Square Enix diz que jogos como serviço serão o futuro da indústria.

Morts

Guerreiro
Agosto 21, 2009
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Cotia
Eu particularmente conto nos dedos os DLCs que comprei.
O que é necessário é um equilíbrio. DLC como core do jogo é uma prática ruim e as empresas que adotaram esse negócio tiveram que recuar.
DLC como customização cosmética ganha dinheiro dos consumidores desenfreados, não o meu.
Algumas vezes os DLCs podem ser bons. As vezes a gente até pede por eles. Alguns exemplos de jogos que achamos que poderiam ser DLC ao invés de um jogo stand alone: fifa de copa do mundo, wolfstein old blood, battfield hardline, etc.
O problema é que a maioria dos DLCs tem pouco valor agregado, pelo menos na minha visão.
No fim das contas até acho que empresas pequenas precisam particionar os jogos para um financiamento gradativo, mas vai de cada um comprar ou não.

Enviado do meu SM-J105B usando o app mobile do PXB!
Idem aqui...Se eu tiver comprado 15 DLC na minha vida toda foi muito.
Eu geralmente jogo o jogo base e só compro DLC em casos, onde:
  1. Gosto muito do jogo;
  2. Quero mais conteudo de um jogo q gosto muito
  3. Quando a definitive edition em promo por 100 Joesleys.
Eu não saiu comprando DLC, nem season, nem lascando...
Agora se as empresas tem lucro exorbitantes com isso, vão continuar fazendo.
Eu acho essa pratica uma puta tiração...os caras fazem o jogo e pensam: aqui da pra colocar uma DLC continuando a historia q seria obrigatoria no jogo.

Tivemos casos claros de emrpesas q se lascaram com isso...
EA tinha tanta DLC nos seus jogos que muitos, mas muitos gamers, simplesmente pararam de comprar tudo deles.
Capcom, apelidada de Capcoin, depois do SFIV, soltou uma entrevista dizendo q esse modelo de negocio afastava os cliente...hj temos um SFV onde vc compra TUDO jogando, pode demorar? Pode, mas vc COMPRA...alguns caras como o @Finalx5 q é acumulador no jogo, tem dinheiro pra comprar todos os personagens e não gastou nada mais por isso.
E por fim Ubisoft, eleita a pior empresa de 2016, teve q dar 3h gratis para a galera comprar o WD2...Pq? Pq ninguem mais acreditava no game....
 

Max

Em Abstinência ?
PXB Gold
Janeiro 19, 2011
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Rio Grande do Sul
Eu até agora não entendi bem esse conceito de "serviços". Em que caso (algum exemplo de jogo) que entra nesse conceito de "serviços"?

No tópico principal fala de Destiny , The Division e GTA V, joguei todos e não vi nenhum "serviço" nesses jogos além de DLC's e cosméticos.

Estou definitivamente boiando nessa coisa de serviços.

Destiny, The Division e GTA V são produtos, mas existe um serviço online dentro desses produtos.
Live e PSN Plus são serviços. Um bom exemplo de serviço, é o EA Acess. Isso sim é um serviço, que contém produtos da EA.
 
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Schwarzz

Guerreiro
Fevereiro 18, 2008
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Eu até agora não entendi bem esse conceito de "serviços". Em que caso (algum exemplo de jogo) que entra nesse conceito de "serviços"?

No tópico principal fala de Destiny , The Division e GTA V, joguei todos e não vi nenhum "serviço" nesses jogos além de DLC's e cosméticos.

Estou definitivamente boiando nessa coisa de serviços.

É um conceito bem amplo.

Mas pense da seguinte maneira.

Antes o que era um video game? Era um pedaço de software que você comprava lá por X dinheiros e ele era imutável, ele era aquele software do começo ao fim, nada era acrescentado a ele.

Quando a gente fala em transformar jogos em serviços, isso quer dizer que as empresas querem aumentar a vida útil desses jogos, tem milhares de maneiras de fazer isso, pode ser com updates gratuitos, DLC, Season Pass e etc, é ver o jogo não como software imutável e ser como uma plataforma expansiva, ter um plano de X anos de conteúdo para o jogo.

Você pode ter Dota 2, que é um jogo gratuito, mas que você pode comprar itens cosméticos.

Overwatch, é um jogo full price, que tem updates gratuitos, mas que cobra por itens cosméticos.

Halo 5 é um jogo full price, que tem updates gratuitos, mas que cobra por itens cosméticos e itens que afetam gameplay.

Os últimos 2 muitas gente gosta de chamar fee-to-pay, onde você paga para ter direito de pagar mais.
 
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jairopicanco

Guerreiro
Junho 27, 2015
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Manaus
Eu até agora não entendi bem esse conceito de "serviços".
Eu interpreto assim: jogo como serviço = suporte contínuo
O jogo é rentável o suficiente pra receber suporte continuado, a fim de prolongar a vida útil do jogo.

Mas isso, claro, é um modelo que exige uma contrapartida, que é "espremer" mais $$ do jogador com diversas vias de monetização, por sua vez é cada vez mais exigente. Uma coisa tem puxado a outra.

O modelo tradicional é lançar o jogo dito "completo" e pronto, fechou ali, mas hoje parte da comunidade quer os grandes jogos abastecidos de conteúdo todo mês, e é uma conta que costuma não fechar pras produtoras.

Então aí que entra o "jogo como serviço". Mas claro, vai do jogador querer ou não acompanhar, de avaliar se atende seu perfil.
Fica sempre a critério dele próprio definir qual o valor a ser pago para seu próprio entretenimento. Coisas de mercado.
O que tem ficado evidente é que as massas abraçaram esse modelo, a despeito do perfil mais tradicional de jogadores torcer o nariz.

Seria até um ponto bom pra debate. Em tempos de ferramentas flexíveis de atualização dos jogos, o que realmente mensura um jogo "completo"?
Pessoalmente acho que depende muito daquilo que entendo ser justo pagar por quantidade X de conteúdo.
O que eu não acho justo pagar, simplesmente ignoro.
 
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HSR

15 anos de Xbox e PXB
PXB Gold
Outubro 31, 2014
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Campo Grande - MS
Valeu pela explicação pessoal. @Max @Schwarzz @jairopicanco

Eu definitivamente sou um péssimo cliente para as desenvolvedoras, pois não costumo comprar nada no lançamento e só compro o jogo base, não gasto com qualquer outro conteúdo. O meu perfil de jogador é inadequado para os dias atuais.

Outra coisa que me deixa com o pé atrás é a questão de tempo x backlog.
Quanto mais eu alimentar um jogo, maior fica minha lista de jogos, então procuro não me estender exceto casos muitos específicos.
 
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felipevasco31

Guerreiro
Janeiro 23, 2015
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Rio de janeiro
Eu ainda acho o modelo que jogos como destiny, overwatch usam mais honesto. Eles sempre se mantém atualizados objetivando o interesse do público e consequentemente maior vida útil.
Pior pra mim são os CODs da vida; esses sim saem quase todo ano praticamente obrigando ao user descartar o mais antigo pelo mais atual.
 
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GameStrike

Arauto da impaciência
Julho 31, 2014
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Rio de Janeiro GTA City
Eu ainda acho o modelo que jogos como destiny, overwatch usam mais honesto. Eles sempre se mantém atualizados objetivando o interesse do público e consequentemente maior vida útil.
Pior pra mim são os CODs da vida; esses sim saem quase todo ano praticamente obrigando ao user descartar o mais antigo pelo mais atual.
Exatamente isso. Muito pior o modelo onde você lança um Fifa por ano, apenas para atualizar equipes e jogadores. Porque não em DLC? As mudanças no motor gráfico são mínimas dentro de um ano, não justifica isso. O mesmo vale pro Forza. No lançamento do 6 falaram que teria um monte de novidades e na boa, tudo que eu vi ali dava pra soltar como expansão no 5. Não digo o mesmo do Forza Horizon 3 que veio bem diferente do seu antecessor.
 

felipevasco31

Guerreiro
Janeiro 23, 2015
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Rio de janeiro
Exatamente isso. Muito pior o modelo onde você lança um Fifa por ano, apenas para atualizar equipes e jogadores. Porque não em DLC? As mudanças no motor gráfico são mínimas dentro de um ano, não justifica isso. O mesmo vale pro Forza. No lançamento do 6 falaram que teria um monte de novidades e na boa, tudo que eu vi ali dava pra soltar como expansão no 5. Não digo o mesmo do Forza Horizon 3 que veio bem diferente do seu antecessor.
Justamente, já pensei isso também em relação ao Fifa... Seria muito melhor se eles lançassem uma atualização anual. Quando o game realmente ficar defasado depois de + ou - uns 3 anos aí sim eles lançavam um game full novo , com revisão de motor gráfico etc.
 
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Schwarzz

Guerreiro
Fevereiro 18, 2008
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Exatamente isso. Muito pior o modelo onde você lança um Fifa por ano, apenas para atualizar equipes e jogadores. Porque não em DLC? As mudanças no motor gráfico são mínimas dentro de um ano, não justifica isso. O mesmo vale pro Forza. No lançamento do 6 falaram que teria um monte de novidades e na boa, tudo que eu vi ali dava pra soltar como expansão no 5. Não digo o mesmo do Forza Horizon 3 que veio bem diferente do seu antecessor.

Ao menos CoD são jogos diferentes todo ano.

São praticamentes 3 jogos, o single, multi e modo zumbi.

Sempre achei o pacote que CoD oferece bem completo.
 
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jairopicanco

Guerreiro
Junho 27, 2015
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Manaus
Exatamente isso. Muito pior o modelo onde você lança um Fifa por ano, apenas para atualizar equipes e jogadores. Porque não em DLC? As mudanças no motor gráfico são mínimas dentro de um ano, não justifica isso. O mesmo vale pro Forza. No lançamento do 6 falaram que teria um monte de novidades e na boa, tudo que eu vi ali dava pra soltar como expansão no 5. Não digo o mesmo do Forza Horizon 3 que veio bem diferente do seu antecessor.
No fifa cairia bem esse esquema. Um modelo bienal funcionaria bem, porque a temporada europeia termina no meio do ano.
Por exemplo, fifa 18 poderia ser 18/19, e lançando atualização constante de times, escalações e outros modos de jogo.

Mas o próprio consumidor não deixa, a cada versão faz é aumentar as vendas com o modelo anual.
 
M

MASTER JNO

Visitante
Não criando somente jogos que me obriguem a joga-los online ou em cooperação, não lançando DLCs "meia-boca" se aproveitando da situação, não deixando de criar boas histórias...então que venha essa nova frente de jogos e modalidades de venda e veremos no que da no final.

Agora que estou com bastante jogos single-player estou mais tranqulo ... :yum :joy: kkkkkkk
 

Rastaman BR

Novato
Setembro 4, 2006
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Eu interpreto assim: jogo como serviço = suporte contínuo
O jogo é rentável o suficiente pra receber suporte continuado, a fim de prolongar a vida útil do jogo.

Mas isso, claro, é um modelo que exige uma contrapartida, que é "espremer" mais $$ do jogador com diversas vias de monetização, por sua vez é cada vez mais exigente. Uma coisa tem puxado a outra.

O modelo tradicional é lançar o jogo dito "completo" e pronto, fechou ali, mas hoje parte da comunidade quer os grandes jogos abastecidos de conteúdo todo mês, e é uma conta que costuma não fechar pras produtoras.

Então aí que entra o "jogo como serviço". Mas claro, vai do jogador querer ou não acompanhar, de avaliar se atende seu perfil.
Fica sempre a critério dele próprio definir qual o valor a ser pago para seu próprio entretenimento. Coisas de mercado.
O que tem ficado evidente é que as massas abraçaram esse modelo, a despeito do perfil mais tradicional de jogadores torcer o nariz.

Seria até um ponto bom pra debate. Em tempos de ferramentas flexíveis de atualização dos jogos, o que realmente mensura um jogo "completo"?
Pessoalmente acho que depende muito daquilo que entendo ser justo pagar por quantidade X de conteúdo.
O que eu não acho justo pagar, simplesmente ignoro.
Perfeito Jairo.
O importante é que seja sempre uma opção, cito os casos do The Witcher 3 e Forza Horizon 3, ambos possuem conteúdo extra sensacional e que não implicaram em ter o "jogo base" capado. Quem gosta do game e pretende se aprofundar nele tem a opção, novamente a palavra chave, opção.
 

dezenove

Its not just a number
Maio 7, 2010
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3,405
Eu não vejo essa questão com todo esse medo não.
Como já foi dito, esse modelo já é usado a tempos, o que pode acontecer é darem um foco maior nisso, mas os jogos singles irão continuar, eu não vejo esse estilo de jogo morrer.

Uma questão ao meu ver, o pessoal reclama tanto de Destiny e suas milhões de DLCs, mas a grande questão é, que vocês olham isso na pespectiva de comprarem a maior quantidade de jogos possiveis, nesse caso as varias DLC de Destiny ficam caro. Mas para quem joga só Destiny, ou um jogo ou outro, comprar as DLCs para prolongar o jogo não vejo que seja caro, se o cara só joga isso, o que é gastar a cada 3 meses 50 reais em uma DLC ?
Agora para quem gosta de comprar o maior número de jogos, jogos nesse estilo com varias DLCs acaba fugindo um pouco do orçamento.
É igual as pessoas que só compram FIFA, para elas 250 reais gasto por ano não é nada.

Tem gente que gasta muito mais em varios jogos em promoções e no fim acaba nem jogando os jogos. É só ver o falécido tópico do Tonico do Backlog, eu mesmo já comprei varios jogos em promoção e estão lá sem nem se quer serem tocados e nem sei quando vou jogar eles.

Um jogo que estou jogando no momento e a DLC é uma facada no coração e todo mundo reclama do preço, é o Fallout 4, comprei a season pass em uma promoção que teve, paguei R$ 117,00, e não me arrependo nem um pouco, é um jogo que faz meses que só jogo ele, só parei algumas vezes de jogar ele para jogar o PS4 que eu ganhei. Mas sempre acabo voltando para ele. Acho que é mais questão do quanto você vai aproveitar o jogo.
 
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Johannes

Guerreiro
Novembro 11, 2006
9,114
5,732
Matéria do Kotaku falando como todas as grandes empresas tão com esse jargão na boca agora: "Game as Service".
http://kotaku.com/top-video-game-companies-wont-stop-talking-about-games-1795663927

Matéria rasa e no final ainda citam a Gamestop que está com os dias contados desde que a distribuição de jogos digitais começou há séculos no Steam.

Enfim, já foi falado por aqui. Sempre haverão jogos tradicionais, focados em single e que dispensem que você fique comprando DLC, season passes e outras firulas que só servem mesmo pra encher o bolso dessas publishers. Minha prática em relação a games continua sendo comprar, zerar e passar pra outro. Muito raramente compro DLCs e quando sou obrigado a comprar um porque o jogo é incompleto sem ele, pulo fora.

O maior motivo pra eu abominar esse modelo de Destiny e The Division, só pra citar dois exemplos, é que esses jogos estavam imprestáveis meses depois de lançados. O cara que pagou 60 USD no lançamento, só veio a ter um produto minimamente decente depois de x expansões pelas quais ele teve que desembolsar mais dinheiro. É por essas e por outras que não vejo vantagem alguma para consumidores nesse modelo, especialmente quando ele é explorado por publishers com práticas ruins como Activision e Ubisoft, mas vai de cada um torrar seu dinheiro e tempo com algo que olhando sem paixões, parece mais um golpe do que outra coisa. O Steam e o Early Access estão cheios de exemplos assim.
 
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