[Opinião] O sucesso astronômico de Battleground pode ser um sinal errado para Microsoft?

jairopicanco

Guerreiro
Junho 27, 2015
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Manaus
O jogador mais entusiasta tem que muito ter cuidado para não acabar se tornando presunçoso, ou aspirando pretensões além daquelas que já lhe são previstas como jogador.
Alguns até parecem fazer parte de alguma Assembleia Mundial dos Games, onde um seleto grupo de pessoas notáveis tem o poder de tutelar ou definir o que é bom e ruim para as todas as pessoas jogarem.
Isso é muito chato, porque os jogos alcançaram status de entretenimento global, com propostas das mais diversas.

O jogador comum leva grande vantagem, por ter uma visão mais objetiva e moderna do entretenimento, sem dogmatismos. Olhou, comprou, jogou, se divertiu.
Quer um jogo apenas pra curtir uma boa história literária? Compra.
Quer só trocar uns tiros on line com amigos? Compra também.

PUBG vendeu bem simplesmente por divertir as pessoas, e não precisaram levantar nenhuma bandeira a favor disso ou contra algumas coisa.

E sim, pode se tirar coisas positivas do PUBG, não por sua performance técnica propriamente, que ainda é medíocre, mas de como um jogo de videogame é capaz de atingir com excelência o seu objetivo primário, que é cativar e divertir as pessoas na frente da TV.
 
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Daniel Atilio

Jogador
PXB Gold
Julho 1, 2008
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Bauru
Fazendo uma analogia simples... tem uma lanchonete que vende uma coxinha deliciosa, ai eu, e uns amigos que gostamos de salgados, vira e mexe vamos lá e compramos essa coxinha.

Então, começam a ir mais pessoas nessa lanchonete e começam a comprar milk shakes e cachorro quentes, sendo que eles vão todos os dias, e nós apenas algumas vezes em meses... Isso não quer dizer que a lanchonete vá parar de vender coxinhas, talvez pode ser que diminua a produção de um, e aumente o outro, ou até mesmo terceirizar a produção dos salgados, tudo dependendo da lei da oferta e da procura.

Então pessoal, não tem como sofrer por antecipação por algo ou até mesmo crucificar gostos alheios, se o game é divertido, isso que importa, se irá refletir no futuro, tudo com seu tempo... nos arcades dos anos 90, várias empresas queriam copiar a Capcom e a SNK, e olha o que aconteceu, o mercado ficou saturado naquela época, ficamos muitos anos com um ou outro jogos bons de luta, e hoje poucas empresas fazem bons games de luta.
 

felipevasco31

Guerreiro
Janeiro 23, 2015
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Rio de janeiro
O jogador mais entusiasta tem que muito ter cuidado para não acabar se tornando presunçoso, ou aspirando pretensões além daquelas que já lhe são previstas como jogador.
Alguns até parecem fazer parte de alguma Assembleia Mundial dos Games, onde um seleto grupo de pessoas notáveis tem o poder de tutelar ou definir o que é bom e ruim para as todas as pessoas jogarem.
Isso é muito chato, porque os jogos alcançaram status de entretenimento global, com propostas das mais diversas.

O jogador comum leva grande vantagem, por ter uma visão mais objetiva e moderna do entretenimento, sem dogmatismos. Olhou, comprou, jogou, se divertiu.
Quer um jogo apenas pra curtir uma boa história literária? Compra.
Quer só trocar uns tiros on line com amigos? Compra também.

PUBG vendeu bem simplesmente por divertir as pessoas, e não precisaram levantar nenhuma bandeira a favor disso ou contra algumas coisa.

E sim, pode se tirar coisas positivas do PUBG, não por sua performance técnica propriamente, que ainda é medíocre, mas de como um jogo de videogame é capaz de atingir com excelência o seu objetivo primário, que é cativar e divertir as pessoas na frente da TV.
Pelo que eu vi, o mais interessante de PUBG é que ele consegue ser super competitivo e ao mesmo tempo simples e acessível. Diferente de outros jogos MP que necessitam de uma habilidade avançada pra sobressair: como CS, Dota, LoL... Até o Menino Neymar ficou em 1• com pouco tempo de jogo. O foco é a diversão mesmo. Genial!
 

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
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Rio Grande do Sul
Tem coisas que fazem sucesso aí a gente acha que todo mundo vai copiar a ideia mas nem sempre é assim.

Lembro do EA Access, começou com um mix de descrença em 2014 e coisas como "se der certo, Activision e Ubisoft e outras vão copiar aí teremos trocentas assinaturas", eu pensava assim inclusive (sobre outras repetirem o caminho), mas a realidade até o momento é que o programa se mostrou bom para o consumidor e também pra EA e nenhuma das outras grandes publishers embarcou nessa. Só agora depois de quatro anos teremos algo semelhante e pegando todo mundo de surpresa é a Microsoft, com uma proposta ainda mais arrojada ao colocar os exclusivos no seu serviço de assinatura já no lançamento - no EA Access, média entre lançamento e entrada no Vault é de quase 8 meses. É bem mais caro que o EA Access, mas dá pra ver que a proposta de valor que o Game Pass vai entregar é bem maior.

Agora com PUBG mesma coisa, battle royale fazendo sucesso, contando seus milhões a cada poucos dias, empresas grandes vão rushar pra aproveitar a onda (também pensava assim), e até agora nem sinal de um competidor vindo delas. O único que conseguiu foi Fortnite, que é da Epic e atingiu 45 milhões de players (mais que PUBG que tem uns 33-34 milhões) e 2 milhões de usuários ao mesmo tempo - com o pequeno detalhe de ter o seu modo battle royale totalmente gratuito e em três plataformas. No PS4 o jogo tem bastante gente justamente por ainda não ter o primo famoso disponível.

Concordo com o @felipeserpa, quem queria se aventurar nesse tipo de jogo com o objetivo de ter esse tipo de sucesso, na casa das dezenas de milhões, já fez.
Quem vier a partir de agora tem grandes chances de dar de cara no chão.
 
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NiceFox7

Guerreiro
Outubro 14, 2015
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Espirito Santo
Eu entendi o cara que criou o post quis dizer.. eu tb fico meio assim, com medo de acabarem com os jogos Single Player por causa de jogos como o PUBG, mas depois que vi o que o Spencer disse sobre o gamepass eu fiquei mais animado, realmente a galera que costuma jogar games multi nunca gastaria muita grana com um jogo Single Player.. ae que entra o gamepass, o cara paga só 29 reais e joga até zerar tranquilamente, todo mundo ganha e fica feliz :)
 

Porcupine

Jogador
Março 2, 2017
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Eu entendi o cara que criou o post quis dizer.. eu tb fico meio assim, com medo de acabarem com os jogos Single Player por causa de jogos como o PUBG, mas depois que vi o que o Spencer disse sobre o gamepass eu fiquei mais animado, realmente a galera que costuma jogar games multi nunca gastaria muita grana com um jogo Single Player.. ae que entra o gamepass, o cara paga só 29 reais e joga até zerar tranquilamente, todo mundo ganha e fica feliz :)
Ainda bem que mais alguém pensa assim. Não quero entrar no mérito das razões de quem criou o tópico e de quem concorda ou discorda dele. Meu ponto aqui é: gosto muito de single-player. Tenho medo que o mercado de games fique muito voltado a "hype". Mas é aquela coisa: as coisas são como são, independente se eu quero ou não. Só digo que a preocupação recente do Phil Spencer em falar de jogos single-player (como mencionado aqui e em outro post) me confortou um pouco. Eu já até ando pensando em me acostumar com a ideia de comprar um PS numa próxima geração, por concordar que a SONY investe mais nesse estilo que a MS. E o pior é que nem tenho nada contra multiplayer. É que o pessoal que conheço é desanimado de jogar online mesmo. Penso que a experiência online deve ser legal com amigos batendo papo e tal. Meus amigos que jogam são muito desanimados. Daí meu medo do pouco investimento em single-player. Mas é complexo...

Grupo sobre Xbox no Facebook com a intenção de conversar sobre videogames, sem a inserção de campanhas de viés político-partidário. Apenas sobre videogames, como costumava ser! https://www.facebook.com/groups/145459849583434/
 

Lucky Chuck

Guerreiro
Agosto 30, 2015
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Canoas
Fala, pessoal. Tudo certo? Tem uma notícia que acredito ter relação com a preocupação citada no título desse tópico.

Segue: https://gamingbolt.com/minecraft-sales-reach-144-million-sold-74-million-monthly-users

Gente, será que isso não pode passar um recado errado pra M$? Fiquei muito preocupado, porque Minecraft é um jogo tão simples, não deveria fazer tanto sucesso. É divertido? Pode até ser, mas jogos com uma história profunda, boa narrativa e que eu tenha que apertar botões na menor quantidade possível durante horas podem acabar recebendo menos atenção das desenvolvedoras de games por acabar rendendo menos dinheiro, que tentarão embarcar nesse sucesso do Minecraft e fazer jogos talvez divertidos, mas muito simples e até inacabados. O que acham?

Obs: sim, esse post é carregado na ironia, não levem tão à sério. É uma brincadeira, mas que se servir como algum tipo de comparação, tá aí. #pas
 

CaptainXbox

Guerreiro
Março 13, 2017
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São Paulo
PUBG pode ser a nova galinha de ouro da Microsoft, caso eles firmem a exclusividade, ou comprem a PUBG Corp.

No Xbox Clássico nasceu Halo e Forza.
No Xbox 360 o Gears.

É claro que, na minha opinião, um jogo precisa ter tudo, campanha e online (que preste de preferência), pra ser um jogo completo no meu conceito.

Mas eu tenho certeza que o que não falta é jogador pedindo jogo focado na narrativa pra Microsoft, e ela com certeza deve ouvir, inclusive já estar planejando, é só ver os rumores do mês, foi o que não faltou. O mais fácil de se arriscar talvez, é tentar trazer jogos antigos de volta que foram focados na campanha, por exemplo, Alan Wake, Perfect Dark, Fable, Sunset Overdrive... que já tem uma base de fãs considerável. Cara, Knack teve uma sequência, porque diabos esses outros citados não podem?

PUBG foi uma grande exceção, e caiu bem pro Xbox One vide seus investimentos pesados que provavelmente não chegaram ao esperado. Lamento Sunset Overdrive e Quantum Break não terem feito sucesso, são duas master piece.

Eu acho engraçado que, quando alguma marca está passando por um perrengue, a atitude de "fã" nessas horas são as piores, principalmente ano passado, o que eu ouvi de nego falando que ia vender o Xbox One não era brincadeira. Vou estar no Xbox independente que acontecer, e vou dar meu feedback pra melhorar a marca que eu gosto, e criticar quando deve ser criticado.

Mas voltando ao assunto, no meio a um mercado saturado de jogos de FPS e em terceira pessoa, o pessoal da BlueHole tirou leite de pedra pra sair um pouco do que já estamos cansados de ver, independente se você goste ou não de jogos focados no Multiplayer, precisa admitir que eles tiveram competência em trazer algo novo.

Que seja focado na campanha ou multiplayer ou tendo os dois, o que eu quero é jogar, e se o jogo me agradar, eu vou comprar.
 

ronabs

opa
Moderador
Novembro 8, 2010
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Eu acho engraçado que, quando alguma marca está passando por um perrengue, a atitude de "fã" nessas horas são as piores, principalmente ano passado, o que eu ouvi de nego falando que ia vender o Xbox One não era brincadeira. Vou estar no Xbox independente que acontecer
Vender o console quando este não mais satisfaz é enxergar que ele é, em primeiro lugar, um produto, que a pessoa pagou do seu dinheiro pra comprar. Se alguns movimentos ou o quadro geral não satisfazem mais, é melhor passar pra frente mesmo. Ninguém sai da loja com um console na mão e um termo de compromisso selando uma união eterna na outra. Claro que quando o consumidor gosta da marca a ponto de acompanhar sempre, na boa e na ruim, ela adora e não vai reclamar, mas tem pessoas que não se prendem a marcas e só querem saber de jogar, independente do lugar, e vão procurar tirar o máximo proveito do seu dinheiro, fazer valer o investimento, já que videogame não é uma necessidade básica e aqui no Brasil ainda é bem carinho.

Muita gente fala de "ah aconteceu isso, vou vender" de maneira passional, seja com Xbox, PlayStation, Nintendo, PC, e no fim não dá em nada, mas se a pessoa não está mais achando que vale a pena, melhor mudar de ares, buscar outro hobby, sei lá.
 
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Reações: Edu Barros

jairopicanco

Guerreiro
Junho 27, 2015
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Manaus
Vender o console quando este não mais satisfaz é enxergar que ele é, em primeiro lugar, um produto, que a pessoa pagou do seu dinheiro pra comprar. Se alguns movimentos ou o quadro geral não satisfazem mais, é melhor passar pra frente mesmo. Ninguém sai da loja com um console na mão e um termo de compromisso selando uma união eterna na outra.
A questão nem é a venda do console em si, já que consoles são comprados e vendidos com razoável frequência por aí, normal, mas sim a problematização dessa venda.
Quer dizer, nesse contexto, se trata daquela venda de impulso, sob pretextos meramente especulativos, ou no calor de rumores, inclusive ignorando razões objetivas.

Tem jogador que é mais passional do que devia mesmo, buscando satisfação demais em coisas efêmeras, emotivas. Esse sim está mais vulnerável a oscilações de mercado e comunicações ambíguas de marketing, por menores que elas sejam. Mas aí é com a pessoa, cada um sabe o que deseja pra si, ou deveria saber pelo menos.

Claro que, quando algum consumidor gosta da marca a ponto de acompanhar sempre, na boa e na ruim, ela adora e não vai reclamar, mas tem pessoas que não se prendem a marcas e só querem saber de jogar, independente do lugar, e vão procurar tirar o máximo proveito do seu dinheiro, fazer valer o investimento, já que videogame não é uma necessidade básica e aqui no Brasil ainda é bem carinho.
Eu já penso que esse perfil de jogador que você salientou, não costuma reclamar muito, já pula logo para outro quando algo não o atende bem.
Tem uma visão de entretenimento mais direta e objetiva, vai para onde ele se diverte mais.

O máximo aproveitamento do dinheiro gasto que você frisou, tem relação também com uma maior disposição pessoal em fornecer feedback para a empresa, de reclamar mesmo, onde acredita que a plataforma pode melhorar em determinados pontos, maximizando assim o seu investimento nessa plataforma.
Atende a uma parcela de jogadores mais exigentes, e que fazem "bastante barulho", como disse certo dia o Phil Spencer hehe.
 
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