No lançamento do 1 só via gente criticando que seria failed e tdo mais pq Castlevania tinha que ser como os antigos e em Castelo. Não esperei mto e me surpreendi, é linear mas eu até prefiro e não acho Gabriel sem personalidade quando era bom, o jogo optou por esse estilo de narrativa, mas contou com a dublagem do Robert Carlyle pro personagem, e consigo lembrar dialogs e monologos curtos mas bacanas sim, assim como a luta final até ter iníicio há uma tensão do caramba na cena, Lucifer é bem melhor trabalhado do que no 2.O Lords of Shadows 2 tinha bastante exploração, coisa que o primeiro não tinha, e esta exploração tornou o jogo menos enjoativo para mim.
As partes variadas do Lords of Shadows 1 eram cópias mal feitas de outros jogos, tinha partes inspiradas em Prince of Persia e Shadows of the Colossus, mas muito inferiores tanto em jogabilidade como em execução.
Na verdade acho que preferi o 2 em relação ao 1 devido ao hype. Pro primeiro fui esperando o Castlevania "definitivo" e fiquei decepcionado não só por ser um hack'n slash mas porque esperava muito mais do jogo. OS gráficos apesar de muito bonitos (melhores que o 2 inclusive), não pareciam nada com Castlevania (tirando uma fase no castelo). Esperava uma puta história por causa do envolvimento do Kojima, e no jogo os personagens mal abrem a boca, a história é contada toda em off pelo Zobek, Gabriel não demonstra personalidade nenhuma. Quando Gabriel finalmente encontra uma personagem e parece que vai haver algum tipo de conversa e/ou relacionamento para gerar empatia com os personagens, a personagem é muda e só conversa por pensamento. E ainda morre logo depois.
E pra completar quando termino o jogo, após matar o chefe final, aparece um epílogo em que Gabriel aparece transformado no Drácula, mas no jogo não explica porra nenhuma. É de querer pegar os discos e quebrar no meio.
Quando peguei o 2, (porque sou fã de Castlevania desde o primeiro do Nintendinho e tinha que jogar mesmo sabendo que era um hack'n slash e diziam ser pior que o primeiro), me surpreendi positivamente com a adição de exploração, uma ótima ambientação (castelo no passado) e câmera livre. Além disso desta vez Gabriel tem uma personalidade, a história "anda/é contada" por conversas dos personagens. A parte do presente, tirando os cenários genéricos, tem sentido quando se conhece a história inteira e porque ele acorda sem seus poderes. As partes de stealth são fracas mesmo, mas pelo menos são bem curtas.
No final, considero o 2 melhor pelo sentimento de satisfação que tive ao jogar comparado com a decepção que tive em relação ao primeiro.
Enfim, fui dos poucos que gostei do segundo e não haverá um terceiro.
O jeito é torcer pra este aqui não seja um arcade podre feito por saudosistas sem criatividade.