Aquele típico discuso para conseguir seguir com as aquisições gerando menos objeções possíveis.
Vejam só, estamos comprando estúdios, mas essas ips continuaram saindo em todas plataformas.
No final de contas, pra nós, o que importa é day one no gamepass.
Não é nem só discurso, entra no campo dos negócios mesmo. O mercado de jogos é bilionário, mas o mercado de consoles tradicionais está meio que em uma situação onde não tem muito mais a quem recorrer para gerar novas receitas. Novos públicos não são tão aderentes a ideia de comprar máquinas específicas pra isso, então fica mais ou menos na mesma galera (em números absolutos, pois existe uma certa renovação, gente que entra, gente que sai, etc.). A fatia proporcional de receitas do bolo total de dinheiro gerada em consoles caiu 50% em 10 anos. Tá certo que, em valores, esse número aumentou, já que se trata de um percentual menor de um bolo maior. Mas olha como o mercado mobile explodiu de lá pra cá. Quando falamos de empresas bilionárias, não basta crescer, tem que crescer muito.
Ano - Bilhões de dólares
2012 - $31,5
2013 - $29,83
2014 - $29,68
2015 - $29,79
2016 - $31,95
2017 - $32,85
2018 - $34,47
2019 - $36,45
2020 - $38,15
2021 - $39,62
Como contornar isso? Encontrando novas formas de monetização: DLCs, microtransações, assinaturas. Incentivar os consumidores que estão ali a gastarem mais na sua plataforma. O problema é que nosso tempo e dinheiro são escassos e existe um limite de quanto o consumidor médio está disposto a gastar. Em um cenário assim, uma saída seria as empresas começarem a olhar fora do seu próprio cercadinho, passando a olhar com mais carinho outras plataformas - dependendo do jogo, até mesmo plataformas concorrentes (Call of Duty e Minecraft no PlayStation/Nintendo, Destiny no
Xbox, etc.). Isso, claro, além de explorar novos mercados, como PC e cloud que Microsoft e Sony estão fazendo atualmente.