussões se perdem.


Essa é uma dessas partes.
Matt Booty dá a entender que todos os jogos de XSX serão crossgen até talvez dois anos após o lançamento. Isso me surpreende um pouco, pois acreditava que ao menos Hellblade 2 seria full next-gen. Por um lado é bom, principalmente para quem investiu em um Xbox One (mais ainda no Xbox One X), por outro lado sempre fica aquela pulga atrás da orelha se os jogos estão tirando proveito do hardware novo, se têm que ser jogáveis até no Xbox One Fat.

Sem dúvida limita, sim. Embora tenha gente já fazendo jogos exclusivos para nova geração, independente da ideia do XGS inicialmente.
Olhando pela proposta da Microsoft de lançar todos os 1st junto com o PC, isso meio que inviabiliza você já sair lançando jogos que, por exemplo, vão utilizar necessariamente a tecnologia mais moderna dos SSDs pra funcionar corretamente. Porque a grande massa dos PCs não vai poder utilizar isso, por mais que a fábula da "Master Race roda tudo melhor que console" seja propagandeada pelos foruns afora. Só pegar a Steam Survey mais recente e vai ver que a massa de usuários gamers do PC tem configurações modestas. É um suicídio comercial lançar jogos que exijam uma RTX 2070, por exemplo. Ou 16GB de RAM. E estou falando de 2020, ano do lançamento da nova geração.

Nesse período de transição, de até dois anos, dá um tempinho pro Xcloud se desenvolver e ganhar mercados. Assim, quando começar a sair jogos do XGS mais exigentes, quem ainda não melhorou o computador poderia rodar por streaming, o mesmo pra quem ficou nos consoles da geração atual e ainda não pôde migrar.

Pro brasileiro, especialmente, é uma boa notícia. Me dá gastrite tentar adivinhar o preço de lançamento do Series X ou do PS5 no lançamento por aqui, mesmo que lá fora eles custassem US$ 400. Não vai ser fácil embarcar na próxima geração.

Se você pensar que os jogos que são lançados para o PC normalmente usam o poderio extra das melhores placas VGS e CPUs essencialmente para utilizar texturas em maior definição e chegar em frame-rates mais altos, NA PRÁTICA, é a mesma coisa que se verá no Series X na largada. Gráficos de encher os olhos e desempenho elevado. E o dono de Xbox One FAT vai se sentir, ainda mais, como o cara do PC que atende os requisitos mínimos pra jogar em sub-1080p e 30fps.
 
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Guerreiro
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Sem dúvida limita, sim. Embora tenha gente já fazendo jogos exclusivos para nova geração, independente da ideia do XGS inicialmente.
Olhando pela proposta da Microsoft de lançar todos os 1st junto com o PC, isso meio que inviabiliza você já sair lançando jogos que, por exemplo, vão utilizar necessariamente a tecnologia mais moderna dos SSDs pra funcionar corretamente. Porque a grande massa dos PCs não vai poder utilizar isso, por mais que a fábula da "Master Race roda tudo melhor que console" seja propagandeada pelos foruns afora. Só pegar a Steam Survey mais recente e vai ver que a massa de usuários gamers do PC tem configurações modestas. É um suicídio comercial lançar jogos que exijam uma RTX 2070, por exemplo. Ou 16GB de RAM. E estou falando de 2020, ano do lançamento da nova geração.

Nesse período de transição, de até dois anos, dá um tempinho pro Xcloud se desenvolver e ganhar mercados. Assim, quando começar a sair jogos do XGS mais exigentes, quem ainda não melhorou o computador poderia rodar por streaming, o mesmo pra quem ficou nos consoles da geração atual e ainda não pôde migrar.

Pro brasileiro, especialmente, é uma boa notícia. Me dá gastrite tentar adivinhar o preço de lançamento do Series X ou do PS5 no lançamento por aqui, mesmo que lá fora eles custassem US$ 400. Não vai ser fácil embarcar na próxima geração.

Se você pensar que os jogos que são lançados para o PC normalmente usam o poderio extra das melhores placas VGS e CPUs essencialmente para utilizar texturas em maior definição e chegar em frame-rates mais altos, NA PRÁTICA, é a mesma coisa que se verá no Series X na largada. Gráficos de encher os olhos e desempenho elevado. E o dono de Xbox One FAT vai se sentir, ainda mais, como o cara do PC que atende os requisitos mínimos pra jogar em sub-1080p e 30fps.
De certa forma sim, mas jogos pra PC sempre vão ter que atender multiplos níveis de hardware, é inerente ao formato né. Agora jogos de console tinham essa "vantagem" digamos assim.
 

RAYMON

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O fato dessa afirmação ser apenas para jogos exclusivos da margem para achar que mesmo assim o Series X vai conseguir mostrar seu potencial, uma vez que as equipes terão em mãos o caminho das pedras pra fazer o hardware brilhar. Inclusive é bem possível que isso esteja sendo até martelado para realmente destacar a diferença entre as gerações.
 

Saci

Heimdall dos Pampas
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De certa forma sim, mas jogos pra PC sempre vão ter que atender multiplos níveis de hardware, é inerente ao formato né. Agora jogos de console tinham essa "vantagem" digamos assim.
Pior que, no início da atual geração, você saberia me dizer algum jogo que os consoles rodavam que era avançado demais para os PCs? Eles não detinham uma vantagem tecnológica de destaque, o grande avanço era em relação aos consoles anteriores.
 

User 1422

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Pior que, no início da atual geração, você saberia me dizer algum jogo que os consoles rodavam que era avançado demais para os PCs? Eles não detinham uma vantagem tecnológica de destaque, o grande avanço era em relação aos consoles anteriores.
O receio seria que os consoles anteriores, de certa forma, segurem os jogos dos consoles novos ou que os jogos saiam captados na old gen.
Lembro do Shadow of Mordor que no Xbox 360 não tinha o Sistema Nemesis.
 

Saci

Heimdall dos Pampas
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O receio seria que os consoles anteriores, de certa forma, segurem os jogos dos consoles novos ou que os jogos saiam captados na old gen.
Lembro do Shadow of Mordor que no Xbox 360 não tinha o Sistema Nemesis.
Pode acontecer uma coisa ou outra. E ambas, também. Mas aparentemente, receio todo mundo pode ter, de qualquer coisa. Tipo comprar um console em 2018 e em 2021 não sair mais jogos pra ele. É um receio também, pra quem está nessa situação.
Pode até parecer que existe a "maneira certa", mas no fundo é apenas a maneira que nos atenderá melhor individualmente.
 

sehloco

Guerreiro
Setembro 11, 2017
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Santa Catarina
Voltando no papo de semanas atrás sobre isso, depois de ler tudo oq vcs postaram achei realmente que o SX teria exclusivos logo de lançamento por conta do seu hardware avançado, mas no fim acabo confirmando que a Gamepass é o carro chefe da próxima geração.

A ideia da família Xbox (acabar com gerações e blablabla) sempre liguei ao Gamepass, e não concordo nem um pouco com o papo de que o One irá limitar o mesmo jogo pro SX.
Já tinha perguntado em que momento na história dos videos games isso já aconteceu e NINGUÉM soube responder, pq de fato um jogo nunca precisou capar no hardware melhor pra atender um pior.
Hellblade 2 não tera ray trancing, 4k, 60 fps, tampouco o sombreamento e modelagens avançadas que terá no PC e Series X, mas terá uma versao pro One.
Não lembro o rapaz q foi apedrejado aqui que levantou essa hipótese, mas no fim será bem interessante ver isso acontecendo.
 

Lightwarrior8

Xbox Gamepass , vê se me dá um tempo....
PXB Gold
Fevereiro 9, 2019
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Juiz de fora
Pra mim , sempre foi o esperado os novos exclusivos rodarem nos consoles anteriores , é uma base enorme e que não vai migrar na mesma proporção e tão rapidamente para a nova geração. Sendo que agora temos mais um elemento nessa conta , o One X que é um console de meio de geração , e que possivelmente vá segurar mais uns 3 ou 4 anos.

Agora com as thirds o papo pode ser um pouco diferente , estas devem começar a desenvolver para somente a nova geração um pouco antes.

A questão é , como é feito o desenvolvimento dos exclusivos para 3 modelos de Xbox ao mesmo tempo ?será de forma " automática " pelo kit de desenvolvimento , ou por equipes diferentes como eram no Xbox 360 e Xbox One ?!
Se for este o caso , devem ocupar boa parte dos estúdios com esse tipo de trabalho e otimização.
 
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Guerreiro
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Pode acontecer uma coisa ou outra. E ambas, também. Mas aparentemente, receio todo mundo pode ter, de qualquer coisa. Tipo comprar um console em 2018 e em 2021 não sair mais jogos pra ele. É um receio também, pra quem está nessa situação.
Pode até parecer que existe a "maneira certa", mas no fundo é apenas a maneira que nos atenderá melhor individualmente.
Acho que se tivessem jogos cross-gen e alguns exclusivos XSX atenderia a maioria dos cenários.
Não sinto que somente versões mais bonitas de jogos sejam o suficiente para justificar um console, a não ser para nós entusiastas.
Mas vamos ver, não me importo de queimar a língua nessa questão. Hehehe.
 

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