Valor artístico pode ser subjetivo, mas considero um belo disparate colocar PUBG inacabado ao lado de jogos como Zelda, Mario e Horizon que vão bem além de apenas oferecer um shooter online que vende milhões.
Aí que está: O objetivo do PUBG não é ficar 'ao lado' com esses que tu citaste, e sim ter o próprio espaço dele.
Ou há alguma doutrina religiosa ou ideológica que impeça jogar Zelda e em seguida PUGB? Videogame não é jogar?
Ou por outra: Zelda, Mario, Nintendo e afins não são donos do mercado. Há espaço para os que apreciam e para os que não apreciam, e isso também vale para PUBG ou qualquer outro.
Numa hipótese do jogo 'não ser para mim', então é razoável filtrar o que naturalmente é para mim, tanto no terreno prático, como no especulativo.
Pra fechar: qual é essa mídia que torce o nariz para o sucesso de PUBG se onde eu vou só vejo banners e matérias sobre o jogo?
Você não entendeu. A mídia especializada mapeou o jogo depois que ele estourou, ou melhor, o sucesso do jogo se deu fora do âmbito das análises e reviews especializadas, que costumam ser usadas por alguns para atribuir que determinado jogo é bem sucedido na sua empreitada.
O modos operandis clássico é o jogo lançar, receber a nota dele, e aí os jogadores mais entusiastas usarem essas notas como parâmetro majoritário de escolha.
PUBG quebrou esse paradigma, porque o apelo dele foi muito além do controle dos entusiastas.
E outros vão quebrar. O mercado de jogos atual é muito mais amplo do que a nossa vã filosofia e conceitos antigos pode enxergar.