O que acham de GaaS (game as a service)?
- Thread starter Lizard Devil I
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E muito de gosto, eu curto FPS , jogo muito Rainbow Six , já não tenho saco para jogos single player, acho muito legal mas e uma coisa que não e determinante. Né atoa que não ligo para exclusivo, até tento começo compro jogo, mas me prende pouco.
FPS entro no jogo tiver ruim sai e pronto , não ficar em fases e quebrando cabeça, história longa, antes tinha muita paciência agora não sei mudou muito .
Mas faz tempo que começaram com esse modelo, viram uma fonte de renda enorme, igual os jogos "grátis" cheios de skin e passes, skin e só visual, mas o lucro e gigantesco , então acharam forma de ganhar muito adicionando isso e viram também por mais que reclamem do formato ou maneira que é comercializado, os jogadores compram. Então fica difícil parar algo se tem um retorno enorme.
FPS entro no jogo tiver ruim sai e pronto , não ficar em fases e quebrando cabeça, história longa, antes tinha muita paciência agora não sei mudou muito .
Mas faz tempo que começaram com esse modelo, viram uma fonte de renda enorme, igual os jogos "grátis" cheios de skin e passes, skin e só visual, mas o lucro e gigantesco , então acharam forma de ganhar muito adicionando isso e viram também por mais que reclamem do formato ou maneira que é comercializado, os jogadores compram. Então fica difícil parar algo se tem um retorno enorme.
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Só esclarecendo que não foi isso que disse. Pode ter modo online, pode transformar em GAAS. Como jogador, não gosto, mas entendo quem goste. Pensando do ponto de vista de negócios, se eu fosse fazer um jogo ou investir em um, seria nesse formato.
A questão é que infelizmente esse modelo trava sequências e desenvolvimento de novos jogos e inovação.
Fazer um jogo 100% single player com alto orçamento faz cada vez menos sentido comercialmente, o que entendo, mas lamento.
Eu curto bastante alguns jogos nesse estilo, inclusive um dos que mais jogo no xbox é o Overwatch. Acho válido se o gaas não for abusivo com aquela quantidade de loot boxes ou dlcs pra qualquer coisa. Uma ou outra até vai pra manter o conteúdo e que seja de qualidade, mas se for pra ser um caça-níquel eu descarto e volto pro single player que eu gosto demais também.
Outro exemplo de um que joguei foi o Marvel Avengers, infelizmente flopou focaram tanto nesses conteúdos e deixaram a campanha de lado. Ela é boa mas é muito curta e o multiplayer ficou repetitivo porque demoram demais a atualizar, fora os bugs no lançamento. Só esse mês que adicionaram o primeiro personagem, a Kate Bishop. Eu joguei mesmo e evolui todos os personagens por ser fã de Vingadores, mas eu não jogo de novo tão cedo.
Outro exemplo de um que joguei foi o Marvel Avengers, infelizmente flopou focaram tanto nesses conteúdos e deixaram a campanha de lado. Ela é boa mas é muito curta e o multiplayer ficou repetitivo porque demoram demais a atualizar, fora os bugs no lançamento. Só esse mês que adicionaram o primeiro personagem, a Kate Bishop. Eu joguei mesmo e evolui todos os personagens por ser fã de Vingadores, mas eu não jogo de novo tão cedo.
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Isso é relativo.
Um jogo GaaS pode até ter um orçamento inicial menor, mas os custos tendem a aumentar com atualizações frequentes, servidores entre outros. Quanto custa manter Fortnite online para milhares ou milhões de jogadores simultâneos?
Um grande single player pode ter gigantesco orçamento inicial, mas uma vez lançado, a partir do momento que vende a sua meta, tudo que vendem além disso é lucro. The Witcher 3 por exemplo foi lançado em 2015 e ainda gera lucro pois vende até hoje. Além disso, praticamente todo o RH da CD Project pode trabalhar em Cyberpunk enquanto The Witcher já estava pronto, gerando receita para a empresa.
Sem falar que desde 2015 (salvo Overwatch) todos os vendedores GOTY foram jogos single player.
Entendo seu ponto de vista, mas acho que a decisão de fazer GAAS por ser mais lucrativo não é tão certeira assim.
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Eu sabia que não perderia a oportunidade com essa sigla kkkkk
Eu sou um bicho estranho, sou extremamente single player e adoro esses jogos GaaS. Claro que só jogo a campanha base e em casos raros jogo o conteúdo adicional como foi o caso de Destiny 2 que as expansões que foram disponibilizadas no GamePass. Mas só aquilo que é relacionado a campanha.
Outra coisa extremamente importante para mim é o jogo dar a possibilidade de ser possível jogar sozinho sem depender de ninguém. O jogo dos piratinhas acaba sendo inviável, porque há necessidade de parceiros para controlar o navio.
Destiny 1 e 2 , Anthem, The Division 1 e 2 e outros.
Outra coisa extremamente importante para mim é o jogo dar a possibilidade de ser possível jogar sozinho sem depender de ninguém. O jogo dos piratinhas acaba sendo inviável, porque há necessidade de parceiros para controlar o navio.
Destiny 1 e 2 , Anthem, The Division 1 e 2 e outros.
Olha, sou da sua "faixa", tenho 40 anos, jogo desde o atari...
Mas acho que vc esta misturando as coisas...
Destiny é um SP (single player)/MMO com elementos de GAAS, tem campanha que pode ser jogado sozinho, mas o maior destaque é o fator massivo do multiplayer. Vc pode jogar tudo no game principal, expandir a história com as DLCs e tem um forte fator de Loot para motivar a manter a comunidade contiuamente ativa no game. o gator GAAS é mais em gastar com compra de cosméticos e itens temporários de eventos...
é um game complexo em sua classificação e diversidade da maneira com que se pode jogar e aproveitar ele...
Mortal Kombat é um game de luta e como a maioria em sua categoria pode ser jogado de forma mais tradicional na forma arkade e como é a tendecia atual tem um modo história. Como fator replay do game tem a competitividade e o fator E-Sport, com seu multiplayer on-line que de certa forma é apenas uma evolução do multiplayer local dos games de luta antigos. Ele acrescenta o fator Loot, com itens estetitos na maioria e leves bonus na maneira de cada um jogar como incentivo ao fator replay e para manter a comunidade viva durante a vida do game, mas de forma alguma ele é um GAAS.
Tem DLCs que expande a história, aumenta a quantidade de lutadores ou simplesmente estéticos como as Skins, mas funciona como um game single player e multiplayer, não como um GAAS, ele não se sustenta como um game de serviço, apesar de vc poder gastar dinheiro real para comprar itens dentro do jogo ele não sobrevive disso.
O Forza Horizon ou mesmo Motorsport, tem fator multiplayer, mas tb single player, tem muitas DLCa, de expansão do game ou apenas com opções de carros, mas não se sustenta como um GAAS, da mesma forma que o anteriormente citados...
Veja bem, ter DLCs, seja de expansão do game ou de itens estéticos,Personagens, carros e/ou ter fator multiplayer não tornam estes Jogos de Serviço.
Fifa ou COD São jogos com fator GAAS embutido, mas da mesma forma que os anteriores não são considerados games como serviço, pois se sustentam sem esse fator, muitos jogam apenas pelo single player, outros pelo fator multiplayer, tem ainda os que jogar de forma esportiva. Mas de forma geral a maioria das pessoas não jogam como serviço, embora tenham muitas pessoas que gastam verdadeiras fortunas com os pacotes extras que adicionariam o fator serviço. Veja que só o fato de serem lançados anualmente com novas campanhas já mostram que não são um GAAS, pois na ideia do GAAS é ter um jogo permanente que evolui, muda se aprimora, sem que tenha que se comprar um novo jogo e muitas vezes são gratuitos vivendo unicamente do serviço oferecido no jogo, com itens, e passes de temporada....
Veja, voltamos ao exemplo de games de luta. Adoro esse estilo, tenho o MK11 com o primeiro Kombat Pass, além do game não gastei nada alem da expansão de personagens. pretendo gastar comprando as novas expansões em alguma promoção, e isso esta funcionando como um game qualquer pra mim, sem fator GAAS. Se gasta dinheiro para comprar itens é pq vc quer acelerar a aquisição normal destes itens dentro do game. Se jogou a campanha e o modo arcade com a leve historia de cada personagem, vc conclui o jogo, o resto é apenas fator replay que vc pode aproveitar ou não Eu jogo as torres, pego itens novos, mas não costumo usar o multiplayer. ele me da um fator replay em modo single player, no meu estilo de jogo, é uma opção.
Ele não é um game que exista ou sobreviva de serviços...
O Dead or alive 5/6 são a mesma coisa, tenho os dois. vc tem a opção free, mais voltada para um multiplayer, a versão paga com personagens básicos ou deluxe com personagens extras que podem ser comprados separadamente e tem um modo historia e outras opções de jogo extra como trial, da mesma forma que qualquer game de luta. sim ele tem centenas de DLCs estéticas, com roupas diferentes para os personagens que vc compra se quiser, mas que não mudam em nada o game em si, pra facilitar ele traz as seasson pass, mais de uma inclusive que nada mais são do que pacotes com essas DLCs na mioria esteticas, para dar um "desconto" pra quem deseja comprar varias destas DLCs, mas tudo opcional... da mesma forma que MK10/11, Injustice, Street Fighter e outros games de luta com menor sucesso.
Vivem da compra do game e de DLCs... The witcher 3 vive do game e de suas expansões, esses games de luta são a mesma coisa, nenhum deles é GAAS, embora os games de luta tenham o fator multiplayer que o The Witcher 3 não tem.
A Sony apenas se focou em algo que para ela deu certo. Ela começou investindo em jogos Single player e fez sucesso seguindo por uma linha mais cinematográfica. Funcionou algumas vezes e ela se especializou nesse publico que ela conseguiu encantar. Fez o certo para a empresa, investiu no que estava dando mais lucro sem se arriscar em outras formas que para ela seriam incestas, na questão de conseguir ter sucesso...
A nintendo sempre teve um foco mais infanto-juvenil e familiar, funcionou pra ela no passado, e ela se especializou nisso, pois para ela é o que estava funcionando como empresa, era o que mais estava gerando grana, da mesma forma que a sony faz.
A nintendo, inclusive investe menos em tecnologia e hardware no sentido que tem equipamentos mais fracos desde a era do Nintendo 64, mas para ela funciona isso, os jogos que ela se especializa para crianças e família não precisam de grandes realismo, muito menos foto-realismo, ela foca na experiência do game sempre tenta inovar na experiência do jogador, seja com controle com sensor de movimento, tablet embutido, console portátil com duas telas e tela com sensibilidade, console hibrido entre portátil e de mesa.... Ela prefere investir em hardware próprio em vez de de outras empresas (a exceção foi o switch, com hardware reaproveitado da nvidea).
Cada empresa foca em um publico, onde ela consegue melhor rentabilidade e alcance....
A microsoft teve a sorte de fazer sucesso com os multiplayers dos forza, gears e halo no 360, e isso fez ela dar um maior destaque nesta geração, tentando conjugar o single player, com o Multiplayer os loot box para o fator replay, mas nunca foram games GAAS. Algumas coisa funcionaram como os modos multiplayer e sportivos, mas outras deram errado como os loot box que foram removidos pois não estavam agradando seu publico....
Acho que GAAS pode funcionar, a exemplo do Fortinite que é uma grande febre e em especial os 99% dos games de celular que são gratuitos mas vivem do Pay to Win e seus fatores de serviço como os passes de temporadas, diamantes e outros....
Cada game tem seu publico, cada gamer tem seu estilo e preferencia.....
Mas não da pra misturar as coisas, embora as vezes sejam muito parecidas, GAAS, MMO, Multiplayer, Season Pass de expansão ou de itens por temporada, coisas diferentes as que as vezes usam nomes parecido ou mesmo iguais para finalidades diferentes....
Agora pessoalmente falndo, gosto de Single player, foco mais em games com história, e nem por isso deixo de gostar muito de Gears, forza (o FH3 pra mim é o melhor, no 4 sinto falta do modo historia, do festival horizon como campanha, mesmo com sua fraca história e motivação). Halo eu gosto, mas da história do universo, mas não sou muito fã de games em primeira pessoa, contudo estou adorando cyberpunk 2077.
Não me importo com DLCs de expansão sejam de história, expansão de mapa como no forza ou de personagens como nos games de luta. Não dou bola para itens estéticos se forem via DLC, mas gosto quando são do tipo loot dentro do game...
Não ligo e praticamente não jogo multiplayer.
Mas tenho muitos amigos e conhecidos que compra apenas um fifa e gastam só com isso, ou ficam só em gamer free como fortinite ou warframe...
vai de cada um....
Foi só um contraponto na questão. Em relação a inovação eu tambem discordo... O gta online por si so foi uma inovação sendo específico a ele . Esse modelo de jogo é uma boa ideia , a grande dificuldade está em como ser feito pois é relativamente complicado achar um meio termo de conteudos iniciais levando em conta que muito deles estão enfrentando problemas tecnicos no lançamento e pra um jogo que depende de cronograma, isso pode adiar conteúdo e até colocar em cheque os futuros, a maioria deles tem ideias muito boas mas nao estão conseguindo colocar na prática. o gta online conseguiu isso tanto que o mesmo vai ganhar um remake desse modo apenas. É natural de qualquer indústria que oferece intertrenimento a busca de novas experiências, a meu ver ainda está em fase inicial tanto que podemos contar nos dedos quantos jogos recentes de fato sa saem bem sucedido no modelo e isso provavelmente sera aperfeiçoado. A falta de inovação esta em jogos single que tem o foco em narrativa que geralmente segue a mesma receita de bolo , você imagina isso em demaseio , Iria criar um esgotamento e sentimento devaju absurdo e isso explica porque muita gente não consegue jogar games single que por mais que seja feito por uma produtora diferente , tem semelhantes na essência de outro . Vi isso acontecer por ex no Uncharted e TB, provavelmente uma pessoa que não gostou de 1 , tem grande chance de nao gostar também do outro
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Eu entendo o seu ponto, de que a maioria dos exemplos citados não são jogos que funcionam primariamente como serviços. Mas todos eles utilizam muitos elementos que nasceram nesses jogos que funcionam como serviço.
Vamos pegar Gears 5 como exemplo. Tem single player, tem multiplayer. Tem até DLC single player, mas funciona de form semelhante a um Fortnite, trazendo mais conteúdo, conquistas e personagens a cada mês. Tem até um esquema parecido com temporadas.
Pra quem quer ter aquela sensação de finalizar o jogo e passar para o próximo, não vai conseguir isso com Gears 5 porque o jogo não acaba nunca. Pelo menos não enquanto não lançar Gears 6. Isso pra mim é um GaaS mesmo que ele tenha single e multi.
Então... a questão é a definição em si....
Como vc disse o gears tem elementos de GAAS, mas não é um GAAS...
Um GAAS é um game que funciona puramente como serviço, e games como gears, e mesmo o fifa não sobrevivem unicamente como serviço embora incluam algum tipo de serviço...
Para MEU ponto de vista, obviamente tem cliente para todos os tipos e DEVE existir opções e variedades de games.
Se todas as empresas passassem a fazer apenas games Multiplayer ou GAAS eu deixaria de ser gamer... essa não é minha praia, mas para muitos seria o paraiso, por só gostarem desse tipo de game....
Gears é fenomenal no sentido que vc pode ser um jogador single player apenas e curtir o game, pode gostar só de multiplayer mas não de GAAS e tb curtir o game... se gosta de GAAS é jogo pra vc tb... Ele tem opção.
A única coisa que na minha opinião discordo de vc é que o jogo termina sim., Vc tem uma campanha e uma história e essa termina. O multiplayer e os serviços que ele tem não expandem a história em si... trazem elementos do universo, mas são finitos.... Ou seja, de uma forma ou de outra vc "ZERA" o jogo, mesmo que tenha opção de continuar jogando.
Como comentei anteriormente os jogos citados no inicio do tópico de forma geral não são GAAS, embora alguns incluam elementos se tornando digamos um game com múltiplas categorias sendo que uma delas poderia ser GAAS... é como World of Warcraft, é um MMO RPG, mas no formato atual do game também poderia ser considerado um game que Inclui serviços ao seu gênero de MMO...
Nesse caso o custo é proporcional a base de jogadores. Vai investindo em servidores a medida que o jogo cresce. Se parar de fazer sentido, descontinua.
Entendi seu ponto.
Minha resposta foi ao Saci, que falou ser egoísmo ser contrário a determinado estilo de jogo só porque não gosta. Ele está certo, só quis mostrar que não era essa minha posição.
Cada jogo é um jogo. Destiny, por exemplo, não tive coragem de encarar, mas Forza Horizon 4 pra mim é ótimo.
Aliás, sobre Forza Horizon 4, pra mim ele tem um pouco do espírito do clássico Outrun, de curtir a estrada com boa playlist. Tenho mais de 110h de jogo nele, só no conteúdo base, e olha que nem sequer comprei as expansões, ainda.
O importante mesmo é ter variedade, de forma a termos games bem sucedidos nas áreas mais diversas.
Aliás, sobre Forza Horizon 4, pra mim ele tem um pouco do espírito do clássico Outrun, de curtir a estrada com boa playlist. Tenho mais de 110h de jogo nele, só no conteúdo base, e olha que nem sequer comprei as expansões, ainda.
O importante mesmo é ter variedade, de forma a termos games bem sucedidos nas áreas mais diversas.
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Não sei se já são os 43 pesando, mas jogos GaaS, ou mesmo aqueles que vão adicionando temporadas atrás de temporadas, DLCs e afins, eu acabo me perdendo de tantas coisas a serem feitas e eu não saber por onde começar ou recomeçar. Me perco!
Sobre GaaS, acho que o mercado está se adaptando. Eu sinto que as publishers estão, na maioria dos casos, sendo menos agressivas em relação à monetização de conteúdo adicional.
Eu dou preferência à experiências single player com começo, meio e fim, mas acho que há espaço para todos os estilos. Falando do caso específico da Microsoft, eu já tive este receio sobre foco excessivo em GaaS, mas hoje não tenho mais. A empresa já me mostrou que vem mudando sua abordagem de monetização nos últimos anos. O próprio Game Pass é um ótimo exemplo disso. O serviço começou com muitos jogos de terceiros que focavam claramente na venda de conteúdo adicional e isto mudou completamente.
Eu dou preferência à experiências single player com começo, meio e fim, mas acho que há espaço para todos os estilos. Falando do caso específico da Microsoft, eu já tive este receio sobre foco excessivo em GaaS, mas hoje não tenho mais. A empresa já me mostrou que vem mudando sua abordagem de monetização nos últimos anos. O próprio Game Pass é um ótimo exemplo disso. O serviço começou com muitos jogos de terceiros que focavam claramente na venda de conteúdo adicional e isto mudou completamente.
Provavelmente a MS encontrou o jogo que ela precisava que casa com o modelo gamepass que é o The Elder Scrolls online , acho que isso tira um pouco o impeto de ter um jogo assim.
Na verdade eu não achei que você tivesse dito. Só falei para o outro usuário que alguém podia se chatear com essas propostas, mas não necessariamente torcer contra elas.
Eu reforcei o porquê de alguém que só curte as campanhas se sentir prejudicado pelo sucesso de componente online de um jogo. Mas achar ruim e torcer contra são coisas diferentes.
O problema do seu argumento é que ele só funciona à risca no mundo perfeito. Estamos falando de empresas, corporações grandes com o único objetivo de lucrar. No modelo antigo de negócios, elas precisavam do impulso criativo em ciclos constantes para ganhar dinheiro. Um lançamento inovador, melhor que o anterior, mais grandioso era fundamental pra que os balanços ficassem no azul. Hoje não mais. O GaaS permite que a empresa empregue esforço mínimo no núcleo do produto e continue ganhando MUITO dinheiro.
É o que acontece com a Rockstar e há mais tempo com a EA. São duas empresas que investem uma quantidade pequena de recursos para receber de retorno um montante ABSURDO de grana. E aí, é só voltar ao começo do meu comentário: são companhias que pensam exclusivamente no lucro. O modelo de serviço caiu no colo delas como uma teta de vaca que nunca seca, pois o usuário sempre volta a gastar com o produto que eles oferecem mesmo com esse produto não trazendo nada de novo ou nem funcionando bem, de maneira satisfatória.
Enquanto o cash seguir fluindo, não vamos ver um atraso numa sequência do GTA, nós não vamos ver essa sequência sair é NUNCA. É se colocar no lugar da empresa e pensar com pragmatismo pra ver isso. A Rockstar gastou cerca de 270 milhões de dólares pra produzir o GTA V e ganhou 6 BILHÕES com o jogo sem nem precisar pensar numa sequência. A franquia como conhecemos morreu, e é isso aí agora, o online mandando e só vai mudar quando a engine ficar defasada.
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