Opa!
Minha opinião:
foi um golpe parlamentar arquitetado por PT e PMDB, com o intuito de inviabilizar Dilma, inflar os conservadores e provocar o impeachment, que foi pensado desde a eleição de Eduardo Cunha à presidência da Câmara até o acordão capitaneado por Renan Calheiros.
Com as medidas desastrosas da 1ª gestão Dilma, a militância petista/socialista esvaziou-se, o que demandava uma guinada na condução do governo em prol da sobrevivência não do PT, mas do movimento socialista.
As duras reformas que começaram a ser esboçadas pelo 2º governo Dilma enfureceram os movimentos sociais, um ônus que o PT não quis assumir.
Assim, o PMDB, aliado petista de ocasião e de longevo histórico progressista, prestou-se ao papel de "governo golpista e reacionário", para levar adiante as reformas. Unido à ascensão artificial de movimentos de direita/liberais, reforçou-se a percepção de um surto reacionário e golpista.
O apelo socialista em oposição a um governo "de direita" reaglutinou a militância, e colocou a esquerda em evidência novamente, agora com novas siglas assumindo a dianteira do discurso, como PSOL, REDE, PCdoB, entre outros.
É amigos, após nove meses, terceiro turno eleitoral, divisão ideológica de parte a parte, amizades perdidas e afins, nada mudou.
Pobres de nós, que fomos vítimas desses golpes. Difícil engolir tamanha canalhice e dissimulação teatral por tanto tempo para ficar tudo como está.
Para aqueles que acham que a democracia morreu, deixo a seguinte reflexão: existe democracia onde se é obrigado a votar?
Só rindo mesmo.