O que acham de GaaS (game as a service)?

Saci

Heimdall dos Pampas
Moderador
Abril 11, 2007
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51,196
É o que acontece com a Rockstar e há mais tempo com a EA. São duas empresas que investem uma quantidade pequena de recursos
Daí acho que não é justo.
Quando dá muito retorno até pode parecer pequeno, mas os valores sempre são altos e já teve problemas de falta retorno.
A César o que é de César.
 

citizenfranca

Em um relacionamento abusivo com games de esporte
Junho 13, 2020
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Minas Gerais
Daí acho que não é justo.
Quando dá muito retorno até pode parecer pequeno, mas os valores sempre são altos e já teve problemas de falta retorno.
A César o que é de César.
Creio que concordo com você quando se trata da Rockstar, mas não tanto quando o assunto é a EA. A R* teve uma preocupação muito grande em ser vanguarda por cerca de 15, 16 anos de história corporativa e não tinha medo de encarar eventuais problemas pelo caminho, como processos e afins. Nesse trajeto todo, naturalmente haveriam tiros fora do alvo, como o GTA do Game Boy Advance que não vendeu nada e as primeiras versões do PSP, um passo ousado e que deu retorno, mas escancarou que limitações técnicas não devem ser subestimadas. Eles aprenderam bem essa lição ao lançar Chinatown Wars sob outra perspectiva e colheram frutos positivos dessa escolha.

Já a EA, frisando que falo dos games de esporte, não se encaixa no padrão acima. Pelo menos da metade da década até agora, o que coincide com o boom da monetização do Ultimate Team, o trabalho das equipes foi basicamente um copia e cola dos anos anteriores com pouquíssimas mudanças que necessitassem de mais atenção ou recursos elevados. Ela merece mais a tijolada do que a Rockstar, mas é evidente que as duas se beneficiaram recentemente de um modelo de negócios que permite mais "preguiça", o que a comunidade não deveria deixar passar.
 
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Brunolampard

Guerreiro
Maio 22, 2016
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Brasilia DF
O problema do seu argumento é que ele só funciona à risca no mundo perfeito. Estamos falando de empresas, corporações grandes com o único objetivo de lucrar. No modelo antigo de negócios, elas precisavam do impulso criativo em ciclos constantes para ganhar dinheiro. Um lançamento inovador, melhor que o anterior, mais grandioso era fundamental pra que os balanços ficassem no azul. Hoje não mais. O GaaS permite que a empresa empregue esforço mínimo no núcleo do produto e continue ganhando MUITO dinheiro.

É o que acontece com a Rockstar e há mais tempo com a EA. São duas empresas que investem uma quantidade pequena de recursos para receber de retorno um montante ABSURDO de grana. E aí, é só voltar ao começo do meu comentário: são companhias que pensam exclusivamente no lucro. O modelo de serviço caiu no colo delas como uma teta de vaca que nunca seca, pois o usuário sempre volta a gastar com o produto que eles oferecem mesmo com esse produto não trazendo nada de novo ou nem funcionando bem, de maneira satisfatória.

Enquanto o cash seguir fluindo, não vamos ver um atraso numa sequência do GTA, nós não vamos ver essa sequência sair é NUNCA. É se colocar no lugar da empresa e pensar com pragmatismo pra ver isso. A Rockstar gastou cerca de 270 milhões de dólares pra produzir o GTA V e ganhou 6 BILHÕES com o jogo sem nem precisar pensar numa sequência. A franquia como conhecemos morreu, e é isso aí agora, o online mandando e só vai mudar quando a engine ficar defasada.
Entendo o seu ponto . Acho que você esta sendo injusto no sentido de colocar o que a rockstar fatura , fazendo parecer que todas tem esse faturamento que é um estágio no qual não acontece da noite pro dia , estamos falando do GTA e Rockstar. Levando em consideração que hoje , jogos tem um custo maior que a produção de varios filmes, acho que não cabe comparações de como era feito antigamente , não tenho embasamento de produção e custos mas fatalmente se tem uma despesa maior em relação a antigamente. O sistema de gaas não atrapalha sequência nenhuma , acho que precisa de um aperfeiçoamento natural desse tipo de sistema e um meio termo, que seja benéfico pra eles e benéfico para os jogadores. Tenho mais de 100H de gta online , fiz todas as missões , comprei todas propriedades do jogo apenas jogando e fazendo essas missões com meus amigos e nao gastei um real , talvez esse seja o meio termo , algo que não seja obrigatório ou abusivo e apenas ta ali pra quem quer ter a opção de pagar. Posso citar outro jogo que é o Payday 2 que tambem ao meu ver tem um modelo bem sucedido de gass , tem muita dlc ? Tem mas a dlc mais cara custa em torno de 30,40 reais . Comprei todos no pc e fiz questão de comprar no xbox , isso também é um meio termo. O problema passa longe de ser o modelo e sim como é feito e quem o faz ...
 
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Rafaelkar

Guerreiro
Outubro 6, 2015
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Acho que o modelo não é ruim, e a gente pode esperar muito disso com o Gamepass.

Claro, para alguns gêneros funciona muito bem, como MMO, jogos de esporte ou corrida. Mas para quem curte singleplayer, não funciona. Na minha opinião tem que ter de tudo, quanto mais diversidade, melhor.
 
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DioginBr

Guerreiro
Outubro 22, 2015
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Pra mim, lançar um o halo no formato 1,2,3 ... é o mesmo que lançar um halo infinity e lançar dlcs de histórias 1, 2, 3 ..... O Importante é fechar os ciclos, quem ta acostumado a jogar MMO sabe que o jogo base nunca é igual depois de umas expansões. Tudo é evolutivo, depende mais de como o estúdio vai monetizar o conteúdo. Pode ser que na expansão halo 2 eles mudem gráficos e a mecânica. Dentro da mesma geração, não faz diferença.

Fortinite é um exemplo de evolução fantástica de GaaS, é o mesmo jogo, mas a cada temporada são acrescentados conteúdos que dão a sensação de algo novo. Um jogo que nasceu assim, e faz um bom uso disso.
 

Rafaelkar

Guerreiro
Outubro 6, 2015
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São Paulo
Recentemente eu li um rumor de que a Activision vai apostar em Modern Warfare 2 agora em 2021. O jogo terá sua engine retrabalhada para os novos consoles, mas será basicamente o mesmo game a ponto dos mapas, armas e tudo mais serem importados do game de 2019. Logicamente adicionarão novos conteúdos, como uma nova campanha, mas os pilares serão os mesmos, inclusive parece que se inspiraram em Fortnite.

Sinceramente, acho ótima a ideia e acho que isso deveria ter sido feito esse ano com o CoD 2019, especialmente por conta da pandemia que nos trouxe o Cold War, um jogo graficamente inferior cuja campanha mal passa de 3h e que custa nada menos que R$300. GaaS funcionaria muito bem em CoD, o jogo poderia ser lançado de 3 em 3 anos tranquilamente, com um nível de qualidade lá em cima pelo tempo.

Porém a gente sabe o histórico da Activision e não ficaria surpreso caso o game fosse completamente reciclado e ela cobrasse $60 pela "atualização". Esse é um bom exemplo de que o problema não é o formato GaaS, mas a empresa.
 

Saci

Heimdall dos Pampas
Moderador
Abril 11, 2007
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Fortinite é um exemplo de evolução fantástica de GaaS, é o mesmo jogo, mas a cada temporada são acrescentados conteúdos que dão a sensação de algo novo. Um jogo que nasceu assim, e faz um bom uso disso.
Evoluiu graficamente, inclusive. E vem mais evolução por aí.
 
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Saci

Heimdall dos Pampas
Moderador
Abril 11, 2007
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Porém a gente sabe o histórico da Activision e não ficaria surpreso caso o game fosse completamente reciclado e ela cobrasse $60 pela "atualização". Esse é um bom exemplo de que o problema não é o formato GaaS, mas a empresa.
Na mosca, Rafael.
 

Archangel2035

Casual
Setembro 17, 2008
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Infelizmente acho que é um caminho que não tem como fugir, GAAS é só uma evolução dos MMOS e DLCS, uma maneira dos estúdios monetizarem seus jogos.

Como antigamente vão ter propostas boas e de sucesso como Paladins, Warframe, Fortnite, Warzone, etcs e Propostas ruins (Coloque aqui qualquer jogo da EA). No final o consumidor vai filtrando.

Acho que o maior problema do GAAS é a dedicação, ele é construído para vc ficar preso nele e te obriga a jogar todo santo dia. Isto faz você deixar de jogar muitos outros bons jogos.

O Ponto positivo, que na maioria dos jogos de serviços "bons" são gratis, e mesmo assim as pessoas que pagam algum passe de temporada ou dlc não tem grandes vantagens. Garantindo assim uma boa sustentabilidade da base instalada.
 

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