lembro que em 2005 o PS3 era o console que iria fazer o "true HD" (não existia a nomeclatura de 1080p ainda). O kojima vivia alardeando isso pra MGS4. Passou-se um ano após o lançamento e a conversa mudou. com o X360 levando vantagem no mercado e o papo de true HD ficando pra trás (até o kojima arredou e admitiu que 720p era o sufuciente pra gen) pois o PS3 não fazia e a sony amargou um péssimo início de geração. Nem as 3RL tiraram o 360 da corrida devido a tanta bobagem que a sony falou.
Nessa geração ela veio com 50% mais potente. Antes dos consoles serem lançados o Carmack vai e diz que são equivalentes. A contagem de pixels que já existia na gen passada agora toma uma proporção épica, com batalhas sangrentas pela internet, amigos de infância brigando por causa de pixels que nem existiam ainda.
Na crista da Onda a DF cresce e se torna referência na contagem de pixels. Qualquer coisa era vantagem. sombra de uma árvore no topo da colina que era inalcançável, uma pedra a mais no cenário, um pássaro voando. Tudo pelos pixels. E pra piorar o Xbox one não emplaca sua proposta original (TV, TV, SPORTS, TV) e jogos como BF4 estavam graficamente piores no console da MS. Tudo estava perdido.
Poder da Nuvem, DX12 e nem mesmo a quantidade de bons exclusivos lançados para o console conseguiu parar o boom de vendas do PS4 (mesmo com vários títulos adiados) ou sequer diminuir a vantagem de vendas que o console da Sony possuía e ainda possui.
Então a MS resolve entrar na chuva e se molhar. Anuncia o Project Scorpio - AKA Monstro. 6TF com specs de babar. Pronto. De Repente, como se já preparando o "damage control" em cima do PS PRO, a sony parou de alardear os 50% a mais de poder do PS4 (aliás nunca vi tal coisa e olha que a cada exclusivo que saía eu imaginava que esse mostraria o "poder" do PS4, mais não vi isso), parou-se a conversa de pixels, pararam de contar pedras no cenário, tudo agora é irrelevante. de uma hora pra outra a contagem de pixels na DF ficou mais discreta, estão mais justos nas comparações, a eurogamer parece que não se interessa mais por números. As matérias ainda estão lá, mas saem mais coerentes. As coisas mudaram. quando esse monstro nascer, saberemos quão saudável para nós consumidores foi essa contagem exagerada de pixels. Será apenas um console com mais poder? uma nova geração já tão cedo? seja o que for, não vejo como podemos ganhar com isso. A era da inovação e criatividade deu lugar a era dos tiros e pixels e aqueles que tentam mostrar diferente, quase sempre são punidos com baixas vendas, alavancadas pelos reviews profissionais de pessoas que, muitas vezes parciais, não mostram o mínimo de habilidade com o joystick para dizer se tal jogo é mesmo ruim. Entramos numa era em que ter talento pra desenvolver, ser criativo, ser bom profissional é irrelevante. tudo que importa são pixels e a MS pretende nos empanturrar de pixels com o Scorpio.
De repente os 4k no PRO já não são relevantes (deve ser a criatividade então? ou quem sabe a qualidade de placa-mãe?) já que o scorpio deve poder fazer 4k nativos. Tudo que vejo de ambos os lados são as conversas mudarem de acordo com a música, não importa a proposta, não importa o jogo desde que ela venha com pixels. muitos pixels.
Nessa geração ela veio com 50% mais potente. Antes dos consoles serem lançados o Carmack vai e diz que são equivalentes. A contagem de pixels que já existia na gen passada agora toma uma proporção épica, com batalhas sangrentas pela internet, amigos de infância brigando por causa de pixels que nem existiam ainda.
Na crista da Onda a DF cresce e se torna referência na contagem de pixels. Qualquer coisa era vantagem. sombra de uma árvore no topo da colina que era inalcançável, uma pedra a mais no cenário, um pássaro voando. Tudo pelos pixels. E pra piorar o Xbox one não emplaca sua proposta original (TV, TV, SPORTS, TV) e jogos como BF4 estavam graficamente piores no console da MS. Tudo estava perdido.
Poder da Nuvem, DX12 e nem mesmo a quantidade de bons exclusivos lançados para o console conseguiu parar o boom de vendas do PS4 (mesmo com vários títulos adiados) ou sequer diminuir a vantagem de vendas que o console da Sony possuía e ainda possui.
Então a MS resolve entrar na chuva e se molhar. Anuncia o Project Scorpio - AKA Monstro. 6TF com specs de babar. Pronto. De Repente, como se já preparando o "damage control" em cima do PS PRO, a sony parou de alardear os 50% a mais de poder do PS4 (aliás nunca vi tal coisa e olha que a cada exclusivo que saía eu imaginava que esse mostraria o "poder" do PS4, mais não vi isso), parou-se a conversa de pixels, pararam de contar pedras no cenário, tudo agora é irrelevante. de uma hora pra outra a contagem de pixels na DF ficou mais discreta, estão mais justos nas comparações, a eurogamer parece que não se interessa mais por números. As matérias ainda estão lá, mas saem mais coerentes. As coisas mudaram. quando esse monstro nascer, saberemos quão saudável para nós consumidores foi essa contagem exagerada de pixels. Será apenas um console com mais poder? uma nova geração já tão cedo? seja o que for, não vejo como podemos ganhar com isso. A era da inovação e criatividade deu lugar a era dos tiros e pixels e aqueles que tentam mostrar diferente, quase sempre são punidos com baixas vendas, alavancadas pelos reviews profissionais de pessoas que, muitas vezes parciais, não mostram o mínimo de habilidade com o joystick para dizer se tal jogo é mesmo ruim. Entramos numa era em que ter talento pra desenvolver, ser criativo, ser bom profissional é irrelevante. tudo que importa são pixels e a MS pretende nos empanturrar de pixels com o Scorpio.
De repente os 4k no PRO já não são relevantes (deve ser a criatividade então? ou quem sabe a qualidade de placa-mãe?) já que o scorpio deve poder fazer 4k nativos. Tudo que vejo de ambos os lados são as conversas mudarem de acordo com a música, não importa a proposta, não importa o jogo desde que ela venha com pixels. muitos pixels.
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